Quando começamos a pesquisar sobre
Atlantida, além do estudo do continente perdido surgem referencias às Raças da
humanidade. Encontrei duas linhas de raciocínio para explica-las, uma teosófica
e outra mais espiritista. A Teosofia aborda a primeira raça como eterica e a segunda
como sendo hermafrodita. A Ciencia não abrange nenhuma das duas. A terceira
raça (lemuriana) e a quarta raça (os atlantes) também carecem de fontes. Trago
aqui as pesquisas que encontrei e fica a cargo de cada um aceitar a teoria que
mais lhe convier.
“O ciclo prossegue com a evolução,
no astral do planeta, dos espíritos que formaram a Primeira Raça Mãe; depois com a encarnação dos homens primitivos na Segunda Raça Mãe,
suas sucessivas gerações e selecionamentos periódicos para aperfeiçoamentos
etnográficos: na terceira e na quarta, com a migração de espíritos vindos da
Capela; corrupção moral subseqüente e expurgo da Terra
com os cataclismos que a tradição espiritual registra.”
Edgard Armond, Os Exilados de Capela
“O primeiro estado principal mostra
os antepassados do homem como entidades etéricas extremamente tênues. De modo
pouco correto, a literatura teosófica usual chama essas entidades de primeira
raça principal. No essencial, esse estado se conserva ainda durante a segunda
época, que na dita literatura é apresentada como segunda raça principal. Até
esse grau de evolução, o Sol, a Lua e a Terra ainda perfazem um só corpo celeste.
Depois o Sol se separa como um corpo independente. Ele leva consigo todas as forças
da Terra ainda ligadas à Lua, por meio das quais os antepassados do homem
puderam manter-se em seu estado etérico. Com a separação do Sol, dá-se uma
densificação da forma humana e também das formas de outras criaturas
companheiras do homem. Essas criaturas têm, de certo modo, de adaptar-se à sua
nova morada. Contudo não são apenas as forças materiais que se retiram dessa
morada. Entidades espirituais que, como dissemos, formavam uma comunidade
espiritual no caracterizado corpo celeste uno, retiram-se junto com elas. Sua
existência permanece numa relação mais íntima com o Sol do que com o corpo
celeste que o Sol expeliu de si. Se essas entidades tivessem continuado ligadas
às forças que se desenvolveram mais tarde na Terra e na Lua, não poderiam
continuar a evoluir até ao grau que lhes corresponde. Elas precisavam, para
esse progresso ulterior, de uma nova morada. O Sol oferece-lhes essa
possibilidade, após ter-se, por assim dizer, purificado das forças da Terra e
da Lua. No grau em que estão agora, esses entes só podem atuar sobre as forças
terrestres e lunares a partir do exterior, isto é, do Sol.
É visível o sentido da aludida
separação. Certas entidades, mais elevadas do que o homem, passaram por sua
evolução até essa época, no corpo celeste uno já caracterizado; agora ficam com
uma parte dele, deixando a outra para o homem e os outros seres da Criação.
A conseqüência da divisão do Sol foi
uma revolução radical na evolução do homem e dos outros seres da Criação, que
de certo modo desceram um grau na existência superior e um na inferior. Isso
aconteceu por terem perdido a conexão direta com os aludidos entes superiores.
Eles teriam caído num beco sem saída de sua evolução caso não sobreviessem outros
acontecimentos cósmicos, por meio dos quais o progresso foi instigado de novo e
a evolução foi conduzida a caminhos inteiramente diversos.
Com as forças atualmente reunidas na
Lua separada, as quais naquela época ainda se encontravam no âmbito da Terra,
seria impossível um progresso ulterior. Com essas forças a humanidade atual não
poderia coexistir; somente poderiam fazê-lo seres de uma espécie em que os
afetos, a cólera, o ódio, etc. que se desenvolveram durante o terceiro grande ciclo,
o da existência lunar, tivessem aumentado até uma animalidade desenfreada.
Durante um certo período de tempo,
isso aconteceu de fato. O resultado imediato da divisão do Sol foi o
aparecimento do terceiro estado principal dos antepassados do homem, que na
literatura teosófica é chamado de terceira raça principal, a raça lemúrica.”
