Abaixo temos a descricao desta sub-raça até a morte de José, o conhecido governador do Egito na época de 1600 a.C. Em outro link continuaremos a partir de Moisés.
Conforme explicado por Antonio Gasparetto Junior:
“Semita é o termo que designa um conjunto linguístico composto por vários povos. A origem da palavra Semita está na Bíblia, mais precisamente no livro do
Gênesis quando se trata da história de Noé. Nas escrituras
judaicas, um dos filhos de Noé era chamado Sem, o que é uma versão
grega para o nome hebraico Shem. A derivação do nome de tal filho
de Noé, Semita, passou a identificar um conjunto de povos que possuem traços
culturais comuns.
Vejam que estamos falando de Noé novamente. Cabe aqui estruturarmos
conforme a Biblia a descendência de Adao para melhor visualizarmos o inicio da
civilização judaica:
E na Biblia Sagrada temos:
“1. Estas, pois, são as gerações dos filhos de Noé: Sem, Cão e Jafé; e nasceram-lhes filhos
depois do dilúvio.
2. Os filhos de
Jafé são: Gomer, Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tiras.
3. E os filhos de Gomer são: Asquenaz, Rifate e
Togarma.
4. E os filhos de Javã são: Elisá, Társis, Quitim e
Dodanim.
5. Por estes foram repartidas as ilhas dos gentios[1] nas suas terras, cada
qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, entre as suas nações.
6. E os filhos
de Cão são: Cusf, Mizraim, Pute e Canaã.
7. E os filhos de Cusf são: Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá
e Sabtecá; e os filhos de Raamá: Sebá e Dedã.
8. E Cusf gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso
na terra.
9. E este foi poderoso caçador diante da face do
Senhor; por isso se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor.
10. E o princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar.”
10. E o princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar.”
Biblia Sagrada, Gênesis 10:1-10
Fonte:https://blogaultimatrombeta.wordpress.com/2015/08/31/daniel-e-a-babilonia-um-estudo-para-o-tempo-do-fim/
“11. Desta mesma terra saiu à Assíria e edificou a
Nínive, Reobote-Ir, Calá,
12.E Resen, entre Nínive e Calá (esta é a grande
cidade).”
Biblia Sagrada, Gênesis 10:11-12
Fonte:
http://slideplayer.com.br/slide/3197414/
“13. E Mizraim[2] gerou a Ludim, a
Anamim, a Leabim, a Naftuim,
14. A Patrusim e a Casluim (donde saíram os filisteus) e a Caftorim.”
14. A Patrusim e a Casluim (donde saíram os filisteus) e a Caftorim.”
Biblia Sagrada, Gênesis 10:13-14
Fonte: Wikipedia
Apesar de
a Biblia mencionar que os filisteus se originaram de Casluim, a teoria mais
aceita cientificamente baseia-se na hipótese de que se tratava de um
grupo indo-europeu que
conviveu durante séculos com os povos semitas da região
conhecida como Palestina.
Conforme
achado no Wikipedia, a primeira notícia que se tem sobre os filisteus surge de
relatos egípcios sobre
os "Povos
do Mar", isto é, levas de migrantes que vieram por mar para o atual
Egito. As crônicas egípcias registram que, entre estes povos, encontravam-se os
filisteus (peleset[3]),
mas havia ainda outros.
Esses
"povos do mar", após várias batalhas marítimas, foram derrotados
pelos egípcios sob o comando de Ramsés III. Por
fim, foram obrigados a buscar terras mais a leste na região costeira onde era
Canaã. Lá, fundaram cinco cidades: Asdode, Ascalão, Ecrom, Gaza e, a maior
delas, Gate.
“Canaã é o cenário da parte inicial da história
de Israel. Ao norte, o país faceia montanhas cobertas por neve no inverno; ao
sul, deserto causticante, que se estende sob um sol implacável até o Mar
Vermelho; a oeste, as ondas e a brisa do Mediterrâneo; a leste, o Rio Jordão,
antes uma minúscula barreira frente a outro deserto do que potente meio de
comunicação como o são os rios navegáveis. Ele nasce no Lago de Tiberíades,
antigamente chamado Mar da Galiléia, e desemboca no Mar Morto, 400 metros
abaixo do nível do mar, ponto mais baixo do planeta Terra. Do Mediterrâneo ao
Jordão são aproximadamente 80 quilômetros (São Paulo-Santos), e uns 450
quilometros vão do sul ao norte (São Paulo-Rio). No meio, morros aprazíveis e
vales verdejantes, desde que a chuva ajude e os habitantes não negligenciem o
trabalho”.
O
país é habitado desde tempos pré-históricos. Perto do Lago de Tiberíades e em
cavernas próximas a Haifa, arqueólogos encontraram fragmentos de crânios
datados da Era Paleolítica (15.000 a.C). Mas a cortina da História propriamente
só se abre sobre Canaã por volta do terceiro milênio. A partir daí, as
superpotências da época brigam pelo domínio sobre a pequena faixa de terra.”
Uma história do povo judeu, Hans Borger
Durante o
período em que viveram nesta região, conhecida como a Pentápolis Filisteia,
quase sempre estiveram em guerra com seus inimigos hebreus; dos quais, aliás,
são oriundas a maioria das informações sobre aquele povo.
Pesquisas
atuais revelam o elevado grau de sofisticação na produção de artefatos de metal
e de outros materiais deste povo. Graças a seu avançado estágio de trabalho em
metalurgia, quase sempre quando os Filisteus iam a guerra contra os Hebreus,
seus exércitos eram vitoriosos.
Esse
povo, sendo de origem indo-europeia, possuía uma cultura e costumes bem
diversos dos demais povos da região. Os hebreus, em particular, os achavam
"bárbaros incivilizados". O costume filisteu de comer porcos e de não
realizar a circuncisão, por
exemplo, em muito deve ter contribuído para as opiniões negativas.
“Na Palestina, o início do terceiro milênio era um
tempo de grande desenvolvimento urbano e as cidades, embora pequenas, eram bem
construídas e bem fortificadas, como demonstram as escavações feitas em Jericó,
Meguido e alhures. A população era predominantemente cananéia (um povo semita).
É provável que a religião Cananéia já estivesse estabelecida como nós a
conhecemos da Bíblia e dos textos de Ras Shamra[4] do século XIV. Não
existem inscrições palestinenses desse milênio (...).
Politicamente, Canaã era uma colcha de retalhos de
pequenas cidades-estado sem uma autoridade central. Durante o período da dominação
egípcia, estas cidades eram vassalas do Egito; quando afrouxou o controle
egípcio, elas ficaram à mercê dos invasores. Culturalmente, os cananeus eram
avançados; mais notável é o desenvolvimento da escrita entre eles. Pelo fim do
terceiro milênio, tinha sido desenvolvida em Biblos uma ortografia silábica e
foram também os cananeus que inventaram o alfabeto linear que é o antepassado
do nosso. (...)
A religião cananéia era essencialmente um culto da
fertilidade. O cabeça do panteão cananeu era El, mas a principal divindade em
atividade era Baal (Senhor). As divindades femininas, variadamente chamadas de
Asherah, Astarte, Anat, representavam o princípio feminino no culto da fertilidade.
Elementos centrais no mito cananeu eram a morte e resurreição de Baal,
correspondentes à morte e ressurreição anuais da natureza.”
Chave para a Bíblia, Wilfrid John Harrington
15.E Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e a Hete;
16.E ao jebuseu, ao amorreu, ao girgaseu,
17. E ao heveu, ao arqueu, ao sineu
18.E ao arvadeu, ao zemareu, e ao hamateu, e depois se
espalharam as famílias dos cananeus[5].”
Biblia Sagrada, Gênesis 10:15-18
Jebuseu -> tribo cananeia que viviam
em Jerusalém (cidade
que haviam fundado) antes da sua ocupação pelo rei Davi em 1003 a.C.
Biblia Sagrada, 1 Crônicas 11:4,5
“E
partiu Davi e todo o Israel para Jerusalém, que é Jebus; porque ali estavam os
jebuseus, habitantes da terra.
E disseram os habitantes de Jebus a Davi: Tu não entrarás aqui. Porém Davi ganhou a fortaleza de Sião, que é a cidade de Davi.”
E disseram os habitantes de Jebus a Davi: Tu não entrarás aqui. Porém Davi ganhou a fortaleza de Sião, que é a cidade de Davi.”
Biblia Sagrada, 1 Crônicas 11:4,5
Amorreu -> Habitantes
das montanhas, serranos. No espaço que decorreu entre a ida de Jacó para o
Egito e o Êxodo eles tinham-se separado dos cananeus, estabelecendo-se
fortemente em Jerusalém, Hebrom, e outros lugares importantes ao sul da
Palestina.
Mais
tarde, encontramos os cinco chefes ou reis dos amorreus disputando a Josué o território
ao ocidente do rio Jordão. O povo amorreu mostrou sempre ser gente audaciosa,
revelando caráter de guerreiros montanheses.
Girgaseu-> viveram ao
leste do rio
Jordão e do mar da Galileia, e foram
uma das tribos cananitas na terra de Canaã, que, posteriormente viria se tornar
o reino de Israel,
com Josué liderando
os israelitas. Segundo estudos de Harold Hemenway, os girgaseus foram
dispersos da Palestina e dessa forma moveram para a África, mais especificamente
em Cartago[6] (fundada pelos fenícios), onde
encontram-se frequentes nomes pessoais como "Grgshy,"
"Grgsh," e "Grgshm" nos textos púnicos, que não escreviam
as vogais.
