domingo, 27 de agosto de 2017

04. A origem do homem começa na Ásia – As Cinco Raças Mãe

Quando começamos a pesquisar sobre Atlantida, além do estudo do continente perdido surgem referencias às Raças da humanidade. Encontrei duas linhas de raciocínio para explica-las, uma teosófica e outra mais espiritista. A Teosofia aborda a primeira raça como eterica e a segunda como sendo hermafrodita. A Ciencia não abrange nenhuma das duas. A terceira raça (lemuriana) e a quarta raça (os atlantes) também carecem de fontes. Trago aqui as pesquisas que encontrei e fica a cargo de cada um aceitar a teoria que mais lhe convier.

“O ciclo prossegue com a evolução, no astral do planeta, dos espíritos que formaram a Primeira Raça­ Mãe; depois com a encarnação dos homens primitivos na Segunda Raça­ Mãe, suas sucessivas gerações e selecionamentos periódicos para aperfeiçoamentos etnográficos: na terceira e na quarta, com a migração de espíritos vindos da Capela; corrupção moral subseqüente e expurgo da Terra com os cataclismos que a tradição espiritual registra.”
Edgard Armond, Os Exilados de Capela

“O primeiro estado principal mostra os antepassados do homem como entidades etéricas extremamente tênues. De modo pouco correto, a literatura teosófica usual chama essas entidades de primeira raça principal. No essencial, esse estado se conserva ainda durante a segunda época, que na dita literatura é apresentada como segunda raça principal. Até esse grau de evolução, o Sol, a Lua e a Terra ainda perfazem um só corpo celeste. Depois o Sol se separa como um corpo independente. Ele leva consigo todas as forças da Terra ainda ligadas à Lua, por meio das quais os antepassados do homem puderam manter-se em seu estado etérico. Com a separação do Sol, dá-se uma densificação da forma humana e também das formas de outras criaturas companheiras do homem. Essas criaturas têm, de certo modo, de adaptar-se à sua nova morada. Contudo não são apenas as forças materiais que se retiram dessa morada. Entidades espirituais que, como dissemos, formavam uma comunidade espiritual no caracterizado corpo celeste uno, retiram-se junto com elas. Sua existência permanece numa relação mais íntima com o Sol do que com o corpo celeste que o Sol expeliu de si. Se essas entidades tivessem continuado ligadas às forças que se desenvolveram mais tarde na Terra e na Lua, não poderiam continuar a evoluir até ao grau que lhes corresponde. Elas precisavam, para esse progresso ulterior, de uma nova morada. O Sol oferece-lhes essa possibilidade, após ter-se, por assim dizer, purificado das forças da Terra e da Lua. No grau em que estão agora, esses entes só podem atuar sobre as forças terrestres e lunares a partir do exterior, isto é, do Sol.
É visível o sentido da aludida separação. Certas entidades, mais elevadas do que o homem, passaram por sua evolução até essa época, no corpo celeste uno já caracterizado; agora ficam com uma parte dele, deixando a outra para o homem e os outros seres da Criação.
A conseqüência da divisão do Sol foi uma revolução radical na evolução do homem e dos outros seres da Criação, que de certo modo desceram um grau na existência superior e um na inferior. Isso aconteceu por terem perdido a conexão direta com os aludidos entes superiores. Eles teriam caído num beco sem saída de sua evolução caso não sobreviessem outros acontecimentos cósmicos, por meio dos quais o progresso foi instigado de novo e a evolução foi conduzida a caminhos inteiramente diversos.
Com as forças atualmente reunidas na Lua separada, as quais naquela época ainda se encontravam no âmbito da Terra, seria impossível um progresso ulterior. Com essas forças a humanidade atual não poderia coexistir; somente poderiam fazê-lo seres de uma espécie em que os afetos, a cólera, o ódio, etc. que se desenvolveram durante o terceiro grande ciclo, o da existência lunar, tivessem aumentado até uma animalidade desenfreada.
Durante um certo período de tempo, isso aconteceu de fato. O resultado imediato da divisão do Sol foi o aparecimento do terceiro estado principal dos antepassados do homem, que na literatura teosófica é chamado de terceira raça principal, a raça lemúrica.”
Cronicas do Akasha, Rudolph Steiner


Podemos entender que a primeira raça estaria vinculada à vinda dos Capelinos à Terra, em estado de erraticidade enquanto estavam sendo preparados para a encarnacao na Terra.