Cronicas do Akasha, Rudolph Steiner
Podemos entender que a primeira raça
estaria vinculada à vinda dos Capelinos à Terra, em estado de erraticidade
enquanto estavam sendo preparados para a encarnacao na Terra.
Edgard Armond cita nesse trecho, 4 Raças. Abaixo a tabela
antropogenética extraída do blog “a lei da atração”, com 5 raças:
Em seu livro A Doutrina Secreta,
Helena Blavatsky cita as Doze Estancias do Livro de Dzyan. O Livro de
Dzyan (pronuncia-se Dian) se encontra entre os chamados
escritos sagrados da humanidade, ainda que seja um texto mais comentado do que
realmente conhecido. De sua origem, pouco se sabe. As informações que se possui
não se referem a sua data, mas dizem que é mais antigo que a própria Terra. A
lenda diz que as primeiras edições foram escritas no idioma senzar em folhas de
palmeira por sacerdotes no Himalaia (onde se localiza o Planalto
de Tsang).
Aqui alguns trechos:
Estancia V
18. Os Primeiros foram os Filhos do Ioga[1].
Seus filhos, os filhos do Pai Amarelo e da Mãe Branca.
19. A Segunda Raça foi produzida por brotamento e expansão, a Assexual
procedente da Sem-Sexo. (...)
20. Seus Pais foram os Nascidos por Si Mesmos...
Estancia VI
22. A Segunda desenvolveu depois os Nascidos do Ovo, a Terceira.
Estancia VII
24. Os Filhos da Sabedoria, os Filhos da Noite, prontos para renascer,
desceram.
26. Quando os Nascidos-do-Suor produziram os Nascidos-do-Ovo, os duplos,
os fortes, os poderosos dotados de ossos, os Senhores da Sabedoria disseram:
“Agora criaremos”.
Estancia VIII
30. Durante a Terceira, os animais sem ossos cresceram e se
transformaram: converteram-se em animais com ossos.
31. Os animais foram os primeiros a
separar-se. Começaram a procriar. O homem duplo também se separou. Disse:
“Façamos como eles: unamo-nos e procriemos.” Assim o fizeram.
Estancia IX
36. A Quarta Raça desenvolveu a linguagem.
Estancia X
38. Assim, de dois a dois, nas Sete Zonas, a Terceira Raça deu
nascimento à Quarta (...)
42. Edificaram templos para o corpo humano. Adoraram o varão e a fêmea.
Entao o Terceiro Olho cessou de funcionar.
Estancia XII
48. A Quinta procedente do trono santo ficou; ela foi governada pelos
primeiros Reis Divinos.
Naquele livro, H. Blavatsky descreve:
“A primeira
Raça encerrava em si três Elementos rudimentares,e nenhum Fogo
ainda, porque, segundo os antigos, a evolução do homem e o crescimento e
desenvolvimento dos seus sentidos espirituais e físicos estavam subordinados à
evolução dos Elementos do plano Cósmico da Terra. (...) Os homens, contudo,
durante a Primeira e a Segunda Raças não eram seres físicos, senão meros rudimentos
dos homens futuros.(...)”
Cita também que “(...) todas as antigas Escrituras e Cosmogonias dizem que o homem
evolucionou primitivamente como uma forma luminosa incorpórea, sobre a
qual, como o bronze em fusão vertido no molde do escultor, foi construído o
arcabouço físico do seu corpo, com formas e tipos inferiores da vida animal
terrestre”.
Trecho da comunicação recebida, em
1937, pelo médium Francisco Cândido Xavier, do Espirito Emmanuel,
transcrita no livro Os Exilados de Capela:
“mas a promoção do
princípio espiritual do animal à racionalidade
humana se processa fora da Terra, dentro de
condições e aspectos que não posso vos descrever, dada a
ausência de elementos analógicos para as minhas comparações.
E que Jesus nos inspire, esclarecendo as nossas
mentes em face de todas as grandiosidades das leis divinas,
imperantes na Criação.” E Edgard Armond comenta a seguir, neste mesmo
livro: “Assim, pois, quando essa operação
transformadora se consumou fora da Terra, no astral planetário
ou em algum mundo vizinho, estava ipso facto criada a raça
humana, com todas as suas características e atributos iniciais, a Primeira Raça
Mãe, que a tradição espiritual oriental definiu da seguinte maneira:
“espíritos ainda inconscientes, habitando corpos fluídicos, pouco consistentes”.