Outro
grupo de girgaseus deve ter se tornado os gargarianos que migraram para a região do Cáucaso[7] (segundo Estrabão) e então
nomearam a Geórgia.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cáucaso
Heveu-> Gênesis 34 descreve
os heveus como os governantes da região de Siquém.
Arqueu -> inicialmente
habitaram nos arredores do Monte Líbano. Eles
foram associados com os fenícios (descendentes
de Sidom) e formaram
parte das primeiras gerações fenícias.
Sineu -> Acredita-se que os sineus fossem originários
de Zim, uma
cidade da costa ao norte da Fenícia. Os
sineus não foram uma das tribos cananitas avistadas por Josué, com ordem divina para
destruição.
Arvadeu -> Membro da família descendente de Cã e que
evidentemente habitou Arvade, uma ilha ao largo da costa setentrional da Síria.
A única outra menção deles ocorre na referência de Ezequiel a arvadeus como
exímios marujos e valentes soldados para Tiro.
Zemareu -> os zemareus se estabeleceram ao longo da
costa no norte da Fenícia. Segundo uma emenda, Ezequiel 27:8 menciona
“homens experientes [os mais hábeis; os sábios] de Semer”, que alguns sugerem
ser a cidade dos zemareus e provisoriamente identificam com Tell Kazel, a uns
35 km ao nordeste de Trípoli. Todavia, o texto hebraico reza aqui: “Teus
sábios [peritos], ó Tiro.” Indicando uma localização diferente, outros relacionam
os zemareus com Sumra, uma cidade litorânea entre Trípoli e Arvade.
Hamateu -> Os descendentes de Hamate foram conhecidos
como "hamateus", ou
ainda, "hamatitas" e habitaram a antiga cidade de Hamate, atual
cidade de Hama, na
Síria.
Fonte:
http://www.weather-forecast.com/locations/Tripoli
“E foi o termo dos cananeus desde Sidom, indo para Gerar, até Gaza; indo para Sodoma e Gomorra, Admá e Zeboim, até Lasa.”
Biblia Sagrada, Gênesis 10:19
Fonte: https://jesusreigns.files.wordpress.com/2009/07/canaan-in-old-testament-times.jpg
“20.Estes são os filhos de Cão segundo as suas
famílias, segundo as suas línguas, em suas terras, em suas nações.
21. E a Sem nasceram filhos, e ele é o pai de todos os
filhos de Éber, o irmão mais velho de Jafé.
22. Os filhos
de Sem são: Elão, Assur, Arfaxade, Lude e Arã.
23. E os filhos de Arã são: Uz, Hul, Geter e Más.
24. E Arfaxade gerou a Selá; e Selá gerou a Éber.
25. E a Éber nasceram dois filhos: o nome de um foi
Pelegue, porquanto em seus dias se repartiu a terra, e o nome do seu irmão foi
Joctã.
26. E Joctã gerou a Almodá, a Selefe, a Hazarmavé, a
Jerá,
27. A Hadorão, a Usal, a Dicla,
28. A Obal, a Abimael, a Sebá,
29. A Ofir, a Havilá e a Jobabe; todos estes foram
filhos de Joctã.
30. E foi a sua habitação desde Messa, indo para
Sefar, montanha do oriente.
31. Estes são os filhos de Sem segundo as suas
famílias, segundo as suas línguas, nas suas terras, segundo as suas nações.
32.Estas são as famílias dos filhos de Noé segundo as
suas gerações, nas suas nações; e destes foram divididas as nações na terra
depois do dilúvio.”
Biblia Sagrada, Gênesis 10:20-32
Fonte: http://tempocomapalavra.blogspot.com.br/2013/08/genesis-10.html
TORRE DE BABEL
“E era toda a terra duma
mesma língua e duma mesma fala.
E aconteceu que, partindo eles do oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali.
E aconteceu que, partindo eles do oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali.
E disseram uns aos
outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra,
e o betume por cal.
E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
Então desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;
E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
Então desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;
E o Senhor disse: Eis que
o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e
agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.
Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.
Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.
Assim o Senhor os
espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade.
Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a
língua de toda a terra, e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a
terra.”
Bíblia Sagrada, Gênesis 11:1-9
Gasparetto
nos explica que “a torre teria sido
construída pelos descendentes de Noé na época em que o mundo inteiro falava
apenas uma língua. Supostamente, a localização da Torre de Babel seria entre os
rios Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia. A soberba dos homens em se empenharem na empreitada de alcançar o
mundo dos deuses teria causado a fúria de Deus, que, em forma de castigo, teria
causado uma grande ventania para derrubar a torre e espalhado as pessoas sobre
a Terra com idiomas diferentes, para confundi-las. Por esse motivo, o mito é
entendido hoje como uma tentativa dos antepassados de se explicar a existência
de tantas línguas no mundo. (Na bíblia nada é dito sobre Deus ter destruído a
torre com um grande vento, tal idéia é proveniente de relatos no Livro dos
Jubileus, em Cornelius Alezandre, Abydenus, Flávio Josefo e
Oráculos Silibinos.)
No entanto, há vários estudos que
tentam provar de alguma forma a existência de tal torre. O mito provavelmente é
inspirado na torre do templo de Marduk, que em hebraico é Babel e
significa “porta de Deus”. No sul da Mesopotâmia há realmente restos de torres
que fazem alusão à Torre de Babel da bíblia.
Babel era a capital do Império
Babilônico, foi muito rica e poderosa, pois
representava um centro político, militar, cultural e econômico do mundo antigo,
recebendo imigrantes de todas as partes. Grande parte dos arqueólogos faz a conexão da Torre de Babel com a queda do templo-torre
de Etemananki, na Babilônia, que mais tarde seria reconstruído por
Nabopolosar e Nabucodonosor II. Esta seria uma construção piramidal escalonada
que integraria a construção de grandes torres-templo na Suméria, chamadas de zigurates.
Os zigurates representam
as maiores construções religiosas construídas, funcionavam como portões para a
vinda de deuses à Terra. Essa crença esteve presente em muitas civilizações
desde os primórdios da história.”
POVO CANANEU
POVO CANANEU
“No fim do terceiro milênio, a
Palestina sofreu o impacto da invasão de povos seminômades, durante a qual a
maioria das cidades cananéias foram destruídas; o século XX foi o período de
maior confusão. Embora os recém-chegados se estabelecessem na Palestina, o país
não foi totalmente ocupado, enquanto, no sul da Transjordânia, a ocupação sedentária
cessou completamente. Os recém-chegados eram parte de um povo semita chamado de
amoritas.
(...) Pelo século XVIII, quase todo
o Estado na Mesopotâmia era governado por reis amoritas. Eles tinham adotado a
cultura suméria e acadiana e escreviam em acádico. Até a metade daquele século,
havia rivalidade entre as cidades-estado da Baixa Mesopotâmia: Isin, Larsa,
Mari, Babilônia e Elã.”
Chave para a Bíblia, Wifrid John Harrington
Fonte:http://betoabram.blogspot.com.br/2015/08/diga-cisjordania-e-pense-no-oriente.html
POVOS SEMITAS
Continuando a explicacao de Gasparetto sobre os semitas, temos que eles “tiveram origem no Oriente Médio, onde ocuparam vastas regiões indo do Mar Vermelho até o planalto iraniano. São povos típicos de ambientes com clima seco, o que os caracteriza pelas práticas do pastoreio e do nomadismo. Esses antigos povos identificados pela fala semítica envolve os arameus, assírios, babilônios, sírios, hebreus, fenícios e caldeus.”
Continuando a explicacao de Gasparetto sobre os semitas, temos que eles “tiveram origem no Oriente Médio, onde ocuparam vastas regiões indo do Mar Vermelho até o planalto iraniano. São povos típicos de ambientes com clima seco, o que os caracteriza pelas práticas do pastoreio e do nomadismo. Esses antigos povos identificados pela fala semítica envolve os arameus, assírios, babilônios, sírios, hebreus, fenícios e caldeus.”
a) arameus – Na Wikipedia temos que para alguns historiadores, o
termo arameu refere-se aos descendentes semitas de Arã, filho de Sem, que podiam ser
encontrados na região da Mesopotâmia e
que falavam o próprio idioma - o aramaico. Segundo o ponto de
vista bíblico, o nome de Uz, um dos quatro filhos de Arã, seria aplicado à área
do deserto da Arábia, ao lado
da Terra Prometida, chegando aos limites do estreito de Edem.
“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e
este era homem sincero, reto e temente a Deus, e desviava-se do mal.”
Biblia Sagrada, Jó 01:01
Fonte:
http://cursodeteologiaibc10.blogspot.com.br/2011/05/enciclopedia-geral-ibc.html
“10. No Éden nascia um rio que irrigava o jardim, e
depois se dividia em quatro.
11. O nome do primeiro é Pisom. Ele percorre toda a
terra de Havilá, onde existe ouro.
12. O ouro daquela terra é excelente; lá também
existem o bdélio e a pedra de ônix.
13. O segundo, que percorre toda a terra de Cuxe, é o
Giom.
14. O terceiro, que corre pelo lado leste da Assíria,
é o Tigre. E o quarto rio é o Eufrates.
15. O Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden
para cuidar dele e cultivá-lo.”