Edgard Armond cita nesse trecho, 4 Raças. Abaixo a tabela antropogenética extraída do blog “a lei da atração”, com 5 raças:

Em seu livro A Doutrina Secreta, Helena Blavatsky cita as Doze Estancias do Livro de Dzyan. O Livro de Dzyan (pronuncia-se Dian) se encontra entre os chamados escritos sagrados da humanidade, ainda que seja um texto mais comentado do que realmente conhecido. De sua origem, pouco se sabe. As informações que se possui não se referem a sua data, mas dizem que é mais antigo que a própria Terra. A lenda diz que as primeiras edições foram escritas no idioma senzar em folhas de palmeira por sacerdotes no Himalaia (onde se localiza o Planalto de Tsang).

Aqui alguns trechos:

Estancia V
18. Os Primeiros foram os Filhos do Ioga[1]. Seus filhos, os filhos do Pai Amarelo e da Mãe Branca.
19. A Segunda Raça foi produzida por brotamento e expansão, a Assexual procedente da Sem-Sexo. (...)
20. Seus Pais foram os Nascidos por Si Mesmos...

Estancia VI
22. A Segunda desenvolveu depois os Nascidos do Ovo, a Terceira.

Estancia VII
24. Os Filhos da Sabedoria, os Filhos da Noite, prontos para renascer, desceram.
26. Quando os Nascidos-do-Suor produziram os Nascidos-do-Ovo, os duplos, os fortes, os poderosos dotados de ossos, os Senhores da Sabedoria disseram: “Agora criaremos”.

Estancia VIII
30. Durante a Terceira, os animais sem ossos cresceram e se transformaram: converteram-se em animais com ossos.
31. Os animais foram os primeiros a separar-se. Começaram a procriar. O homem duplo também se separou. Disse: “Façamos como eles: unamo-nos e procriemos.” Assim o fizeram.

Estancia IX
36. A Quarta Raça desenvolveu a linguagem.

Estancia X
38. Assim, de dois a dois, nas Sete Zonas, a Terceira Raça deu nascimento à Quarta (...)
42. Edificaram templos para o corpo humano. Adoraram o varão e a fêmea. Entao o Terceiro Olho cessou de funcionar.

Estancia XII
48. A Quinta procedente do trono santo ficou; ela foi governada pelos primeiros Reis Divinos.

Naquele livro, H. Blavatsky descreve: “A primeira Raça encerrava em si três Elementos rudimentares,e nenhum Fogo ainda, porque, segundo os antigos, a evolução do homem e o crescimento e desenvolvimento dos seus sentidos espirituais e físicos estavam subordinados à evolução dos Elementos do plano Cósmico da Terra. (...) Os homens, contudo, durante a Primeira e a Segunda Raças não eram seres físicos, senão meros rudimentos dos homens futuros.(...)”

Cita também que “(...) todas as antigas Escrituras e Cosmogonias dizem que o homem evolucionou primitivamente como uma forma luminosa incorpórea, sobre a qual, como o bronze em fusão vertido no molde do escultor, foi construído o arcabouço físico do seu corpo, com formas e tipos inferiores da vida animal terrestre”.

Trecho da comunicação recebida, em 1937, pelo médium Francisco Cândido  Xavier, do Espirito Emmanuel, transcrita no livro Os Exilados de Capela: “mas a promoção  do  princípio espiritual do animal à racionalidade humana se processa fora da Terra, dentro de condições  e aspectos que não posso vos descrever, dada a ausência de  elementos analógicos para as minhas comparações. E que Jesus nos inspire, esclarecendo as nossas mentes em face de todas  as grandiosidades das leis divinas, imperantes na Criação.” E Edgard Armond comenta a seguir, neste mesmo livro: “Assim, pois, quando essa operação transformadora se consumou  fora da Terra, no astral planetário ou em algum mundo vizinho, estava ipso facto  criada a raça humana, com todas as suas características e atributos iniciais, a Primeira Raça­  Mãe, que a tradição espiritual oriental definiu da seguinte maneira: “espíritos ainda inconscientes, habitando corpos fluídicos, pouco consistentes”.