H. Blavatsky continua falando da Segunda Raça, que teria sido “(...) produzida por brotamento e expansão, a
Assexual procede da Sem-Sexo. (...) Será objeto da maior contestação, por parte
das autoridades científicas, a existência desta Raça Assexual, a Segunda,
constituída pelos pais dos chamados “Nascidos do Suor”; e mais ainda, talvez, a
Terceira Raça, a dos Andróginos
“Nascidos do Ovo”. Estes dois modos de procriação são os mais difíceis de
compreender, especialmente para a mentalidade ocidental. É evidente que não se
pode intentar nenhuma explicação para quem não seja estudante de Metafísica
oculta. As línguas europeias não dispõem de palavras para exprimir coisas que a
Natureza já não reproduz na fase atual da evolução, coisas que, por
conseguinte, carecem inteiramente de sentido para o materialista (...).”
Essa parte da historia pra mim
parece bem inusitada! H. Blavatsky descreve com mais detalhes, faz analogias, o
que sugiro que se houver interesse o amigo possa procurar este livro ou então
deixe um comentário no blog para ter maiores informações.
Conforme o quadro anterior, estas 3
Raças seriam 1) a Raça Etérica, 2) a Raça Hiperbórea e 3) a Raça Lemuriana.
A Primeira Raça foi entao formada no
Pólo Norte, numa época em que a Terra era propriamente semi-etérica,
semifísica, as montanhas conservavam sua transparência e a Terra toda
resplandecia gloriosamente com uma belíssima cor azul-etérica intensa. Eon
Proterozoico. Conforme Jorge Rodrigues, “os
seres da primeira raça (Protoplasmática) eram criaturas, celestes, angelicais,
sagradas e cada indivíduo era um mestre de sabedoria, tinham o poder de
levitar, e voavam como as nuvens, flutuavam nas águas e podiam mudar de
formas... Comunicavam através da telepatia, e sua constituição física era
gelatinosa e etérica, isto é, mais energia que matéria. Naqueles seres da
primeira raça, estava presente o que de mais puro há no espírito, era a própria
ESSÊNCIA DIVINA que estava encarnada.
Seus rituais eram maravilhosos e seus castelos extraordinários... tudo
era sagrado! Seu sistema de reprodução era do tipo de células que se dividem.
Em seu interior era visível a semente em gestação (criaturas transparentes), e
quando chegava à hora do nascimento, o organismo PAI-MÃE se dividia em dois,
dando origem ao filho andrógino. Um não necessitava do outro para reproduzir,
pois como dizemos, eram criaturas perfeitas. (...)A raça Protoplasmática não
acabou e nem foi destruída da forma que as outras, e em segredo continua
existindo no mesmo local na Sagrada Ilha de Tule na calota polar norte, porém
em dimensões superiores. E até hoje muitos anjos desta raça Protoplasmática
continuam ajudando o nosso conturbado planeta...”
http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Thule
A Segunda Raça, Hiperbórea, foi recebida em uma
terra que se estendia ao Sul e ao Leste do Pólo Norte, abrangendo tudo o que
hoje se conhece com Ásia do Norte. Essa foi uma época de variadíssimas mutações
na Natureza, Era Paleozoica. Os três reinos ainda não estavam de todo
diferenciados. O clima era tropical e a terra coberta de grande vegetação. O
ser humano continuava sendo andrógino, reproduzindo-se por brotação, sistema
que continua ativo nos vegetais.
É impossível encontrarem-se restos
das primeiras Raças primitivas porque a Terra estava constituída de
protomatéria, semietérica e semifísica.
A Terceira Raça, que viveu em um continente
chamado de Lemúria, que se estendia de Madagascar a Ceilao e Sumatra. Incluía
algumas partes do que hoje é a África, indo do Oceano Índico à Austrália. Ocupava
toda a área compreendida desde a base dos Himalaias, que a separavam do mar
interior, cujas ondas rolavam sobre o que hoje é o Tibete, a Mongolia e o
grande Deserto de Gobi. Era um continente anterior à Atlântida, ao sul da
Índia, entre a África e a Austrália, período no qual os continentes estavam
unidos em uma "pangéia". Os homens viviam em cavernas, grutas, etc,
como Brucutus no reino de Mu.