Biblia Sagrada,
Genesis 02:10-15
Os
arameus, estabelecidos também em muitos outros pontos da Ásia, apoderaram-se do
norte da Síria; e a região que ocupavam, compreendia duas partes: a Arameía do
norte, cuja principal cidade era Carquemis a
Arameía do Sul, que tinha por centro Damasco. Carquemis era a estação predileta
dos comerciantes, e tornou-se importante pra época. Dizemos que nela está um
número notável de cidades com grande significação, isto é, as mais ricas
cidades da Síria.
Fonte:
https://atlasdelabiblia.wordpress.com/babilonia/
“Foram tribos nômades da antiguidade
que se estabeleceram na fértil região da Mesopotâmia, os arameus exerceram ali
importante papel político, e sua língua, o aramaico, difundiu-se por vastos
territórios, sendo adotada por outros povos. Os arameus compunham
um conjunto de tribos nômades que, entre os séculos XI e VIII a.C., partiu de
um oásis no deserto sírio e instalou-se em Aram, uma extensa região na Síria
setentrional. No mesmo período, algumas dessas tribos dominaram grandes áreas
da Mesopotâmia. A primeira referência a eles ocorreu em inscrições do rei
assírio Tiglate Pileser I, no século XI a.C., que afirmava tê-los combatido em
28 campanhas. No final desse século os arameus fundaram o estado de Bit Adini
nos dois lados do rio Eufrates, abaixo da cidade de Carquemish, e ocuparam
áreas na Anatólia, na Síria setentrional e na região do Antilíbano, inclusive
Damasco. Por volta de 1030 a.C., uma coalizão de arameus da Mesopotâmia atacou
Israel, mas foi derrotada pelo rei Davi. Além de ocupar a Síria, as tribos
araméias estenderam-se ao longo do médio e baixo Eufrates, junto ao médio Tigre
e, para leste, até a Babilônia, onde um usurpador arameu foi coroado rei. Por
volta do século IX toda a área compreendida entre a Babilônia e a costa
mediterrânea era dominada pelos membros dessas tribos, mencionados na Bíblia
como caldeus, nome de uma delas. A Assíria, praticamente cercada pelos arameus,
reagiu sob a liderança de Assurnasirpal II e conseguiu subjugar um dos reinos
arameus a oeste.
Em 856 a.C. o rei assírio Salmanazar III anexou Bit Adini e, em 853, travou batalha contra os exércitos de Hamat, Aram, Fenícia e Israel. Embora a batalha terminasse sem vencedores, em 838 Salmanazar conseguiu anexar as regiões dominadas pelas tribos no médio Eufrates.
Durante um século prosseguiram as guerras intermitentes entre Israel e Damasco. Em 740 a.C. o assírio Tiglate Pileser III capturou Arpad, o centro da resistência araméia na Síria setentrional, derrotou Samaria em 734 e Damasco em 732. A destruição de Hamat pelo assírio Sargão II, em 720 a.C. pôs fim aos reinos arameus do oeste.
Os arameus instalados junto ao baixo Tigre conseguiram manter a independência por mais tempo. De cerca de 722 a 710 a.C., um caldeu, Merodach-Baladan, governou a Babilônia e resistiu aos ataques assírios. Na luta violenta que se seguiu à sua morte os assírios deportaram cerca de 210.000 arameus e, em 689 a.C., arrasaram a Babilônia. Os caldeus, porém, não se submeteram: reconstruíram a Babilônia e em breve a luta se reacendia. Em 626 a.C. um general caldeu, Nebopolassar, proclamou-se rei da Babilônia e uniu-se aos medas e citas para derrotar a Assíria. No novo império babilônico ou caldeu, os arameus, caldeus e babilônios mesclaram-se, tornando-se indistinguíveis.
Sua língua se espalhou para os povos vizinhos. Eles sobreviveram a queda de Ninive (612 aC) e a Babilônia (539 aC) e continuou a ser a língua oficial do império Persa (538-331 aC).
O aramaico, língua semítica falada
pelos arameus, aproxima-se do hebraico e do fenício, mas apresenta semelhanças
com o árabe. Adotava o alfabeto fenício e sua inscrição mais antiga foi
encontrada em um altar do século X ou IX a.C. Na Síria descobriram-se muitas
inscrições que datam dos séculos IX e VIII a.C., quando se empregava o aramaico
para fins religiosos ou oficiais. Por volta do século VIII já existiam
dialetos, mas uma forma geral, amplamente utilizada pelas pessoas instruídas,
era aceita pelos próprios assírios quase como uma segunda língua oficial. As
deportações em massa promovidas pelos assírios e o uso do aramaico como língua
franca pelos mercadores babilônicos serviram para difundi-lo. No período
neobabilônio, seu uso era geral na Mesopotâmia. Durante o império persa, do
século VI ao século IV a.C., o "aramaico imperial" era oficialmente
empregado do Egito à Índia.
Alguns livros do Velho Testamento, como os de Daniel e de Esdras, foram redigidos em aramaico. Na Palestina, essa continuou a ser a língua comum do povo, com o hebraico reservado a assuntos religiosos ou governamentais e usado pelas classes elevadas. O aramaico era a língua falada por Jesus e pelos apóstolos, e traduções em aramaico circulavam com a Bíblia hebraica.”
Alguns livros do Velho Testamento, como os de Daniel e de Esdras, foram redigidos em aramaico. Na Palestina, essa continuou a ser a língua comum do povo, com o hebraico reservado a assuntos religiosos ou governamentais e usado pelas classes elevadas. O aramaico era a língua falada por Jesus e pelos apóstolos, e traduções em aramaico circulavam com a Bíblia hebraica.”
http://povosdaantiguidade.blogspot.com.br/2009/12/arameus.html
b) assírios - As origens dos povos
assírios estão associadas aos povos semitas que viviam na região do
Cáucaso e que migraram para o planalto de Assur, na Alta Mesopotâmia.
Os assírios estabeleceram-se nessa região, que hoje compreende o norte do atual
Iraque, por volta do ano 2.400 a.C., período em que fundaram a cidade
de Assur – em homenagem ao deus de mesmo nome —, formando um dos mais
importantes impérios da Mesopotâmia.
“Mari e Assíria eram os rivais em
luta na Alta Mesopotâmia. Finalmente, Mari emergiu como a cidade-estado
dominante naquela região e, durante meio século (1750-1700 a.C.) permaneceu
como um dos maiores poderes da época. (...) Seu povo era constituído de semitas
do noroeste que tinham adotado a cultura acadiana e que falavam uma língua
aparentada com aquela dos ancestrais de Israel.”
Chave para a Bíblia, Wifrid John Harrington
Entretanto,
o império assírio só se ergueu efetivamente por volta de 1.300 a.C. e perdurou
até 612 a.C., legando à história das civilizações que se desenvolveram no
Oriente Médio várias características, como sua “máquina de guerra”.
A chamada “máquina de guerra” dos assírios compreendia a formação do provável primeiro exército organizado da História, isto é, um exército que devia sua eficiência à sua organização funcional, que se dava entre arqueiros, lanceiros, carros de combate e cavalaria. Foi através de seu exército que os assírios conseguiram submeter várias das civilizações da Mesopotâmia ao seu jugo.
A chamada “máquina de guerra” dos assírios compreendia a formação do provável primeiro exército organizado da História, isto é, um exército que devia sua eficiência à sua organização funcional, que se dava entre arqueiros, lanceiros, carros de combate e cavalaria. Foi através de seu exército que os assírios conseguiram submeter várias das civilizações da Mesopotâmia ao seu jugo.
Além
da eficiência, o exército assírio é também lembrado pela extrema crueldade. A
tortura, o empalamento, a decapitação, as amputações e o esfolamento faziam
parte dos procedimentos comuns dos soldados assírios em relação aos seus
adversários. Era através desse terror empreendido pelos métodos cruéis que os
assírios impunham seu poder sobre os outros povos mesopotâmicos.
O rei mais importante dos assírios
foi Assurbanipal, que governou de 668 a 626 a.C. Foi Assurbanipal que
organizou a famosa biblioteca de Nínive, uma das principais cidades da Mesopotâmia,
que chegou a contar com aproximadamente 22 mil plaquetas de argila. (Me.
Cláudio Fernandes)
“Na biblioteca real que Assurbanipal legou à
posteridade, existem centenas de tábuas de argila glorificando suas conquistas.
Descrevem em linguagem explícita o que o rei fazia com os povos subjugados:
“Esfolei-os vivos e com suas peles revesti meus palácios, empalei-os em cima de
estacas, cortei seus membros e dei-os de comer aos porcos e aos lobos,
queimei-os vivos aos milhares e suas línguas arranquei deles vivos para maior
alegria dos deuses. (...)
O repentino surto imperial da
Assíria sob Tiglatpilezer III é um desses rompantes de força, desalmado e
cruel, movido pela pura ânsia de conquista e o prazer de infligir dor.”
Uma história do povo judeu, Hans Borger
“Assuretililani (632-629 a.C.) teve
um curto reinado e sucedeu-lhe Sinsariscun (629-612 a.C.). Em 626 a.C., o
príncipe caldeu Nabopolassar tomou posse da Babilônia. Isso foi o começo do
império Neo-Babilônico (...). Os assírios, sob Assurballit I (612 – 606 a.C.),
fizeram uma última parada, em Haram, mas em 610 a.C. foram expulsos e o rei
fugiu, com o remanescente de suas forças, para o ocidente do Eufrates.