H. Blavatsky continua falando da Segunda Raça, que teria sido “(...) produzida por brotamento e expansão, a Assexual procede da Sem-Sexo. (...) Será objeto da maior contestação, por parte das autoridades científicas, a existência desta Raça Assexual, a Segunda, constituída pelos pais dos chamados “Nascidos do Suor”; e mais ainda, talvez, a Terceira Raça, a dos Andróginos “Nascidos do Ovo”. Estes dois modos de procriação são os mais difíceis de compreender, especialmente para a mentalidade ocidental. É evidente que não se pode intentar nenhuma explicação para quem não seja estudante de Metafísica oculta. As línguas europeias não dispõem de palavras para exprimir coisas que a Natureza já não reproduz na fase atual da evolução, coisas que, por conseguinte, carecem inteiramente de sentido para o materialista (...).”

Essa parte da historia pra mim parece bem inusitada! H. Blavatsky descreve com mais detalhes, faz analogias, o que sugiro que se houver interesse o amigo possa procurar este livro ou então deixe um comentário no blog para ter maiores informações.

Conforme o quadro anterior, estas 3 Raças seriam 1) a Raça Etérica, 2) a Raça Hiperbórea e 3) a Raça Lemuriana.
A Primeira Raça foi entao formada no Pólo Norte, numa época em que a Terra era propriamente semi-etérica, semifísica, as montanhas conservavam sua transparência e a Terra toda resplandecia gloriosamente com uma belíssima cor azul-etérica intensa. Eon Proterozoico. Conforme Jorge Rodrigues, “os seres da primeira raça (Protoplasmática) eram criaturas, celestes, angelicais, sagradas e cada indivíduo era um mestre de sabedoria, tinham o poder de levitar, e voavam como as nuvens, flutuavam nas águas e podiam mudar de formas... Comunicavam através da telepatia, e sua constituição física era gelatinosa e etérica, isto é, mais energia que matéria. Naqueles seres da primeira raça, estava presente o que de mais puro há no espírito, era a própria ESSÊNCIA DIVINA que estava encarnada.
Seus rituais eram maravilhosos e seus castelos extraordinários... tudo era sagrado! Seu sistema de reprodução era do tipo de células que se dividem. Em seu interior era visível a semente em gestação (criaturas transparentes), e quando chegava à hora do nascimento, o organismo PAI-MÃE se dividia em dois, dando origem ao filho andrógino. Um não necessitava do outro para reproduzir, pois como dizemos, eram criaturas perfeitas. (...)A raça Protoplasmática não acabou e nem foi destruída da forma que as outras, e em segredo continua existindo no mesmo local na Sagrada Ilha de Tule na calota polar norte, porém em dimensões superiores. E até hoje muitos anjos desta raça Protoplasmática continuam ajudando o nosso conturbado planeta...”

http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Thule

A Segunda Raça, Hiperbórea, foi recebida em uma terra que se estendia ao Sul e ao Leste do Pólo Norte, abrangendo tudo o que hoje se conhece com Ásia do Norte. Essa foi uma época de variadíssimas mutações na Natureza, Era Paleozoica. Os três reinos ainda não estavam de todo diferenciados. O clima era tropical e a terra coberta de grande vegetação. O ser humano continuava sendo andrógino, reproduzindo-se por brotação, sistema que continua ativo nos vegetais.
É impossível encontrarem-se restos das primeiras Raças primitivas porque a Terra estava constituída de protomatéria, semietérica e semifísica.




A Terceira Raça, que viveu em um continente chamado de Lemúria, que se estendia de Madagascar a Ceilao e Sumatra. Incluía algumas partes do que hoje é a África, indo do Oceano Índico à Austrália. Ocupava toda a área compreendida desde a base dos Himalaias, que a separavam do mar interior, cujas ondas rolavam sobre o que hoje é o Tibete, a Mongolia e o grande Deserto de Gobi. Era um continente anterior à Atlântida, ao sul da Índia, entre a África e a Austrália, período no qual os continentes estavam unidos em uma "pangéia". Os homens viviam em cavernas, grutas, etc, como Brucutus no reino de Mu.

