domingo, 27 de agosto de 2017

05. Da Ásia para Atlantida

“Para começar, descreveremos fatos decorridos quando entre a América e a Europa ainda existia terra firme, o assim chamado continente atlântico. Nessa parte da superfície terrestre existia antigamente um continente. O solo dessa terra é hoje o fundo do Oceano Atlântico. Platão ainda fala sobre o que restou dessa terra, a ilha de Poseidonis, que ficava ao ocidente da Europa e da África. No opúsculo de W. Scott-Elliot Atlantis, nach okkulten Quellen [A Atlântida, segundo fontes ocultas], o Autor fala de um continente no fundo do Oceano Atlântico, que durante cerca de um milhão de anos foi o palco de uma cultura completamente diversa da nossa; e diz também terem submergido os últimos restos desse continente no décimo milênio a.C. Falaremos aqui de fatos referentes a essa antiqüíssima cultura, os quais vêm completar as descrições do mencionado livro. Enquanto nele são dadas descrições de acontecimentos exteriores ocorridos entre esses nossos antepassados atlânticos, aqui será relatado algo sobre seu caráter anímico e sobre a natureza interna das condições sob as quais os atlantes viveram. O leitor precisa, portanto, transportar-se em pensamento a uma época situada quase dez mil anos antes de nós, e que durou milênios. O que descreveremos a seguir se passou não só no continente agora coberto pelas águas do Oceano Atlântico, mas também nas regiões vizinhas das atuais Ásia, África, Europa e América. E o que aconteceu mais tarde nessas regiões desenvolveu-se a partir dessa cultura anterior.”
Cronica do Akasha, Rudolf Steiner


Os atlantes, a Quarta Raça – de estatura superior à atual – possuíram uma alta tecnologia, a que combinaram com a magia, porém, ao final degeneraram-se e foram destruídos. A Atlântida ocupava quase toda a área atualmente coberta pela parte setentrional do Oceano Atlântico, chegando pelo NE até a Escócia, pelo NO até o Labrador e cobrindo pelo Sul a maior parte do Brasil, um gigantesco continente com imensas ilhas chamado ‘Atlântida ou Posseidon’ localizada no oceano Atlântico que herdou seu nome.
“Atlantida foi o nome que se deu às partes do continente submerso da Quarta Raça que ficavam “além das colunas de Hércules” e que se mantiveram sobre as águas depois do cataclismo geral. Seus verdadeiros vestígios, a Atlantida de Platao ou Poseidon, cujo nome é apenas um substitutivo, ou melhor, uma tradução do verdadeiro nome), representavam a ultima parte do continente que existia sobre a água há uns 11.000 anos”.
H.P.Blavatsky, A Doutrina Secreta Vol. III

“Embora haja uma série de variantes do nome “Atlântida” e uma memória comum entre muitas tribos e povos primitivos em relação à sua antiga localização e seu subsequente destino, a descrição deixada por Platao, filosofo grego e uma das fontes intelectuais da civilização ocidental, é a mais difundida entre estudiosos antigos e contemporâneos. Platao deixou em seus diálogos Critias e Timeu uma descrição tão convincente da Atlantida que é impossível que ela seja apenas um produto da sua imaginação, e não o relato de uma terra que tenha realmente existido. Segundo Platao, o poderoso império da Atlantida desapareceu de repente em meio a uma guerra quando a ilha ou ilhas centrais, “numa noite e num dia terríveis”, submergiram no oceano de um nome derivado do seu. Desde então, há onze mil e quinhentos anos, esse império se encontra no fundo do oceano, perdido e quase esquecido.”
Charles Berlitz, Atlantida, o Oitavo Continente


Revista Thot, 1975

O mapa acima mostra as características originais do continente, inclusive a localização de sua capital – A cidade das Portas de Ouro.

Em seu livro de 1882, “Atlântida, o Mundo Antideluviano”, o escritor Ignatius Donnelly afirmou que as conquistas do mundo antigo (como a metalurgia, a linguagem e a agricultura) provavelmente foram passadas por civilizações passadas e avançadas, já que os antigos não eram sofisticados o suficiente para desenvolver essas técnicas por conta própria. Supondo que o Oceano Atlântico estava a apenas algumas dezenas de metros de profundidade, Donnelly descreveu um continente inundado por águas moventes do oceano que afundou exatamente no local dito por Platão: no Oceano Atlântico, fora das Colunas de Hércules, as duas rochas que marcam a entrada do Estreito de Gibraltar[1]. Muito tempo depois da oceanografia moderna e um grande entendimento das placas tectônicas terem colocado buracos em sua tese, algumas pessoas ainda acreditam na teoria de Donnelly, principalmente devido à sua adesão à ideia de Platão que Atlântida está no meio do Atlântico. Platao escreveu "Timeu ou a Natureza" e "Crítias ou a Atlântida", dois dos famosos “diálogos” do século IV a.C. 
 