Dessa segunda classe de andróginos
divinos procedeu-se por sua vez a terceira Raça-raiz, os Duplos, gigantes
hermafroditas, colossais, imponentes.
No site Conhecimento Cientifico são citadas
algumas provas da existência de gigantes:
1- 18 esqueletos gigantes encontrados no
lago Delavan, Wisconsin (publicação do The New York Times em 4 de
maio de 1912)
2- Esqueletos humanos com cerca de 2,7m
de altura encontrados em 1931 no vale da Morte, Califórnia, deserto de Mojave.
Teriam cerca de 80.000 anos (relatado no The San Diego Union em
4 de agosto de 1947)
3- Mumias com 2,7m de altura
encontradas em tuneis perto do Rio Colorado (relatório publicado no The
Arizona Gazette, em abril de 1909)
A civilização lemúrica floresceu
maravilhosa no Continente Mu ou Lemúria, vulcânica terra no Oceano Pacífico.
The Lost Continent of Mu
Na Ilha da Pascoa, são encontradas gigantescas
estátuas denominadas de MOAIS, que foram construídas pelos Lemurianos em suas
últimas sub-raças. São de pedras entalhadas, sendo que a parte de cima pesando
mais de vinte toneladas é de um tipo de pedra que não é encontrada na ilha.
“A civilizacao
primitiva dos Lemurianios não se seguiu imediatamente à sua transformacao
fisiologica, como se poderia supor. Entre a evolucao fisiologica final e a
construcao da primeira cidade transcorreram muitas centenas de mil anos. Sem
embargo, já estavam os Lemurianos, em sua sexta sub-raça, construindo com
pedras e lava suas primeiras cidades rochosas. Uma dessas grandes cidades de
estrutura primitiva foi toda constituida de lava, a umas trinta milhas do sitio
em que agora a ilha de Pascoa estende sua estreita faixa de solo esteril;
cidade que uma série de erupcoes vulcanicas destruiu por completo. Os restos
mais antigos das construcoes ciclopicas foram todos obras das ultimas sub-racas
lemurianas; e o ocultista, portanto, não se surpreende ao saber que as ruinas
de pedra, descobertas pelo Capitao Cook no fragmento de terra chamado Ilha de
Pascoa, são “muito parecidas com os muros do templo de Pachacamac ou com as
ruinas de Tiahuanuaco, no Peru[2]”,
e tambem que elas são de estilo ciclopico.As primeiras grandes
cidades foram, porém, construidas na parte do continente hoje conhecida sob o
nome de Ilha de Madagascar. Naqueles tempos, como nos de hoje, havia povos
civilizados e selvagens. A evolucao levou a cabo sua obra de aperfeicoamento
nos primeiros, e o Carma sua obra de destruicao nos segundos. Os australianos e
semelhantes são descendentes dos que, em vez de vivificarem a Centelha neles
projetada pelas “Chamas”, a extinguiram durante largas geracoes eivadas de
bestialidade. Os povos arianos, pelo contrario, podem traçar a sua origem
atraves dos Atlantes, ate as racas mais espirituais dos Lemurianos, nas quais
os “Filhos da Sabedoria” encarnaram pessoalmente”.
H.P.Blavatsky, A Doutrina Secreta
Vol. III

“Dizem-nos que os homens da Terceira
Raça-Raiz possuíam um Terceiro Olho, físico, que persistiu até cerca do período
médio da terceira sub-raça da Quarta Raça-Raiz, quando a consolidação e o
aperfeiçoamento do organismo humano deram lugar a que desaparecesse da anatomia
externa do homem. Contudo, psíquica e espiritualmente, a sua percepção mental e
visual durou ate o final da Quarta Raça; nessa época, as suas funções cessaram
por completo, devido à condição material e depravada da humanidade. Isso
ocorreu anteriormente à submersão da parte principal do Continente Atlante.”
H.P.Blavatsky, A Doutrina Secreta
Vol. III
“De um modo geral, nessa raça ainda
não se desenvolvera a memória. Os homens podiam formar representações
mentais das coisas e acontecimentos, mas essas representações mentais não
se fixavam na memória. Por isso eles não possuíam ainda uma linguagem
propriamente dita. O que podiam exprimir eram sons instintivos, que
traduziam suas sensações, prazeres, alegria, dor, etc., mas não a denominação
de coisas exteriores.