Nesse ínterim, o Egito interveio.
Psamético I achou que era prudente manter dois poderes rivais na Mesopotâmia e
interveio ao lado da Assíria; algumas forças egípcias foram mandadas em 616
a.C. (...) Por volta de 606 a.C. o Imperio Assírio chegou definitivamente ao
fim, e em 605 a.C., Nabucodonosor cruzou o rio e derrotou esmagadoramente os
egícios em Carquemis; noticias da morte do seu pai impediram-no de explorar ao
máximo seu sucesso”.
Chave para a Biblia, Wilfrid J
Harrington
Fonte: http://seafoodnet.info/?k=Kingdoms+of+Iran++The+History+Files
c) babilônios – Por volta de 1900 a.C., um novo processo de invasão territorial dizimou
a dominação dos sumérios e acádios na região mesopotâmica. Dessa vez, os
amoritas, povo oriundo da região sul do deserto árabe, fundaram uma nova
civilização que tinha a Babilônia como sua cidade principal. Somente no século
XVIII o rei babilônico Hamurábi (1728-1686 a.C.) conseguiu pacificar a região e
instituir o Primeiro Império Babilônico.
Sob o
seu comando, a cidade da Babilônia se transformou em um dos mais prósperos e
importantes centros urbanos de toda a Antiguidade. Tal importância pode até
mesmo ser conferida na Bíblia, onde ocorre uma longa menção ao zigurate de
Babel, construído em homenagem ao deus Marduk. De fato, são várias as
construções, estátuas e obras que nos remetem aos tempos áureos desta
civilização. Além
de promover a unificação dos territórios mesopotâmicos, o rei Hamurábi também
foi imprescindível na elaboração do mais antigo código de leis escrito do
mundo. O chamado Código de Hamurábi era conhecido por seus vários artigos que
tratavam de crimes domésticos, comerciais, o direito de herança, falsas
acusações e preservação das propriedades.
A
inspiração necessária para que esse conjunto de leis escritas fosse elaborado
repousa na antiga Lei de Talião, que privilegia o princípio do “olho por olho,
dente por dente”. Apesar desta influência, as distinções presentes na sociedade
babilônica também eram levadas em consideração. Com isso, o rigor das punições
dirigidas a um escravo não era o mesmo imposto a um comerciante.
O código de Hamurábi foi baseado numa longa tradição
legal representada pelos códigos de Ur-nammu (terceira dinastia de Ur, 2060
-1950 a.C., o mais antigo código de leis que possuímos), Lipit-Ishtar
(sumeriano, da cidade de Isin) e Eshunna (escrito em acadiano). Estes dois
últimos revelam notáveis semelhanças com o Código da Aliança/Leis do Pentateuco
(Ex 21-23). (fonte: Chave para a Bíblia, Wifrid John Harrington)
Mesmo
promovendo tantas conquistas e construindo um Estado bastante organizado, os
babilônicos não conseguiram resistir a uma onda de invasões que aconteceu após
o governo de Hamurábi. Ao mesmo tempo em que os hititas e cassitas tomavam parcelas do domínio babilônico, outras
revoltas que se desenvolviam internamente acabaram abrindo espaço para a
hegemonia dos reinos rivais.
“Nos
séculos XVII e XVI a.C., um novo povo, os hurritas[8],
pressionavam pelo norte; pela metade do segundo milênio, eles tinham ganho o
controle da Alta Mesopotâmia e do norte da Síria, enquanto a própria Babilonia
se desintegrava internamente. (...) Contudo, não foram os hurritas, mas um rei
hitita, numa arrojada expedição da Ásia Menor, que (cerca de 1530 a.C.) saqueou
Babilonia e encerrou a primeira dinastia. Durante algum tempo o reino de
Mitanni, de população predominantemente hurrita, manteve a posição de liderança
na Alta Mesopotamia. Ele sobreviveu a um choque com o Egito no início do século
XV, mas finalmente foi vencido pelos hititas no século XIV. A Assíria, que
tinha sido vassala de Mitanni, agora, sob Assur-uballit I, tornou-se o poder
dominante na Alta Mesopotâmia.”
Chave
para a Bíblia, Wifrid John Harrington
Entre
os anos de 1300 e 600 a.C., os mesopotâmicos assistiram a dominação assíria,
marcada pela violência de sua poderosa engrenagem militar. Por volta de 612
a.C., a sublevação dos povos dominados e a ação invasora dos amoritas e caldeus instituíram o fim do
Império Assírio e a organização do Segundo Império Babilônico, também conhecido
como Império Neobabilônico.
Nesse
novo contexto, podemos destacar a ação do Imperador Nabucodonosor, que reinou
entre os anos de 612 e 539 a.C.. Durante o seu governo, a civilização
babilônica vivenciou o auge do desenvolvimento arquitetônico, representado pela
construção das muralhas que protegiam a cidade, os luxuosos palácios e os
Jardins Suspensos da Babilônia, admirado como uma das Sete Maravilhas do Mundo
Antigo.
O
regime de Nabucodonosor também ficou conhecido pelo estabelecimento de novas
conquistas territoriais, entre as quais se destacam a região sul da Palestina e
as fronteiras setentrionais do Egito. Após este governo, os domínios babilônicos
foram paulatinamente conquistados pelos persas, que eram comandados pela batuta
política e militar do rei Ciro I.”
Rainer Sousa
Sumérios
e Acádios: Os Sumérios, como já vimos anteriormente, descendentes dos atlantes,
foram os criadores da civilização na Baixa Mesopotâmia, no quarto milênio antes
de Cristo.
“Eles inventaram a escrita cuneiforme, fizeram
grandes progressos no comércio e desenvolveram uma cultura notavelmente alta.
No terceiro milênio (2800-2360 a.C.), nós os encontramos estabelecidos num
sistema de cidades-estado. A religião era altamente organizada e os escribas do
templo produziram um vasto corpo de
literatura; a maior parte das epopéias e mitos que conhecemos nas versões
assírias e babilônicas receberam forma escrita pela primeira vez através dos
sumérios.
Os
acadianos, um povo semita, habitaram a Mesopotâmia ao mesmo tempo que os
sumérios. Eles sucederam à cultura e religião sumérias e as adaptaram, e,
embora sua língua fosse completamente diferente, tomaram eles dos sumérios a
escrita silábica cuneiforme. Finalmente, um acadiano, Sargão, tomou o poder e
fundou um império que durou mais de um século ( de 2360 a 2180 a.C.)”
Chave para a Bíblia, Wifrid John Harrington
d)
sírios - A Síria possui uma história muito
antiga, desde os arameus e assírios, marcada fortemente pela influência e rivalidade da Mesopotâmia e Egito. Depois de ser ocupada pelos persas, a Síria foi conquistada por Alexandre III da Macedónia. No período helenístico passou a ser centro do reino dos selêucidas[9] e se converteu em uma província romana no século I a.C.. Grandes cidades se desenvolveram nessa região
como a mítica Palmira, uma das mais originais e descanso
de caravanas.
Fonte:
Wikipedia
e)
hebreus - foram um povo semítico da região do Levante, localizado no Oriente Médio. Acredita-se que, originalmente,
os hebreus chamavam a si mesmos de israelitas, embora esse termo tenha caído em desuso após
a segunda metade do século X a.C. As origens dos povos hebreus, de acordo com a
história de gênesis, são situadas na mesopotâmia (a cidade de Ur).
Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com.br/2014/09/entenda-o-que-e-o-levante-qual-objetivo.html
f)
fenícios - Os fenícios, chamados sidônios[10]
no Antigo Testamento e fenícios pelo poeta Homero, eram um povo de língua
semítica, ligado aos cananeus da antiga Palestina. Fundaram as primeiras
povoações na costa mediterrânea por volta de 2500 a.C. No começo de sua
história desenvolveram-se sob a influência das culturas suméria e acádia da
vizinha Babilônia. Por volta de 1800 a.C., o Egito, que começava a formar um
império no Oriente Médio, invadiu e controlou a Fenícia, controlando-a até
cerca de 1400 a.C. Por volta de 1100 a.C. os fenícios tornaram-se independentes
do Egito e converteram-se nos melhores comerciantes e marinheiros do mundo
clássico.
Fonte: laifi (Elizabeth Demarco)
g)
caldeus - A Caldeia foi uma
nação semítica que existiu entre o final do século X (ou
início do IX) e meados do século VI AC, após o qual ela e seu povo foram
absorvidos e assimilados à Babilônia. Estava localizada na região no sul
da Mesopotâmia, principalmente na margem oriental
do rio Eufrates. Muitas vezes o termo Caldeia é
usado para se referir a toda a planície mesopotâmica.
Gasparetto nos explica que “o passar
do tempo apresentou diversos desafios aos povos semitas, que precisaram migrar
em busca de melhores condições ou de sobrevivência. A grande expansão semita no
mundo se deu através dos povos árabes em consequência da criação do Islamismo, datando do século VII. O reverenciado profeta muçulmano Maomé
conseguiu unir diversas linhagens dos povos árabes em forma pacífica sob os
dogmas da religião Islâmica. Com a nova configuração apresentada, esses fiéis
se lançaram em conquista de um novo mundo, conquistando regiões da Espanha até
o Oceano
Pacífico. Todavia o poderio desses povos que marcou um
extenso império acabou se subdividindo em diversos estados em razão de
conflitos, sobretudo, com cristãos e turcos. Os árabes, em várias ocasiões,
acabaram submetidos a outros poderes.