Foi uma gloriosa civilização que superou esta nossa em muito. Toda a mais avançada tecnologia que conhecemos hoje em dia, não chega nem perto do que os Atlântes possuíam. Suas construções eram em formas de pirâmides com os seus enormes castelos de cristais transparentes. Os atlantes conheceram os segredos da longevidade e podiam viver por centenas de anos com plena saúde, além de também conhecer e dominar a Energia Vital contida em todas as sementes...
Eram de pele vermelha e estatura bem maior que a nossa atual. Pois chegavam a medir de três a cinco ou seis metros de altura.


Fonte: www.seuhistory.com

“Nossos antepassados atlânticos eram muito diferentes do homem atual, muito mais do que pode imaginar quem se limite apenas aos conhecimentos do mundo sensível. Essa diferença se refere não só à aparência exterior, mas também às faculdades espirituais. Seus conhecimentos e suas artes técnicas, toda a sua cultura era diferente do que podemos observar hoje. Se nos transportarmos aos primeiros tempos da humanidade atlântica, encontraremos uma faculdade espiritual completamente diversa das nossas. A inteligência lógica, os cálculos aritméticos, tudo sobre o que se baseia a atuação de hoje era completamente desconhecido dos primeiros atlantes. Em compensação, eles possuíam uma memória muito desenvolvida. (...) Não se raciocinava sobre as coisas — elas eram recordadas. (…)Enquanto o pensamento lógico lhes faltava os (especialmente aos de tempos mais antigos), os atlantes possuíam, em sua força mnemônica extremamente desenvolvida, algo que dava a toda a sua atividade um caráter especial. Porém com a essência de uma força humana relacionam-se sempre outras forças mais. A memória está mais próxima do fundamento natural do homem do que a força mental, e relacionada com a memória se desenvolviam ainda outras forças, mais parecidas com as forças próprias dos seres naturais inferiores do que as atuais forças a serviço do homem. Os atlantes podiam, por exemplo, dominar o que chamamos de energia vital.”
Cronicas do Akasha, Rudolph Steiner

1ª Sub-raça atlânte: RHMOAHAL

Na literatura teosófica, a primeira sub-raça dos atlantes é denominada rmoahals e foram formados pelos melhores lemurianos. Começaram a desenvolver a memória (dirigida principalmente às fortes impressões dos sentidos) e deram início as primeiras palavras. Cada som que pronunciavam era carregado de poderes. Tudo era sagrado...

“As cores vistas pelos olhos, os sons ouvidos pelo ouvido atuavam por muito tempo na alma. Por isso os rmoahals desenvolveram sentimentos que seus antepassados lemúricos não conheciam ainda. O apego ao que se experimentava no passado, por exemplo, é um desses sentimentos. A evolução da memória prende-se também a da linguagem. Enquanto o homem não conservava o passado na memória, não era possível transmitir a experiência pela linguagem. E como nos últimos tempos da Lemúria surgiram as primeiras manifestações da memória, teve início também a faculdade de dar um nome ao que se via e ouvia. Só pessoas que possuem a capacidade da memória podem saber o que significa um nome dado a uma coisa. Por isso a época atlântica é também a época em que se desenvolveu a linguagem. E com a linguagem surgiu um laço entre a alma humana e as coisas existentes no exterior do homem. O homem produzia em seu íntimo o som falado, e esse som ficava fazendo parte dos objetos do mundo exterior. E também um novo laço surgiu entre um homem e outro, pela comunicação por meio da linguagem. Tudo isso, naturalmente, se apresentava entre os rmoahals de um modo infantil; mas tornava-os profundamente diferentes de seus antepassados lemúricos. Porém as forças ativas no interior das almas desses primeiros atlantes possuíam ainda um resquício da força da Natureza. Esses homens tinham maior afinidade com os seres da Natureza que os rodeavam do que seus sucessores. As forças de sua alma eram mais ligadas à Natureza do que as do homem de hoje. Assim também a palavra que eles pronunciavam possuía enorme força natural. Eles não só denominavam as coisas, mas em suas palavras residia um poder sobre elas e mesmo sobre os outros homens. A palavra dos rmoahals tinha não só significado, como também força. A força mágica das palavras, de que se fala até hoje, era muito mais verdadeira para esses homens do que para os da atualidade. Quando um indivíduo rmoahal pronunciava uma palavra, essa palavra desenvolvia uma energia idêntica ao próprio objeto que ela denominava. Por esse motivo as palavras, naquele tempo, tinham a força de curar, de provocar o crescimento das plantas, de aplacar a raiva dos animais e outras faculdades semelhantes. Tudo isso foi perdendo cada vez mais sua força nas subraças atlânticas que se seguiram. Pode-se dizer que a força natural originária perdeu-se paulatinamente. Os rmoahals sentiam essa imensa energia como uma dádiva da poderosa Natureza, e sua relação com esta possuía um caráter religioso. Especialmente a linguagem era, para eles, uma coisa sagrada. E o abuso de certos sons falados, nos quais residia uma força significativa, era uma coisa impossível. Todos sentiam que esse abuso lhes traria enorme desgraça. O encanto dessas palavras se transformaria no efeito contrário; a fórmula, que empregada de modo correto atuaria no sentido do bem, usada para o mal traria desgraça a quem a pronunciasse. Em seu sentimento um tanto ingênuo, os rmoahals atribuíam menos poder a si mesmos do que à natureza divina, atuante neles.”
Cronicas do Akasha, Rudolph Steiner