Contudo suas representações mentais
tinham uma força bem diferente das dos homens que os sucederam. Eles atuavam
com essa força sobre seu ambiente. Os outros homens, animais, plantas e até
mesmo objetos desprovidos de vida podiam sentir essa atuação e ser
influenciados por ela pela simples representação mental. Assim sendo, o
lemuriano podia comunicar-se com seu próximo sem precisar de uma linguagem para
isso. Essa comunicação consistia numa espécie de “leitura do pensamento”.
A força de suas representações mentais era haurida, pelo lemuriano, diretamente
das coisas que o rodeavam. Ela lhe fluía da força vegetativa das plantas, da
força vital dos animais. Assim ele compreendia as plantas e animais em sua
íntima atividade e vida. Do mesmo modo ele efetivamente entendia as forças
físicas e químicas das coisas sem vida. Quando construía alguma coisa, não
precisava primeiro calcular a resistência de um tronco de árvore, o peso de uma
pedra para construção, e sim percebia no tronco o peso que este podia suportar
e via na pedra em que lugar esta devia ser colocada, de acordo com seu peso.
Desse modo, mesmo sem conhecer os princípios da engenharia o lemuriano
construía com a segurança que lhe proporcionava sua energia mental, que agia como
uma espécie de instinto. E ao mesmo tempo ele dominava ao extremo seu próprio
corpo; quando necessário, podia dar a seu braço a força do aço, só pelo esforço
da vontade. Podia erguer, por exemplo, pesos incríveis só com o esforço
desenvolvido por sua vontade. Assim como mais tarde o atlante teria a seu
serviço a força vital, o lemuriano dispunha do domínio da vontade. Ele
era — não se compreenda erradamente a expressão — o mago nato, em todas as
esferas da atividade humana.
O lemuriano procurava educar a vontade
e a força mental representativa. Toda a educação infantil esforçava-se nesse
sentido. Os meninos eram educados severamente, para se tornarem enérgicos e
corajosos. Precisavam aprender a vencer perigos, a suportar dores, a praticar
atos de coragem. Aqueles que não suportavam martírios, que não podiam vencer
perigos, não eram considerados membros válidos da Humanidade: eram deixados
parecer sob o peso das dificuldades. O que a Crônica do Akasha mostra, com
respeito a essa educação infantil, ultrapassa tudo o que a mais fantasiosa
imaginação possa pintar. Os jovens eram obrigados a suportar um calor
abrasante, e seu corpo era picado com objetos perfurantes. Esses processos eram
empregados amiúde.
A educação das meninas era
diferente. Os seres do sexo feminino eram também educados severamente; mas tudo
o mais se fazia no sentido de desenvolverem uma forte fantasia. As jovens eram,
por exemplo, expostas à tempestade a fim de suportar com calma sua beleza
cruel; precisavam assistir às lutas dos homens, sem medo, compenetradas apenas
do sentimento da energia e da força que viam desenvolver-se diante delas. As
disposições para o sonho, a fantasia, desenvolviam-se assim nas meninas — o que
era extremamente apreciado. E como não existia a memória, essas disposições não
podiam degenerar. A aludida disposição para o sonho e a fantasia só durava
enquanto permanecesse a causa exterior que a provocava. Ela tinha uma base
firme nas coisas exteriores; não abandonava o solo da realidade. Eram, por
assim dizer, a própria fantasia e o próprio sonho da Natureza que se incutiam
no sentimento feminino.
O lemuriano não possuía moradias em
nosso sentido, exceto nos últimos tempos. Eles se fixavam onde a própria
Natureza lhes oferecia possibilidade para tal. As grutas, por exemplo, que
eles usavam como moradia eram dispostas apenas com as coisas de que eles
necessitavam para uso próprio. Mais tarde eles construíram também essas grutas
com produtos naturais da terra, desenvolvendo nessas construções um enorme
engenho. Não se deve imaginar, porém, que não construíssem também edificações
diferentes. Estas, contudo, não serviam de moradia. Nos primeiros tempos
correspondiam à necessidade de dar às coisas naturais uma forma inventada pelos
homens. As colinas, por exemplo, eram transformadas para que o homem se
alegrasse, sentisse prazer em sua forma. Pela mesma razão as pedras eram
dispostas ou espalhadas de certo modo, para servir a determinadas atividades.