Dessa segunda classe de andróginos divinos procedeu-se por sua vez a terceira Raça-raiz, os Duplos, gigantes hermafroditas, colossais, imponentes.
No site Conhecimento Cientifico são citadas algumas provas da existência de gigantes:

1-    18 esqueletos gigantes encontrados no lago Delavan, Wisconsin (publicação do The New York Times em 4 de maio de 1912)
2-    Esqueletos humanos com cerca de 2,7m de altura encontrados em 1931 no vale da Morte, Califórnia, deserto de Mojave. Teriam cerca de 80.000 anos (relatado no The San Diego Union em 4 de agosto de 1947)
3-    Mumias com 2,7m de altura encontradas em tuneis perto do Rio Colorado (relatório publicado no The Arizona Gazette, em abril de 1909)

A civilização lemúrica floresceu maravilhosa no Continente Mu ou Lemúria, vulcânica terra no Oceano Pacífico.

James Churchward , The Lost Continent of Mu 



Na Ilha da Pascoa, são encontradas gigantescas estátuas denominadas de MOAIS, que foram construídas pelos Lemurianos em suas últimas sub-raças. São de pedras entalhadas, sendo que a parte de cima pesando mais de vinte toneladas é de um tipo de pedra que não é encontrada na ilha.




“A civilizacao primitiva dos Lemurianios não se seguiu imediatamente à sua transformacao fisiologica, como se poderia supor. Entre a evolucao fisiologica final e a construcao da primeira cidade transcorreram muitas centenas de mil anos. Sem embargo, já estavam os Lemurianos, em sua sexta sub-raça, construindo com pedras e lava suas primeiras cidades rochosas. Uma dessas grandes cidades de estrutura primitiva foi toda constituida de lava, a umas trinta milhas do sitio em que agora a ilha de Pascoa estende sua estreita faixa de solo esteril; cidade que uma série de erupcoes vulcanicas destruiu por completo. Os restos mais antigos das construcoes ciclopicas foram todos obras das ultimas sub-racas lemurianas; e o ocultista, portanto, não se surpreende ao saber que as ruinas de pedra, descobertas pelo Capitao Cook no fragmento de terra chamado Ilha de Pascoa, são “muito parecidas com os muros do templo de Pachacamac ou com as ruinas de Tiahuanuaco, no Peru[2]”, e tambem que elas são de estilo ciclopico.As primeiras grandes cidades foram, porém, construidas na parte do continente hoje conhecida sob o nome de Ilha de Madagascar. Naqueles tempos, como nos de hoje, havia povos civilizados e selvagens. A evolucao levou a cabo sua obra de aperfeicoamento nos primeiros, e o Carma sua obra de destruicao nos segundos. Os australianos e semelhantes são descendentes dos que, em vez de vivificarem a Centelha neles projetada pelas “Chamas”, a extinguiram durante largas geracoes eivadas de bestialidade. Os povos arianos, pelo contrario, podem traçar a sua origem atraves dos Atlantes, ate as racas mais espirituais dos Lemurianos, nas quais os “Filhos da Sabedoria” encarnaram pessoalmente”.
H.P.Blavatsky, A Doutrina Secreta Vol. III


Segundo Helena Blavatsky, os lemurianos primitivos eram os ciclopes da mitologia grega. Eram hermafroditas com dupla face, três olhos e quatro braços. Este último detalhe não foi retomado ou explicado por Scott-Elliot, Besant ou Leadbeater, que aparentemente interpretaram os dois braços extras como membros posteriores pouco diferenciados dos anteriores e dotados de "mãos", como nos macacos - que no século XIX eram cientificamente classificados como "quadrúmanos", justamente por essa característica. A dupla face indica um olho atrás da cabeça, que formava uma "face" de ciclope. Entretanto, Besant, mais tarde, disse que os primeiros lemurianos tinham um só olho no meio da face, sendo os outros dois ainda não funcionais.