Os Semitas estão
intimamente ligados com a origem das três grandes religiões monoteístas no
mundo: o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo. A religião judaica nasceu
entre os povos hebreus, no
Mediterrâneo, durante os conflitos entre cananeus
e moabitas. Os judeus também se espalharam pelo mundo muito em razão da invasão dos
povos romanos no século I da era cristã. Essa grande dispersão que se deu é
reconhecida como a Diáspora Judaica, que resultou na formação de grupos de
judeus pelo mundo e no estabelecimento de novos contatos culturais. Assim sendo,
as características originais mantiveram-se mais forte apenas entre os grupos
que permaneceram no continente asiático.”
h)
cananeus - Eram os habitantes do
reino antigo de Canaã, situado no Oriente Médio, correspondendo aproximadamente ao território de Israel nos dias de hoje.
i)
Moabitas - povo nômade que se estabeleceu a leste do Mar Morto por volta do século XIII a.C., na região que mais
tarde seria chamada de Moabe. Eram aparentados com os hebreus, com os quais tiveram vários conflitos. Segundo a Biblia (Gênesis 19.30-38), deu-se origem o
povo moabita através de um incesto, promovido pela filha mais velha de Ló, sobrinho de Abraão, logo após a destruição de Sodoma e Gomorra. Depois de ser tirado de Sodoma
pelos anjos, Ló não achou mais lugar para viver nas cidades, especialmente Zoar, e foi-se para as montanhas e habitou em uma caverna. Sua filha mais
velha em uma conversa com a sua irmã mais nova, disse que o pai, Ló, já era
homem velho e não havia nenhum outro filho homem para dar continuidade na
linhagem do pai, coisa que o povo da época, levava muito a sério. Elas
embebedaram o pai e as conceberam cada uma, um filho do próprio pai. A mais
velha gerou Moabe, patriarca do povo moabita e a mais nova gerou Ben-Ami, patriarca do povo de Amom, os amonitas.
j) Judeus - grupo étnico e religioso originado nas Tribos de
Israel ou hebreus do Antigo
Oriente. A palavra "judeu" originalmente era
usada para designar aos filhos de Judá, filho de Jacó, posteriormente foi
designado aos nascidos na Judeia. Depois da libertação do cativeiro da Babilônia, os hebreus começaram a ser chamados de
judeus. A origem dos judeus é tradicionalmente datada para
aproximadamente 2000 a.C na Mesopotâmia, quando a destruição de Ur e da Caldeia forçou a população a imigrar para outros lugares. A família
de Abraão estava entre aqueles que
estavam imigrando para a Assíria.
k) Medas - Os medos foram uma das tribos de origem ariana, do tronco jafético e evidentemente descendentes de Madai, filho de
Jafé, que migraram da Ásia Central para o planalto
Iraniano durante a Antiguidade. Evidências arqueológicas e outras são encaradas como indicando sua
presença no planalto iraniano a partir de aproximadamente meados do segundo
milênio a.C. No final do século VII a.C. fundaram o Império Medo centrado na cidade de Ecbátana. Sua língua pertencia ao tronco indo-europeu. Em termos de raça, língua e religião estavam relacionados com os Persas
Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Império_Medo
l) Citas - antigo povo Iraniano de pastores
nômades equestres que por toda
a Antiguidade Clássica dominaram a estepe pôntico-cáspia, conhecida à época como Cítia. Na Antiguidade Tardia os sármatas, povo com o qual os
citas tinham forte parentesco, acabaram por dominar a região. A maior parte das
informações que perduraram a respeito dos citas vem do historiador grego Heródoto, que os descreveu em sua obra Histórias (século V a.C.) e pelos achados arqueológicos, como as belas obras em ouro encontradas nos kurgans (mamoas) na Ucrânia e sul da Rússia.
m) Persas - A identidade persa, pelo
menos em termos linguísticos, remonta aos arianos indo-europeus, que teriam chegado a
partes do Grande Irã por volta de 2000 - 1 500 a.C.. Ao redor de 550
a.C., a partir da província de Fars, no Irã, os antigos persas espalharam
sua língua e cultura a outras partes
do planalto persa através da
conquista. Eles dominaram e assimilaram outros povos
vizinhos ao seu território ao longo do tempo. Este processo de assimilação
continuou diante das invasões dos gregos, árabes, mongóis e turcomanos, e perdurou ao longo
dos tempos islâmicos. Com a desintegração dos últimos impérios persas
das dinastias Afixárida e Cajar, o Afeganistão, juntamente com os territórios do Cáucaso (Azerbaijão), e da Ásia Central tornaram-se independentes do Irã ou foram incorporados ao Império Russo.
“O persa Ciro era o soberano do
pequeno reino de Ansã, no sul do Irã e era vassalo de Astíages, rei dos medos.
Em 555 a.C., ele rebelou-se; por volta de 550 a.C. tinha conquistado Ecbátana,
capital de Astíages, e tinha assumido o controle do Império Medo. Em 546 a.C.,
invadiu a Lídia (ao ocidente da Ásia Menor), então aliada com a Babilonia e o
Egito, e tomou a capital, Sardes. A Lídia foi incorporada ao seu domínio e,
aparentemente, ele tinha o controle da Alta Mesopotâmia. A aliança egípcia não
tinha então nenhuma utilidade e a Babilonia ficou isolada. Contudo, Ciro não
estava com pressa; ele fez campanha militar no oriente e estendeu seu domínio
quase até a Índia. Entao conquistou a Babilonia ao preço de uma única batalha.
(...)
Contudo, a política geral de Ciro
coloca seu benevolente tratamento dos judeus numa perspectiva mais clara, pois
em 538 a.C., primeiro ano de seu reinado na Babilonia, Ciro publicou um édito,
autorizando o retorno dos cativos judeus para Judá e providenciando fundos para
a reconstrução do Templo (Esd 1,2-4;6,3-5). Não é de admirar que o Segundo
Isaías (o desconhecido autor de Is 40-55) tenha pintado, em cores vivas, a vida
desse libertador, o Ungido do Senhor (Is 45,1; cf 44, 28-45, 13; 41,2-3.25).
Havia paz por todo o Império Persa,
mas Ciro foi morto numa campanha militar contra povos nômades além da sua
fronteira oriental. A ele sucedeu seu filho Cambises (530-522 a.C.), que
conquistou o Egito – o qual permaneceu sob controle persa até 401 a.C. (...)
Dario I (522-486 a.C.) (...) não apenas consolidou sua posição, como estendeu
as fronteiras de seu dominio de modo que , sob ele, a Pérsia atingiu o apogeu.
Ele fracassou na Grécia, onde a batalha de Maratona (490 a.C) impediu a sua
tentativa de conquistar aquele país[1].
Dario teve como sucessor seu filho
Xerxes I (486-465 a.C.). A Babilonia rebelou-se e foi destruída. Em 480 a.C.
Xerxes invadiu a Grécia, esmagou os espartanos nas Termópilas e conquistou
Atenas. Contudo, a batalha naval decisiva de Salamina e os subsequentes revezes
militares obrigaram os persas a sair da Europa. Finalmente, Xerxes foi
assassinado e substituído pelo filho mais novo, Artaxerxes I Longimano (465-424
a.C.). (...)
Seu Sucessor, Artaxerxes III Ocos
(358-33 a.C.), vigoroso e cruel, reconquistou o Egito em 342 a.C.. (...) Foi
substituído pelo seu filho Arses (338-336 a.C.), menor de idade, que, por sua
vez foi envenenado. O rei seguinte, Dario III Codomano (336-331 a.C.), subiu ao
trono no mesmo ano em que Alexandre se tornou rei da Macedonia; em cinco anos,
o imenso Império Persa devia cair perante o conquistador macedônio. Em 333
a.C., Alexandre derrotou o exército Persa em Issos. Em 331 a.C., Dario fez sua
ultima resistência em Gaugamela, no Irã. Derrotado uma vez mais, foi
assassinado por um de seus sátrapas. Este foi o fim do Império Persa.”
Chave para a Bíblia, Wilfrid John Harrington
[1] Guerras
Médicas, Guerras Greco-Persas, Guerras Persas ou Guerras
Medas são designações dadas aos conflitos bélicos entre os antigos
gregos e o Império Aquemênida durante o século V a.C. Ocorrera entre
os povos gregos (aqueus, jônios, dórios e eólios) e os
medo-persas, pela disputa sobre a Jônia na Ásia Menor, quando as colônias
gregas da região, principalmente Mileto, tentaram livrar-se do
domínio persa. Esta região da Jônia era colonizada pela Grécia, mas durante a
expansão persa em direção ao Ocidente, este poderoso império conquistou estas
diversas colónias gregas da Ásia Menor, entre elas Mileto. As colônias
lideradas por Mileto e contando com a ajuda de Atenas, tentaram sem
sucesso libertar-se do domínio persa, promovendo uma revolta. Estas revoltas
levaram o xá aquemênida Dario I a lançar seu poderoso exército
sobre a Grécia continental, dando início às Guerras Médicas. O que estava em
jogo era o controle do comércio marítimo na região.