Os sítios em que se educava as criança eram circundados por muros dessa espécie.
Entretanto, no fim dessa época as
edificações em que se cultivavam “a sabedoria e a arte divinas” se tornaram
cada vez mais majestosas e artísticas. Essas instituições eram totalmente
diversas dos templos posteriores da Humanidade, por serem ao mesmo tempo
instituições de ensino e centros científicos. Quem fosse julgado digno podia
ser ali iniciado na ciência das leis universais e no emprego dessas leis. O
lemuriano era por natureza um mago, mas nesses centros era educado nas
artes e no conhecimento. Só eram recebidos aqueles que, com toda espécie de
disciplinas severas, haviam adquirido a faculdade de vencer. Para os outros,
tudo o que se passava nessas instituições constituía um profundo mistério.
Aprendia-se ali a conhecer de modo direto as forças naturais e a dominá-las.
Mas a educação fazia com que as forças naturais se transformassem, no homem, em
forças volitivas. Ele podia, desse modo, executar o mesmo que a Natureza.
Aquilo que a futura Humanidade executaria após reflexões, cálculos e
combinações lógicas tinha então o caráter de uma atividade instintiva. O termo
“instinto” não é usado aqui no sentido comum em que é empregado para o mundo
animal, pois as atividades da Humanidade lemúrica elevavam-se extremamente
acima do que os animais conseguem pelo instinto. Elas eram mesmo superiores a
tudo o que a Humanidade, quanto à memória, à inteligência e à fantasia,
conseguiu desde então nas artes e nas ciências. Se quisermos encontrar, para
essas instituições, uma expressão que auxilie nossa compreensão, poderemos
chamá-las de “escolas superiores das forças volitivas e do poder das
representações clarividentes”. Delas partiam os homens que se tornavam, em
todos os sentidos, senhores de seus semelhantes. E difícil, hoje em dia, dar
uma idéia real dessas condições de vida. A própria Natureza e toda a vida
humana eram diferentes; por isso tudo era totalmente diverso de todo o trabalho
humano comum atual, bem como das relações entre um homem e outro nos tempos de hoje.”
Cronicas do Akasha, Rudolph Steiner
O planeta chegou a um alto grau de
materialidade. Como todas as formas de então existentes na Terra, o homem era
de estatura gigantesca.
Esta foi uma época de instabilidade
na superfície terrestre, devido à constante formação de vulcões e de novas
terras. Ao final, por meio de 10 mil anos de gigantescos terremotos e
maremotos, o gigantesco continente Mu foi se desmembrando e fundindo-se nas
ondas do Oceano Pacífico. Encontramos seus vestígios na Ilha da Páscoa,
Austrália, a Oceania etc. Em tempo, surgia do fundo do oceano o Continente
Atlante.
Nas últimas sub-raças, os Lemurianos
se degeneraram assustadoramente transformando-se em miocenos, uma raça de monos
progenitores dos pitencoídes atuais. Fosseis de Australopitecos, Homo
erectus e Homo habilis encontrados na África Oriental, na China e nas Ilhas de
Java e de Flores indicam migrações dos habitantes da Lemúria.
Fonte: www.vivendasantanna.com.br
A Primeira Raça carecia de
linguagem. A Segunda possuía uma “linguagem de sons”, a saber: sons cantados,
compostos unicamente de vogais. A Terceira desenvolveu a principio uma espécie
de palavra que não passava de um ligeiro progresso sobre os diversos sons da
Natureza. Quando a lei de evolução os levou a reproduzirem sexualmente sua
espécie, só então é que a linguagem se desenvolveu.