“Dizem-nos que os homens da Terceira Raça-Raiz possuíam um Terceiro Olho, físico, que persistiu até cerca do período médio da terceira sub-raça da Quarta Raça-Raiz, quando a consolidação e o aperfeiçoamento do organismo humano deram lugar a que desaparecesse da anatomia externa do homem. Contudo, psíquica e espiritualmente, a sua percepção mental e visual durou ate o final da Quarta Raça; nessa época, as suas funções cessaram por completo, devido à condição material e depravada da humanidade. Isso ocorreu anteriormente à submersão da parte principal do Continente Atlante.”
H.P.Blavatsky, A Doutrina Secreta Vol. III

“De um modo geral, nessa raça ainda não se desenvolvera a memória. Os homens podiam formar representações mentais das coisas e acontecimentos, mas essas representações mentais não se fixavam na memória. Por isso eles não possuíam ainda uma linguagem propriamente dita. O que podiam exprimir eram sons instintivos, que traduziam suas sensações, prazeres, alegria, dor, etc., mas não a denominação de coisas exteriores.
Contudo suas representações mentais tinham uma força bem diferente das dos homens que os sucederam. Eles atuavam com essa força sobre seu ambiente. Os outros homens, animais, plantas e até mesmo objetos desprovidos de vida podiam sentir essa atuação e ser influenciados por ela pela simples representação mental. Assim sendo, o lemuriano podia comunicar-se com seu próximo sem precisar de uma linguagem para isso. Essa comunicação consistia numa espécie de “leitura do pensamento”. A força de suas representações mentais era haurida, pelo lemuriano, diretamente das coisas que o rodeavam. Ela lhe fluía da força vegetativa das plantas, da força vital dos animais. Assim ele compreendia as plantas e animais em sua íntima atividade e vida. Do mesmo modo ele efetivamente entendia as forças físicas e químicas das coisas sem vida. Quando construía alguma coisa, não precisava primeiro calcular a resistência de um tronco de árvore, o peso de uma pedra para construção, e sim percebia no tronco o peso que este podia suportar e via na pedra em que lugar esta devia ser colocada, de acordo com seu peso. Desse modo, mesmo sem conhecer os princípios da engenharia o lemuriano construía com a segurança que lhe proporcionava sua energia mental, que agia como uma espécie de instinto. E ao mesmo tempo ele dominava ao extremo seu próprio corpo; quando necessário, podia dar a seu braço a força do aço, só pelo esforço da vontade. Podia erguer, por exemplo, pesos incríveis só com o esforço desenvolvido por sua vontade. Assim como mais tarde o atlante teria a seu serviço a força vital, o lemuriano dispunha do domínio da vontade. Ele era — não se compreenda erradamente a expressão — o mago nato, em todas as esferas da atividade humana.
O lemuriano procurava educar a vontade e a força mental representativa. Toda a educação infantil esforçava-se nesse sentido. Os meninos eram educados severamente, para se tornarem enérgicos e corajosos. Precisavam aprender a vencer perigos, a suportar dores, a praticar atos de coragem. Aqueles que não suportavam martírios, que não podiam vencer perigos, não eram considerados membros válidos da Humanidade: eram deixados parecer sob o peso das dificuldades. O que a Crônica do Akasha mostra, com respeito a essa educação infantil, ultrapassa tudo o que a mais fantasiosa imaginação possa pintar. Os jovens eram obrigados a suportar um calor abrasante, e seu corpo era picado com objetos perfurantes. Esses processos eram empregados amiúde.
A educação das meninas era diferente. Os seres do sexo feminino eram também educados severamente; mas tudo o mais se fazia no sentido de desenvolverem uma forte fantasia. As jovens eram, por exemplo, expostas à tempestade a fim de suportar com calma sua beleza cruel; precisavam assistir às lutas dos homens, sem medo, compenetradas apenas do sentimento da energia e da força que viam desenvolver-se diante delas. As disposições para o sonho, a fantasia, desenvolviam-se assim nas meninas — o que era extremamente apreciado. E como não existia a memória, essas disposições não podiam degenerar. A aludida disposição para o sonho e a fantasia só durava enquanto permanecesse a causa exterior que a provocava. Ela tinha uma base firme nas coisas exteriores; não abandonava o solo da realidade. Eram, por assim dizer, a própria fantasia e o próprio sonho da Natureza que se incutiam no sentimento feminino.
O lemuriano não possuía moradias em nosso sentido, exceto nos últimos tempos. Eles se fixavam onde a própria Natureza lhes oferecia possibilidade para tal. As grutas, por exemplo, que eles usavam como moradia eram dispostas apenas com as coisas de que eles necessitavam para uso próprio. Mais tarde eles construíram também essas grutas com produtos naturais da terra, desenvolvendo nessas construções um enorme engenho. Não se deve imaginar, porém, que não construíssem também edificações diferentes. Estas, contudo, não serviam de moradia. Nos primeiros tempos correspondiam à necessidade de dar às coisas naturais uma forma inventada pelos homens. As colinas, por exemplo, eram transformadas para que o homem se alegrasse, sentisse prazer em sua forma. Pela mesma razão as pedras eram dispostas ou espalhadas de certo modo, para servir a determinadas atividades. Os sítios em que se educava as criança eram circundados por muros dessa espécie.
Entretanto, no fim dessa época as edificações em que se cultivavam “a sabedoria e a arte divinas” se tornaram cada vez mais majestosas e artísticas. Essas instituições eram totalmente diversas dos templos posteriores da Humanidade, por serem ao mesmo tempo instituições de ensino e centros científicos. Quem fosse julgado digno podia ser ali iniciado na ciência das leis universais e no emprego dessas leis. O lemuriano era por natureza um mago, mas nesses centros era educado nas artes e no conhecimento. Só eram recebidos aqueles que, com toda espécie de disciplinas severas, haviam adquirido a faculdade de vencer. Para os outros, tudo o que se passava nessas instituições constituía um profundo mistério. Aprendia-se ali a conhecer de modo direto as forças naturais e a dominá-las. Mas a educação fazia com que as forças naturais se transformassem, no homem, em forças volitivas. Ele podia, desse modo, executar o mesmo que a Natureza. Aquilo que a futura Humanidade executaria após reflexões, cálculos e combinações lógicas tinha então o caráter de uma atividade instintiva. O termo “instinto” não é usado aqui no sentido comum em que é empregado para o mundo animal, pois as atividades da Humanidade lemúrica elevavam-se extremamente acima do que os animais conseguem pelo instinto. Elas eram mesmo superiores a tudo o que a Humanidade, quanto à memória, à inteligência e à fantasia, conseguiu desde então nas artes e nas ciências. Se quisermos encontrar, para essas instituições, uma expressão que auxilie nossa compreensão, poderemos chamá-las de “escolas superiores das forças volitivas e do poder das representações clarividentes”. Delas partiam os homens que se tornavam, em todos os sentidos, senhores de seus semelhantes. E difícil, hoje em dia, dar uma idéia real dessas condições de vida. A própria Natureza e toda a vida humana eram diferentes; por isso tudo era totalmente diverso de todo o trabalho humano comum atual, bem como das relações entre um homem e outro nos tempos de hoje.”
Cronicas do Akasha, Rudolph Steiner