Após
a derrota da Lídia frente aos persas (provavelmente em 546
a.C.), as cidades gregas da Jônia passaram ao domínio persa. Em 499 a.C.,
com o apoio de Atenas e Erétria revoltaram-se, mas foram vencidas
entre 497 e 494 a.C. Em 490 a.C., Dario I (522/486 a.C.)
decidiu enviar à Grécia continental uma expedição punitiva. Erétria foi
arrasada e saqueada, mas os atenienses e platenses, chefiados por Milcíades(550/489
a.C.), conseguiram rechaçar os persas na planície de Maratona.
Xerxes
I (486/465 a.C.), filho de Dario, comandou dez anos depois (480 a.C.) uma
invasão à Grécia em grande escala. Algumas cidades gregas, lideradas por Atenas
e Esparta, formaram uma coalização para enfrentar o invasor. Outras,
como Tebas, submeteram-se aos persas.
Inicialmente,
os persas venceram os gregos no desfiladeiro das Termópilas e
em Artemísio; a seguir, invadiram e saquearam Atenas. A frota ateniense,
porém, comandada por Temístocles (524 a.C./459 a.C.), conseguiu
destruir a frota persa em Salamina e mudou o rumo da guerra. Meses
depois, comandada pelo espartano Pausânias (510/467 a.C.), o exército da
coalização grega venceu o exército persa em Plateia e pôs fim à
invasão.
Nesse
primeiro confronto (a primeira guerra médica), surpreendentemente, cerca de dez
mil gregos, liderados pelo ateniense Milcíades, conseguiram impedir o
desembarque de mais de vinte mil persas (alguns autores falam em 50 mil,
outros em 250 mil, não se sabe precisamente o efetivo persa), vencendo-os
na Batalha de Maratona em 490 a.C. Para se defenderem dos
persas, algumas cidades-estado gregas organizaram a liga de
Delos, da qual se aproveitou Atenas para se sobrepor no mundo grego, pois era
responsável pelo dinheiro da Confederação e passou a usá-lo em benefício
próprio. Com isso, impulsionou sua indústria, seu comércio e
modernizou-se, ingressando numa era de grande prosperidade, e impondo
sua hegemonia ao mundo grego. O auge dessa época ocorreu entre 461
e 431 a.C., durante o governo de Péricles, por isto o século V
a.C. é também chamado o "Século de Péricles".
Os
persas, entretanto, não desistiram. Dez anos depois, voltaram a atacar as
cidades gregas (segunda guerra médica). Estas, por sua vez, esqueceram as
disputas internas que existiam entre elas e uniram-se, vencendo os persas
na Batalha de Salamina (480 a.C.) e na de Plateias (479 a.C.)
Após
as guerras médicas, os gregos voltaram a enfrentar-se internamente e, de 431
a 404 a.C., decorreu a Guerra do Peloponeso, entre
a Confederação de Delos (liderada por Atenas) e a Liga do
Peloponeso(liderada por Esparta).
Após
tantas guerras, as cidades gregas ficaram debilitadas e foram conquistadas
por Filipe II da Macedônia, em 338
a.C. na batalha de Queroneia. Filipe II foi sucedido por seu
filho Alexandre, que ampliou consideravelmente o domínio macedônico
conquistando a Síria, a Fenícia, a Palestina, o Egito,
a Pérsia e parte da Índia. (Wikipedia)
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Median_Empire-es.svg
“Cerca do ano 281 a.C., encontramos
o Imperio de Alexandre dividido em três grandes reinos: o reino dos Ptolomeus[1]
(Egito); o reino dos selêucidas (Ásia); e a Macedônia.”
Chave para a Bíblia, Wilfrid John Harrington
[1] Cleopatra foi uma soberana desta dinastia. Casou com o irmão Ptolemeu XIII com o
qual reinou a partir de 51 a.C.. Retirada do poder, foi reposta em 46
a.C. graças à intervenção de Júlio César, seu amante. Após a morte de Ptolemeu XIII, casou com
outro irmão, Ptolemeu XIV, rei
fantoche. Com outro amante romano, Marco António tentou formar um império no Oriente, mas foi derrotada
por Otaviano em 31 a.C.
Fonte:
Wikipedia
Com a desintegração
dos últimos impérios persas das dinastias Afixárida e Cajar, o Afeganistão, juntamente com os territórios do Cáucaso (Azerbaijão), e da Ásia Central tornaram-se independentes do Irã ou foram incorporados ao Império Russo.
n) Hititas - Os hititas eram um povo indo-europeu que, no II
milênio a.C., fundou um poderoso império na Anatólia central (atual Turquia), cuja queda data dos séculos XIII-XII
a.C. Em sua extensão máxima, o Império Hitita compreendia a Anatólia, atualmente parte da Turquia, Líbano e Síria.
o) Cassitas - Os cassitas são um dos povos com origem mais misteriosa
dentre os vários que povoaram a antiga Mesopotâmia. Acredita-se que são oriundos do sudoeste do Irã e que chegaram à Babilónia através dos Montes Zagros. As primeiras menções dos cassitas os situam no século
XVIII a.C., quando atacaram a Babilónia no nono ano de reinado de Samsu-iluna (o qual reinou
entre 1 686-1 648 a.C., filho de Hamurabi).
Samsu-Iluna repeliu a invasão, porém os cassitas conquistaram o norte da
Babilónia após a queda desta para os hititas em 1 531 a.C., terminando por conquistar também a parte
sul em 1 437 a.C.. Segundo alguns peritos os
primeiros Cuxitas (Cusitas) descendentes de Cuxe que se
espalharam logo após a dispersão da Torre de
Babel eram os Cassitas mesopotâmicos
ou que certos grupos deste povo permaneceu na mesopotâmia (Cassitas) e que o resto migraram para o oeste da península Arábica e leste da África na Etiópia.
“Dos Espíritos degredados na Terra, foram os
hebreus que constituíram a raça mais forte e mais homogênea, mantendo
inalterados os seus caracteres através de todas as mutações. Examinando esse
povo notável no seu passado longínquo, reconhecemos que, se grande era a sua
certeza na existência de Deus, muito grande também era o seu orgulho, dentro de
suas concepções da verdade e da vida. Consciente da superioridade de seus
valores, nunca perdeu oportunidade de demonstrar a sua vaidosa aristocracia
espiritual, mantendo-se pouco acessível à comunhão perfeita com as demais raças
do orbe. Entretanto, em honra da verdade, somos obrigados a reconhecer que
Israel, num paradoxo flagrante, antecipando-se às conquistas dos outros povos,
ensinou de todos os tempos a fraternidade, a par de uma fé soberana e
imorredoura. Sem pátria e sem lar, esse povo heroico tem sabido viver em todos
os climas sociais e políticos, exemplificando a solidariedade humana nas
melhores tradições de trabalho; sua existência histórica, contudo, é uma lição
dolorosa para todos os povos do mundo, das consequências nefastas do orgulho e
do exclusivismo.”
Francisco Candido Xavier/Emmanuel. A caminho da luz
I - ABRAÃO
Sem
(filho de Noé), quando tinha 100 anos, gerou Arfaxade (Biblia, Genesis, 11;10).
Da genealogia de Arfaxade nasceu Abrão, 290 anos depois. E após ouvir o chamado
do Senhor, conforme a bíblia, Abrão parte de Ur em busca de Canaã.
“Ora, o SENHOR disse a
Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra
que eu te mostrarei.
E far-te-ei uma grande
nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.
E abençoarei os que te
abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas
as famílias da terra.
Assim partiu Abrão como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã.
E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e chegaram à terra de Canaã.”
Assim partiu Abrão como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã.
E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e chegaram à terra de Canaã.”
Biblia Sagrada, Gênesis 12:1-5
Fonte:
Uma historia do povo judeu
“O Deus de Abrão pouca semelhança
tem com os modelos politeístas contemporâneos. Não foi criado, não nasceu nem
morre, não tem colegas nem rivais, ascendência ou descendência, não tem corpo,
sexo ou origem, não exige templos ou sacerdotes. E abomina o rito pagão do
sacrifício de vidas humanas, o qual é abolido a partir da não-consumada
imolação de Isaac – o filho que Abrão tem com sua esposa, Sarai – no grandioso
cenário de Akedah.
Os encontros e os colóquios dos
patriarcas com seu Deus possuem uma qualidade nova, que é transmitida de
geração em geração: a convivência, o diálogo, a intimidade – se assim se pode
dizer – com esse Deus dos Pais, Deus que não só se revela aos fiéis como –
também isso é novo – busca os homens, vai atrás deles, cuida do destino humano,
sem intermédios profissionais.
Entre outros povos da Antiguidade –
Egito, Suméria, Assíria – teria havido espaço para um processo mitológico,
Abrão tornando-se ele próprio a divindade de um novo culto. Mas aqui, no
Gênesis, não nasce o deus Abrão, mas o Deus de Abrahão.
O Deus de Abrão celebra uma Aliança
com seu eleito, o pacto de um relacionamento especial cujo símbolo é o ritual
da circuncisão. (...) A partir de Abrão ela se torna a identificação tribal e a
condição de admissão à aliança da qual faz parte a promessa de que “à tua
semente darei esta terra para possessão perpétua” (Genesis 17;8). Aliança
e Promessa, assim, passam a ser a indelével marca de identidade de Abrão
e dos seus descendentes. Em decorrência do Pacto, e como que simbolizando as
mudanças com que ele impregnou suas personalidades, o nome de Abrão passa a ser
Abrahão e o de Sarai, Sarah”.