“Os ímpetos do sexo nasceram de
forma terrivelmente bárbara e os homens saíam furtivamente de seus antros
escuros para se apoderarem pela força de companheiras inconscientes e
indefesas, com as quais geravam filhos que se criavam por si mesmos, ao redor
do núcleo familiar, como feras. Com o correr do tempo, entretanto, essa
proliferação desordenada e o agrupamento forçado de seres do mesmo
sangue, obrigaram os homens a procurar habitações mais amplas e cômodas,
que encontraram em grutas e cavernas naturais, nas bases das colinas ou nas
anfractuosidades das montanhas. Sua inteligência ainda não bastava para a
idealização de construções mais apropriadas e assim surgiram os trogloditas da
Idade da Pedra, em cujos olhos, porém, já a esse tempo, luziam os primeiros
fulgores do entendimento e cujos corações já de alguma forma se
abrandavam ao calor dos primeiros sentimentos humanos.”
Os Exilados de Capela, Edgard Armond
Abaixo transcrevo
parte da comunicacao de Joao, o Evangelista, que na minha interpretacao já esta
se referindo as ultimas sub-raças da Terceira-Raça:
"(...)
Adão ainda não
tinha vindo.
(...)
Porque eu via um
homem, dois homens, muitos homens e, no meio deles, não via Adão, e nenhum
deles conhecia Adão.
Eram os homens primitivos,
esses que meu espírito, absorto, contemplava.
Era o primeiro dia
da Humanidade; porém, que humanidade, meu Deus?...
(...)
Primeiro que
tudo, o homem procurou o que comer, e comeu; após, procurou uma companheira,
juntou-se com ela e tiveram filhos, parecidos com o pai e com a mãe;
finalmente, ele ergueu os olhos na direção do céu, e, tombando pesadamente
sobre a terra, dormiu.
Quão nebuloso
e triste é o primeiro dia da Humanidade comparado ao tempo de hoje!...
(...)
Seus olhos
não refletiam a luz da inteligência; sua fronte desaparecia sob o cabelo áspero
e hirsuto da cabeça; sua boca, desmesuradamente aberta, prolongava-se para
diante; suas mãos pareciam-se com os pés,
e freqüentemente tinham o emprego destes. Uma pele pilosa e rígida
cobria as suas carnes duras e secas, que não dissimulavam a fealdade do
esqueleto.
(...)
Deixai seguir
a obra de Deus. Seu termo, como o de todas as obras do Senhor, é a pureza e a
perfeição.
O homem
primitivo, visto de hoje, é um espetáculo que fere de horror e desolação;
visto dos primeiros séculos do nascimento dos animais, é uma esperança
luminosa, uma nuvem rasgada no horizonte da eternidade.
Amemos e
adoremos a Deus.
O homem dos
primeiros dias da Humanidade comia e bebia, porém não comia nem bebia como homem;
andava, porém não andava como homem; via, porém não via como homem; amava e
odiava, porém não amava nem odiava como homem.
Seu comer era como
o devorar; bebia abaixando a cabeça e submergindo seus grossos lábios nas
águas; seu andar era pesado e trôpego, como se a vontade não interviesse; seus
olhos vagavam, sem expressão, pelos objetos, como se a visão não se refletisse
em sua alma; e seu amor e seu ódio, que nasciam de suas necessidades
satisfeitas ou contrariadas, eram passageiros como as impressões que se
estampavam em seu espírito, e grosseiros como as necessidades em que tinham sua
origem.
O homem
primitivo falava, porém não como homem. Alguns sons guturais, acompanhados de
gestos, mas precisos para responder às suas necessidades mais urgentes, eram a
linguagem do homem do primitivo dia.
Fugia da
sociedade e buscava a solidão. Ocultava-se da luz e procurava indolentemente,
nas trevas, a satisfação de suas exigências naturais.
Era escravo
do mais grosseiro egoísmo. Não procurava alimento senão para si. Chamava a
companheira em épocas determinadas, quando eram mais imperiosos os desejos da
carne; e, satisfeito o apetite, retraía-se de novo à solidão, sem mais cuidar
da companheira e dos filhos.
Era
extremamente preguiçoso. Estendido na terra, alimentava-se do que estava
ao alcance de sua mão; e, sempre que se punha em movimento, seus gestos
revelavam repugnância e desgosto.
Passava pelo
cadáver de outro homem, fixava nele um olhar estúpido, e ia além.
Nunca ria;
nunca, os seus olhos derramavam lágrimas. O seu prazer era um grito, a sua dor
era um gemido.
O seu
pensamento era superficial, incerto e fugitivo; as suas idéias eram
elementares e confusas; não deixavam em sua alma outro vestígio mais
que aquele que em vós deixa um sonho incoerente e fugaz.