O planeta chegou a um alto grau de materialidade. Como todas as formas de então existentes na Terra, o homem era de estatura gigantesca.
Esta foi uma época de instabilidade na superfície terrestre, devido à constante formação de vulcões e de novas terras. Ao final, por meio de 10 mil anos de gigantescos terremotos e maremotos, o gigantesco continente Mu foi se desmembrando e fundindo-se nas ondas do Oceano Pacífico. Encontramos seus vestígios na Ilha da Páscoa, Austrália, a Oceania etc. Em tempo, surgia do fundo do oceano o Continente Atlante.


Nas últimas sub-raças, os Lemurianos se degeneraram assustadoramente transformando-se em miocenos, uma raça de monos progenitores dos pitencoídes atuais.  Fosseis de Australopitecos, Homo erectus e Homo habilis encontrados na África Oriental, na China e nas Ilhas de Java e de Flores indicam migrações dos habitantes da Lemúria.

Fonte: www.vivendasantanna.com.br

A Primeira Raça carecia de linguagem. A Segunda possuía uma “linguagem de sons”, a saber: sons cantados, compostos unicamente de vogais. A Terceira desenvolveu a principio uma espécie de palavra que não passava de um ligeiro progresso sobre os diversos sons da Natureza. Quando a lei de evolução os levou a reproduzirem sexualmente sua espécie, só então é que a linguagem se desenvolveu.