Uma história do povo judeu, Hans Borger
"A história bíblica, em sentido
restrito, começou com Abraão. Ele é uma figura histórica, um homem de carne e
sangue, embora não possamos estabelecer quando ele nasceu ou quando morreu; o
mais que podemos dizer é que ele, provavelmente, viveu no século XIX ou XVIII
a.C. Isso significa que Israel surgiu tardiamente no palco do mundo, pois as
grandes civilizações já tinham desaparecido."
Chave para a Bíblia, Wilfrid John Harrington
“E
disse o sumo sacerdote: Porventura é isto assim?E ele disse: Homens, irmãos, e pais,
ouvi. O Deus da glória apareceu a nosso pai Abraão, estando na mesopotâmia,
antes de habitar em Harã,E disse-lhe: Sai da tua terra e
dentre a tua parentela, e dirige-te à terra que eu te mostrar. Então saiu da terra dos caldeus, e
habitou em Harã. E dali, depois que seu pai faleceu, Deus o trouxe para esta
terra em que habitais agora.E não lhe deu nela herança, nem
ainda o espaço de um pé; mas prometeu que lhe daria a posse dela, e depois
dele, à sua descendência, não tendo ele ainda filho.”
Biblia Sagrada, Atos 7:1-5
II - JACÓ
Jacó
era neto de Abrahão, filho de Isaque. Jacó teve 12 filhos homens, de onde
nascem as 12 tribos.
“E concebeu Lia, e deu à luz um
filho, e chamou-o Rúben; pois disse: Porque o Senhor atendeu à minha aflição,
por isso agora me amará o meu marido.
E concebeu outra vez, e deu à luz um
filho, dizendo: Porquanto o Senhor ouviu que eu era desprezada, e deu-me também
este. E chamou-o Simeão.
E concebeu outra vez, e deu à luz um
filho, dizendo: Agora esta vez se unirá meu marido a mim, porque três filhos
lhe tenho dado. Por isso chamou-o Levi.
E concebeu outra vez e deu à luz um
filho, dizendo: Esta vez louvarei ao Senhor. Por isso chamou-o Judá; e cessou
de dar à luz.”
Bíblia Sagrada, Gênesis
29:32-35
“Vendo Raquel que não dava filhos a
Jacó, teve inveja de sua irmã, e disse a Jacó: Dá-me filhos, se não morro.
Então se acendeu a ira de Jacó
contra Raquel, e disse: Estou eu no lugar de Deus, que te impediu o fruto de
teu ventre?
E ela disse: Eis aqui minha serva
Bila; coabita com ela, para que dê à luz sobre meus joelhos, e eu assim receba
filhos por ela.
Assim lhe deu a Bila, sua serva, por
mulher; e Jacó a possuiu.
E concebeu Bila, e deu a Jacó um
filho.
Então disse Raquel: Julgou-me Deus,
e também ouviu a minha voz, e me deu um filho; por isso chamou-lhe Dã.
E Bila, serva de Raquel, concebeu
outra vez, e deu a Jacó o segundo filho.
Então disse Raquel: Com grandes
lutas tenho lutado com minha irmã; também venci; e chamou-lhe Naftali.
Vendo, pois, Lia que cessava de ter
filhos, tomou também a Zilpa, sua serva, e deu-a a Jacó por mulher.
E deu Zilpa, serva de Lia, um filho
a Jacó.
Então disse Lia: Afortunada! e
chamou-lhe Gade.
Depois deu Zilpa, serva de Lia, um
segundo filho a Jacó.
Então disse Lia: Para minha ventura; porque as filhas me terão por bem-aventurada; e chamou-lhe Aser.
Então disse Lia: Para minha ventura; porque as filhas me terão por bem-aventurada; e chamou-lhe Aser.
E foi Rúben nos dias da ceifa do
trigo, e achou mandrágoras no campo. E trouxe-as a Lia sua mãe. Então disse
Raquel a Lia: Ora dá-me das mandrágoras de teu filho.
E ela lhe disse: É já pouco que hajas
tomado o meu marido, tomarás também as mandrágoras do meu filho? Então disse
Raquel: Por isso ele se deitará contigo esta noite pelas mandrágoras de teu
filho.
Vindo, pois, Jacó à tarde do campo,
saiu-lhe Lia ao encontro, e disse: A mim possuirás, esta noite, porque
certamente te aluguei com as mandrágoras do meu filho. E deitou-se com ela
aquela noite.
E ouviu Deus a Lia, e concebeu, e
deu à luz um quinto filho.Então disse Lia: Deus me tem dado o meu galardão,
pois tenho dado minha serva ao meu marido. E chamou-lhe Issacar.
E Lia concebeu outra vez, e deu a
Jacó um sexto filho.
E disse Lia: Deus me deu uma boa dádiva; desta vez morará o meu marido comigo, porque lhe tenho dado seis filhos. E chamou-lhe Zebulom.
E disse Lia: Deus me deu uma boa dádiva; desta vez morará o meu marido comigo, porque lhe tenho dado seis filhos. E chamou-lhe Zebulom.
E depois teve uma filha, e
chamou-lhe Diná.
E lembrou-se Deus de Raquel; e Deus a ouviu, e abriu a sua madre.
E ela concebeu, e deu à luz um filho, e disse: Tirou-me Deus a minha vergonha.
E lembrou-se Deus de Raquel; e Deus a ouviu, e abriu a sua madre.
E ela concebeu, e deu à luz um filho, e disse: Tirou-me Deus a minha vergonha.
E chamou-lhe José, dizendo: O Senhor
me acrescente outro filho.”
Biblia Sagrada, Gênesis 30:1-24
“E disse-lhe Deus: O teu nome é
Jacó; não te chamarás mais Jacó, mas Israel será o teu nome. E chamou-lhe
Israel.
Disse-lhe mais Deus: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; frutifica e multiplica-te; uma nação, sim, uma multidão de nações sairá de ti, e reis procederão dos teus lombos;
Disse-lhe mais Deus: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; frutifica e multiplica-te; uma nação, sim, uma multidão de nações sairá de ti, e reis procederão dos teus lombos;
E te darei a ti a terra que tenho
dado a Abraão e a Isaque, e à tua descendência depois de ti darei a terra.
E Deus subiu dele, do lugar onde
falara com ele.
E Jacó pôs uma coluna no lugar onde falara com ele, uma coluna de pedra; e derramou sobre ela uma libação, e deitou sobre ela azeite.
E Jacó pôs uma coluna no lugar onde falara com ele, uma coluna de pedra; e derramou sobre ela uma libação, e deitou sobre ela azeite.
E chamou Jacó aquele lugar, onde
Deus falara com ele, Betel.
E partiram de Betel; e havia ainda um pequeno espaço de terra para chegar a Efrata, e deu à luz Raquel, e ela teve trabalho em seu parto.
E partiram de Betel; e havia ainda um pequeno espaço de terra para chegar a Efrata, e deu à luz Raquel, e ela teve trabalho em seu parto.
E aconteceu que, tendo ela trabalho
em seu parto, lhe disse a parteira: Não temas, porque também este filho terás.
E aconteceu que, saindo-se-lhe a alma (porque morreu), chamou-lhe Benoni; mas seu pai chamou-lhe Benjamim.
Assim morreu Raquel, e foi sepultada no caminho de Efrata; que é Belém.
E aconteceu que, saindo-se-lhe a alma (porque morreu), chamou-lhe Benoni; mas seu pai chamou-lhe Benjamim.
Assim morreu Raquel, e foi sepultada no caminho de Efrata; que é Belém.
E Jacó pôs uma coluna sobre a sua
sepultura; esta é a coluna da sepultura de Raquel até o dia de hoje. Então
partiu Israel, e estendeu a sua tenda além de Migdal Eder.
E aconteceu que, habitando Israel
naquela terra, foi Rúben e deitou-se com Bila, concubina de seu pai; e Israel o
soube. E eram doze os filhos de Jacó.
Biblia Sagrada, Gênesis 35:10-22
Acontece
que um dos filhos de Jacó é vendido pelos seus outros irmãos. José acaba se
tornando um dos favoritos do rei do Egito (Apopi I, XV dinastia, falecido em
1.549 a.C.), virando governador daquele país. Borger conta que “a espantosa carreira de José acontece cerca
de 1600, época em que os hicsos, um povo de origem semita, reinavam no pais”.
“Os Bne Israel – os filhos de Israel – e suas
familias ampliam seu território, ora pacificamente, por meio de tratados, ora
pela força. As contendas da era patriarcal, note-se são em torno de pastos e
poços, não são lutas religiosas. Não há indícios de que a religião tenha criado
tensões, não existe nenhum zelo missionário de parte a parte, mas os
descendentes de Abrahão estão conscientes de uma identidade grupal e religiosa
especial. (...) Com o passar do tempo, os Bne Israel, originalmente
seminômades, adaptam-se à vida sedentária. Continuam cavando poços e
apascentando seus rebanhos ainda que são o esteio de sua economia, porém ao
lado do pastoreio surge o plantio. Hebron, Siquém, Beersheva, Efrat, Bet-El,
Belém são as localidades onde eles deitam raízes.”
Uma história do povo judeu, Hans Borger
Fonte: Crystalinks
“Mas o aparentemente idílio seria
colocado em xeque quando, perto do fim da vida de Jacob, a subsistência da
tribo fica ameaçada por uma especialmente severa sequência de estiagens. O
espectro da fome faz os Bne Israel pedirem asilo no país vizinho.(...)