O pensar
fatigava-o; ele fugia do pensamento como da luz.
Considerava
os animais terrestres como iguais, em natureza, a si mesmo, e considerava as
aves como superiores ao homem.
O céu girava
e as estrelas luziam por cima de sua cabeça, mas ele não percebia o movimento
do céu, nem o brilho das estrelas.
Para ele não
havia terra além do que divisavam seus olhos, nem outros seres além dos que
descobriam os seus toscos sentidos.
Vivia sem
conhecer o motivo da sua vida; morria sem ter jamais pensado em morrer.
Oh! se houvésseis
visto, como eu, o homem do primeiro dia, com os seus longos e esquálidos braços
caídos, e com as suas grandes mãos que chegavam aos joelhos, o vosso espírito
teria fechado os olhos para não ver, e buscaria o sono para esquecer.
Não obstante,
não deixeis de glorificar a Deus, porque Ele é a sabedoria infinita, e o homem
primitivo é uma manifestação, um raio da luz incriada, da sabedoria
infinita. (...)
Se o homem do
primeiro dia fosse o homem, não teria ele saído do primeiro dia. E o homem saiu
do primeiro dia. Meu espírito vê o corpo do homem, e não cerra os olhos para
não vê-lo; contempla sua alma, e não repele a imagem de sua alma. Começou a
luta do espírito com a matéria, e o princípio espiritual avança, ainda que
pouco, porém avança. A primeira jornada augura a vitória do espírito sobre a
carne; é o ponto de partida - a princípio do fim do reinado da matéria - é o
primeiro anúncio do reinado do pensamento de Deus.(...)
Depois do primeiro
dia da Humanidade, o corpo do homem aparece menos feio, menos repugnante à
contemplação de minha alma. Sua fronte começa a debuxar-se na parte superior do
rosto, quando o vento açoita e levanta as ásperas melenas que a cobrem. Os seus
olhos são mais vivos e transparentes, o seu nariz é mais afilado e levantado e
a sua boca é menos proeminente. Um princípio de expressão se manifesta no
conjunto. Os seus braços são menos longos e esquálidos, suas carnes são menos
secas, suas mãos menos volumosas e, com dedos mais prolongados, os ossos do
esqueleto são mais arredondados, mais bem dispostos ao movimento das
articulações; maior elasticidade existe nos músculos e mais transparência
existe na pele que cobre todo o corpo. No seu olhar, ele reflete o primeiro
raio de luz intelectual; é o olhar da criancinha, ao despertar a sua alma, ao
primeiro despertar da sensação em seu espírito adormecido.
No seu caminhar, já
menos lerdo e vacilante, adivinha-se facilmente a ação inicial da vontade, o
princípio das manifestações espontâneas. Procura a mulher, e não mais a
abandona, como no primeiro dia do homem. Assiste-a no nascimento de seus
filhos, com quem reparte o calor e o alimento. O sentimento começa a despontar.
Move a língua, entorpecida e balbuciante, como a do pequeno párvulo. Sente
novas necessidades - e ensaia os meios de exprimi-las, para satisfazê-las. Eis
o princípio da linguagem: a necessidade. Julgam inferiores os demais animais e aproveita-se
deles para saciar a fome, conforme o seu apetite. Suspeita que nem tudo acaba
onde termina o alcance da sua vista; que, por detrás da sua montanha,
levanta-se outra, em uma extensão relativamente dilatada.(...)
A imperfeição das
criaturas, as suas misérias, as suas fraquezas, os seus extravios, os seus
erros, não são mais que transições ou fases progressivas de sua
perfectibilidade infinita(...)”
http://aleidaatracao.blogspot.com.br/2015/07/as-racas-raizes-da-humanidade.html.
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http:// http://acasadoespiritismo.com.br/. Pesquisa feita em junho/2017
Atualizado em 21/10/2018
[1] Exotericamente, a união com Brahmâ. Ioga é a suprema
condição da Divindade passiva infinita, por conter todas as energias divinas e
constituir a essência de Brahmâ, de quem se diz que cria todas as coisas pelo
poder do Ioga (explicacao da autora)
[2]
Robert Brown, The Countries of the World,
volume IV, página 43
Excelente Ludmil!
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