“Os ímpetos do sexo nasceram de forma terrivelmente bárbara e os homens saíam furtivamente de seus antros escuros para se apoderarem pela força de companheiras inconscientes e indefesas, com as quais geravam filhos que se criavam por si mesmos, ao redor do núcleo familiar, como feras. Com o correr  do tempo, entretanto, essa proliferação desordenada e o  agrupamento forçado de seres do mesmo sangue, obrigaram os homens a procurar  habitações mais amplas e cômodas, que encontraram em grutas e cavernas naturais, nas bases das colinas ou nas anfractuosidades das montanhas. Sua inteligência ainda não bastava para a idealização de construções mais apropriadas e assim surgiram os trogloditas da Idade da Pedra, em cujos olhos, porém, já a esse tempo, luziam os primeiros fulgores do  entendimento e cujos corações já de alguma forma se abrandavam ao calor dos primeiros sentimentos humanos.”
Os Exilados de Capela, Edgard Armond

Abaixo transcrevo parte da comunicacao de Joao, o Evangelista, que na minha interpretacao já esta se referindo as ultimas sub-raças da Terceira-Raça:


 "(...)
Adão ainda não tinha vindo. 
(...)
Porque eu via um homem, dois homens, muitos homens e, no meio deles, não via Adão, e nenhum deles conhecia Adão. 
Eram os homens primitivos, esses que meu espírito, absorto, contemplava. 
Era o primeiro dia da Humanidade; porém, que humanidade, meu Deus?... 
(...)
 Primeiro que tudo, o homem procurou o que comer, e comeu; após, procurou uma companheira, juntou-se com ela e tiveram filhos, parecidos com o pai e com a mãe; finalmente, ele ergueu os olhos na direção do céu, e, tombando pesadamente sobre a terra, dormiu.
 Quão nebuloso e triste é o primeiro dia da Humanidade comparado ao tempo de hoje!...
(...)
 Seus olhos não refletiam a luz da inteligência; sua fronte desaparecia sob o cabelo áspero e hirsuto da cabeça; sua boca, desmesuradamente aberta, prolongava-se para diante; suas mãos pareciam-se com os pés, e freqüentemente tinham o emprego destes. Uma pele pilosa e rígida cobria as suas carnes duras e secas, que não dissimulavam a fealdade do esqueleto.
(...)
 Deixai seguir a obra de Deus. Seu termo, como o de todas as obras do Senhor, é a pureza e a perfeição.
 O homem primitivo, visto de hoje, é um espetáculo que fere de horror e desolação; visto dos primeiros séculos do nascimento dos animais, é uma esperança luminosa, uma nuvem rasgada no horizonte da eternidade.
 Amemos e adoremos a Deus.
 O homem dos primeiros dias da Humanidade comia e bebia, porém não comia nem bebia como homem; andava, porém não andava como homem; via, porém não via como homem; amava e odiava, porém não amava nem odiava como homem.
Seu comer era como o devorar; bebia abaixando a cabeça e submergindo seus grossos lábios nas águas; seu andar era pesado e trôpego, como se a vontade não interviesse; seus olhos vagavam, sem expressão, pelos objetos, como se a visão não se refletisse em sua alma; e seu amor e seu ódio, que nasciam de suas necessidades satisfeitas ou contrariadas, eram passageiros como as impressões que se estampavam em seu espírito, e grosseiros como as necessidades em que tinham sua origem.
 O homem primitivo falava, porém não como homem. Alguns sons guturais, acompanhados de gestos, mas precisos para responder às suas necessidades mais urgentes, eram a linguagem do homem do primitivo dia.
 Fugia da sociedade e buscava a solidão. Ocultava-se da luz e procurava indolentemente, nas trevas, a satisfação de suas exigências naturais.
 Era escravo do mais grosseiro egoísmo. Não procurava alimento senão para si. Chamava a companheira em épocas determinadas, quando eram mais imperiosos os desejos da carne; e, satisfeito o apetite, retraía-se de novo à solidão, sem mais cuidar da companheira e dos filhos.
 Era extremamente preguiçoso. Estendido na terra, alimentava-se do que estava ao alcance de sua mão; e, sempre que se punha em movimento, seus gestos revelavam repugnância e desgosto. 
Passava pelo cadáver de outro homem, fixava nele um olhar estúpido, e ia além.
 Nunca ria; nunca, os seus olhos derramavam lágrimas. O seu prazer era um grito, a sua dor era um gemido.