Uma história do povo judeu, Hans Borger
“E falou Deus a Israel em visões de
noite, e disse: Jacó, Jacó! E ele disse: Eis-me aqui.
E disse: Eu sou Deus, o Deus de teu
pai; não temas descer ao Egito, porque eu te farei ali uma grande nação.
E descerei contigo ao Egito, e certamente te farei tornar a subir, e José porá a sua mão sobre os teus olhos.
Então levantou-se Jacó de Berseba; e os filhos de Israel levaram a seu pai Jacó, e seus meninos, e as suas mulheres, nos carros que Faraó enviara para o levar.
E descerei contigo ao Egito, e certamente te farei tornar a subir, e José porá a sua mão sobre os teus olhos.
Então levantou-se Jacó de Berseba; e os filhos de Israel levaram a seu pai Jacó, e seus meninos, e as suas mulheres, nos carros que Faraó enviara para o levar.
E tomaram o seu gado e os seus bens
que tinham adquirido na terra de Canaã, e vieram ao Egito, Jacó e toda a sua
descendência com ele.
Os seus filhos e os filhos de seus
filhos com ele, as filhas, e as filhas de seus filhos, e toda a sua
descendência levou consigo ao Egito.”
Biblia Sagrada, Gênesis 46:2-7
“E deu-lhe a aliança da circuncisão;
e assim gerou a Isaque, e o circuncidou ao oitavo dia; e Isaque a Jacó; e Jacó
aos doze patriarcas.
E os patriarcas, movidos de inveja, venderam José para o Egito; mas Deus era com ele.
E os patriarcas, movidos de inveja, venderam José para o Egito; mas Deus era com ele.
E livrou-o de todas as suas
tribulações, e lhe deu graça e sabedoria ante Faraó, rei do Egito, que o
constituiu governador sobre o Egito e toda a sua casa.
Sobreveio então a todo o país do
Egito e de Canaã fome e grande tribulação; e nossos pais não achavam alimentos.
Mas tendo ouvido Jacó que no Egito
havia trigo, enviou ali nossos pais, a primeira vez.
E na segunda vez foi José conhecido
por seus irmãos, e a sua linhagem foi manifesta a Faraó.
E José mandou chamar a seu pai Jacó,
e a toda a sua parentela, que era de setenta e cinco almas.
E Jacó desceu ao Egito, e morreu,
ele e nossos pais;
E foram transportados para Siquém, e depositados na sepultura que Abraão comprara por certa soma de dinheiro aos filhos de Emor, pai de Siquém.
E foram transportados para Siquém, e depositados na sepultura que Abraão comprara por certa soma de dinheiro aos filhos de Emor, pai de Siquém.
Aproximando-se, porém, o tempo da
promessa que Deus tinha feito a Abraão, o povo cresceu e se multiplicou no
Egito;”
Biblia Sagrada, Atos 7:8-17
O encontro de José com Jaco e seus irmãos e o resto de sua vida no Egito selam o livro bíblico da Genesis, o primeiro livro escrito por Moises.
Referencias:
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Atualizado em 21/10/2018
[1] Na Bíblia o povo
não-judeu é designado pelo nome de gentios.
[2] Patriarca dos egípcios.
[3] Habitantes da Filistia, regiao do antigo
sudeste da Palestina, compreendendo a faixa costeira do Mediterraneo e uma
porção do sul de Canaa.
[4] Ugarit (atual Ras Shamra) foi uma antiga e
cosmopolita cidade portuária, situada na
costa mediterrânea do norte da Síria,
alguns quilômetros ao norte da cidade moderna de Lataquia.
escavações revelaram desde então uma cidade importante, que se situa ao lado
de Ur e Eridu como
o berço da cultura urbana, com uma pré-história que alcança o sexto
milênio a.C., talvez por ter sido tanto um porto como a entrada da rota
comercial que levava às terras em torno dos
rios Tigre e Eufrates. A obra de literatura mais importante
descoberta em Ugarite é o Ciclo de Baal, que descreve a base da religião e
do culto do Baal canaanita
[5]
Cananeus: descentes de Canaã. segundo a Bíblia,
teriam sido uma das sete divisões étnicas ou "nações" expulsas pelos israelitas após o Êxodo
(outras destas nações foram os hititas, girgaseus, amoritas, perisitas, hivitas e os jebusitas (Deuteronômio,
7:1). Eram os habitantes do reino antigo de Canaã,
situado no Oriente Médio,
correspondendo aproximadamente ao território de Israel
nos dias de hoje. (Wikipedia)
[6] Cartago: antiga cidade, originariamente uma colônia fenícia no norte da África, situada
a leste do lago de Túnis, perto do centro de Túnis, na Tunísia. (Wikipedia). A história ou lenda da fundação de Cartago começa por
volta de 814 a.C. nos versos do poeta Virgílio. Cartago foi fundada pelos
tírios, habitantes de Tiro, uma cidade da Fenícia. Em 500 a.C. a cidade já era
poderosa. Os fenícios dominavam a metalurgia, fabricavam ligas de ouro e outros
metais, faziam armas e objetos de cerâmica. Mas, seu grande poder vinha de sua
frota naval. Nessa época, Roma estava nascendo, era uma pequena cidade da
Itália enquanto Cartago era a dona do Mediterrâneo. Cartago foi uma potência
na Antiguidade, disputando com Roma o controle do mar Mediterrâneo. Dessa
disputa originaram-se as três Guerras Púnicas, após as
quais Cartago foi destruída. O povo de Cartago conservou as crenças religiosas
dos fenícios. Tanit era a Senhora de Cartago, Baal Hamon, Eschmun, Melqart e
Astarte eram alguns dos deuses principais.Os estudiosos ainda não estão certos
quanto ao uso do Tofet. Essa é uma palavra hebraica e significa, santuário
a céu aberto. É possível que ali fossem praticados sacrifícios humanos ao deus
Baal. Foram encontrados no Tofet jarras contendo ossos carbonizados de
crianças. Talvez o Tofet fosse um cemitério, não há nada ainda, que aponte o
uso exato do local. Os cartagineses davam mais importância à monogamia e eram
mais severos com os assuntos religiosos do que os fenícios orientais.
(Wikipedia/Wikibooks)
[7] Cáucaso e Caucásia (em russo Кавказ (Kavkaz), em turco Kafkas e em georgiano კავკასია (K'avk'asia)), são nomes dados a uma região da Europa
oriental e da Ásia ocidental, entre o mar Negro e o mar Cáspio, que inclui a cordilheira do mesmo nome e as planícies adjacentes. Aquela região marca uma
das fronteiras entre a Europa e a Ásia, fazendo com que alguns de
seus países sejam considerados transcontinentais, como a Turquia, cujos territórios dividem-se em uma porção
geograficamente europeia e outra asiática. A região é dividida em duas partes:
uma norte e outra sul, respectivamente, Ciscaucásia e Transcaucásia.
[8] Possivelmente, resultaram da fusão entre dois povos diferentes. Um era
um povo nativo da região que habitava a Alta Mesopotâmia há muito tempo e que
falava uma língua que não era nem da família
linguística indo-europeia nem da semita, tal como o urartiano, mas que era de uma família
linguística própria, atualmente denominada hurro-urartiana. Outro era um povo falante de uma língua indo-europeia oriundo da região
ocidental do planalto iraniano, talvez no século XVIII ou XVII a.C., mas que,
apesar disso, era mais aparentado com os povos falantes do ramo indo-ariano ou índico, do norte da Índia. Estes povos
denominavam-se a si próprios haryani ou aryani - arianos (tanto os iranianos como os do norte da Índia).
Esse povo indo-europeu migrante conquistou a Alta Mesopotâmia, tornando-se nos governantes desse território e formou
grande parte da aristocracia e
também de outros grupos sociais da sociedade mitânia ou hurrita.
Acompanhando
os cassitas e hititas na sua
invasão à Mesopotâmia, os hurritas conquistam a região conhecida como Mitani no extremo norte da Mesopotâmia estabelecendo lá a sede de
seu reino na cidade de Nuzi, mais tarde, a cidade de Washukanni, foi a capital do Reino de Mitani.
Conquistam a Assíria que fora atacada 75 anos antes pelos cassitas e
estava debilitada, unindo-a ao seu nascente império. Os hurritas passaram a
expandir-se no norte da Mesopotâmia, aproveitando o facto dos cassitas não estarem
interessados pela região, e sim na Acádia e na Suméria, ou seja,
pelo sul da Mesopotâmia.
[9] Alexandre, o Grande havia conquistado o Império Aquemênida em pouco tempo e morrera jovem, deixando sem
herdeiros um extenso império de cultura parcialmente helênica. Em vista disso,
seus generais (os diádocos) terminaram por lutar na tentativa de obter
supremacia sobre o império deixado. Seleuco, um de seus generais, estabeleceu-se na Babilônia em 312 a.C. - ano geralmente usado
para definir a data da fundação do Império Selêucida.
[10] O termo Sidônio deriva do nome Sídon. Sídon, de acordo com a Bíblia, era
filho de Canaã e neto de Cã sendo, portanto, pertencente ao
grupo de nações camitas. Os sidônios fundaram cidades conhecidas até
hoje; Sídon e Tiro foram as principais.