 O seu pensamento era superficial, incerto e fugitivo; as suas idéias eram elementares e confusas; não deixavam em sua alma outro vestígio mais que aquele que em vós deixa um sonho incoerente e fugaz.
 O pensar fatigava-o; ele fugia do pensamento como da luz.
 Considerava os animais terrestres como iguais, em natureza, a si mesmo, e considerava as aves como superiores ao homem.
 O céu girava e as estrelas luziam por cima de sua cabeça, mas ele não percebia o movimento do céu, nem o brilho das estrelas.
 Para ele não havia terra além do que divisavam seus olhos, nem outros seres além dos que descobriam os seus toscos sentidos.
 Vivia sem conhecer o motivo da sua vida; morria sem ter jamais pensado em morrer.
 Oh! se houvésseis visto, como eu, o homem do primeiro dia, com os seus longos e esquálidos braços caídos, e com as suas grandes mãos que chegavam aos joelhos, o vosso espírito teria fechado os olhos para não ver, e buscaria o sono para esquecer.
 Não obstante, não deixeis de glorificar a Deus, porque Ele é a sabedoria infinita, e o homem primitivo é uma manifestação, um raio da luz incriada, da sabedoria infinita. (...)
Se o homem do primeiro dia fosse o homem, não teria ele saído do primeiro dia. E o homem saiu do primeiro dia. Meu espírito vê o corpo do homem, e não cerra os olhos para não vê-lo; contempla sua alma, e não repele a imagem de sua alma. Começou a luta do espírito com a matéria, e o princípio espiritual avança, ainda que pouco, porém avança. A primeira jornada augura a vitória do espírito sobre a carne; é o ponto de partida - a princípio do fim do reinado da matéria - é o primeiro anúncio do reinado do pensamento de Deus.(...)
Depois do primeiro dia da Humanidade, o corpo do homem aparece menos feio, menos repugnante à contemplação de minha alma. Sua fronte começa a debuxar-se na parte superior do rosto, quando o vento açoita e levanta as ásperas melenas que a cobrem. Os seus olhos são mais vivos e transparentes, o seu nariz é mais afilado e levantado e a sua boca é menos proeminente. Um princípio de expressão se manifesta no conjunto. Os seus braços são menos longos e esquálidos, suas carnes são menos secas, suas mãos menos volumosas e, com dedos mais prolongados, os ossos do esqueleto são mais arredondados, mais bem dispostos ao movimento das articulações; maior elasticidade existe nos músculos e mais transparência existe na pele que cobre todo o corpo. No seu olhar, ele reflete o primeiro raio de luz intelectual; é o olhar da criancinha, ao despertar a sua alma, ao primeiro despertar da sensação em seu espírito adormecido.
No seu caminhar, já menos lerdo e vacilante, adivinha-se facilmente a ação inicial da vontade, o princípio das manifestações espontâneas. Procura a mulher, e não mais a abandona, como no primeiro dia do homem. Assiste-a no nascimento de seus filhos, com quem reparte o calor e o alimento. O sentimento começa a despontar. Move a língua, entorpecida e balbuciante, como a do pequeno párvulo. Sente novas necessidades - e ensaia os meios de exprimi-las, para satisfazê-las. Eis o princípio da linguagem: a necessidade. Julgam inferiores os demais animais e aproveita-se deles para saciar a fome, conforme o seu apetite. Suspeita que nem tudo acaba onde termina o alcance da sua vista; que, por detrás da sua montanha, levanta-se outra, em uma extensão relativamente dilatada.(...)
A imperfeição das criaturas, as suas misérias, as suas fraquezas, os seus extravios, os seus erros, não são mais que transições ou fases progressivas de sua perfectibilidade infinita(...)”


http://aleidaatracao.blogspot.com.br/2015/07/as-racas-raizes-da-humanidade.html. Pesquisa feita em maio/2017
Armond, Edgard. Os exilados de Capela. 1ª Ed. Editora Aliança, 1951.
Steiner, Rudolf. A Cronica do Akasha. http://www.sabedoriadivina.com.br/wp-content/uploads/2013/09/Steiner-Rudolf-Cronica-do-Akasha-PT.pdf
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Atualizado em 21/10/2018


[1] Exotericamente, a união com Brahmâ. Ioga é a suprema condição da Divindade passiva infinita, por conter todas as energias divinas e constituir a essência de Brahmâ, de quem se diz que cria todas as coisas pelo poder do Ioga (explicacao da autora)
[2] Robert Brown, The Countries of the World, volume IV, página 43

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