2ª Sub-raça atlânte: TLAVATLI 

Nesta sub-raça, a memória já estava bem desenvolvida.

“Os indivíduos dessa raça começaram a sentir seu valor pessoal. O orgulho, qualidade desconhecida aos rmoahals, surgiu entre eles. A recordação passou a representar um certo papel na maneira de considerar a vida em comum. Quem pudesse recordar-se de certos atos exigia que os outros indivíduos reconhecessem seu valor. Exigia que suas obras permanecessem em sua memória. E nessa memória dos atos praticados se fundamentou a idéia de que um grupo de homens escolhesse para si um guia. Desenvolveu-se uma espécie de dignidade real. Esse reconhecimento era conservado mesmo após a morte. A memória, a recordação dos antepassados ou daqueles que haviam demonstrado seu valor em vida começou a desenvolver-se. E, decorrentemente, em algumas tribos surgiu uma espécie de veneração religiosa pelos mortos, um culto dos antepassados. Esse culto se conservou até tempos bem recentes, tomando as mais diversas formas. No tempo dos rmoahals o valor do indivíduo ainda se media por seu poder de conseguir impor-se no momento preciso. Se alguém pretendesse o reconhecimento dos atos que praticara em dias passados, precisava demonstrar — com novos atos — que possuía ainda a antiga força. Por meio de novas ações, ele tinha de tornar lembradas as ações antigas. As ações praticadas ainda não tinham um valor intrínseco. Só a segunda sub-raça passou a dar valor ao caráter pessoal do homem, de modo que sua vida passada era levada em consideração na avaliação de seu caráter. Outra conseqüência da força mnemônica para a sociabilidade humana foi o fato de se formarem grupos de indivíduos que se conservavam unidos pela recordação de atos coletivos. Anteriormente a formação desses grupos dependia totalmente dos poderes naturais, da origem comum. O homem nada acrescentava ainda, por seu próprio espírito, àquilo que a Natureza fizera dele. Agora uma poderosa personalidade reunia um certo número de pessoas para executar um empreendimento comum, e a memória dessa obra comum formava um novo grupo social.”
Cronicas do Akasha, Rudolph Steiner

3ª Sub-raça atlânte: TOLTECA 

Não confundir estes Toltecas atlântes, com os que floresceram aqui na América, embora os nomes são os mesmos, os povos são totalmente diferentes e em época diferentes.
“Os indivíduos dessa raça deram um fundamento ao grupo comunitário, àquilo que se pode chamar de primeira forma de governo. E a direção, o governo desse grupo comunitário passava dos antepassados para seus descendentes. Aquilo que anteriormente só continuava a viver na memória dos outros homens passava agora de pai para filho. As ações dos antepassados não deviam ser esquecidas por sua geração. Nos descendentes eram ainda apreciadas as obras do antepassado. Deve-se saber que naqueles tempos os homens possuíam realmente a força de transmitir aos descendentes suas qualidades. A educação procurava apresentar aspectos da vida em imagens nítidas. E o resultado dessa educação dependia do poder pessoal que partia do educador. Este não procurava tornar mais aguda a inteligência do aluno, porém desenvolvia nele dons mais instintivos. Com tal sistema de ensino as faculdades paternas, na maioria dos casos, transmitiam-se realmente ao filho. Sob tais condições a experiência pessoal adquiriu, na terceira sub-raça, cada vez maior importância. Quando um grupo humano de desmembrava de outro, trazia como base de seu novo grupo comunitário a memória viva do que se passara no antigo palco de sua vida. Mas nessa memória havia qualquer coisa com a qual o novo grupo não estava de acordo, em que não se sentia bem. Por conseqüência, ele experimentava coisas novas. E desse modo iam melhorando as condições de vida, com a fundação de cada grupo novo. E era natural que o indivíduo que demonstrasse ser melhor fosse limitado. Esses foram os fatos que levaram, na época da terceira subraça, à florescente vida comunitária relatada na literatura teosófica. E as experiências pessoais eram apoiadas pelos que eram iniciados nas leis eternas da evolução espiritual. Poderosos chefes recebiam a iniciação, para que a competência pessoal tivesse completo apoio. Por meio de sua competência pessoal o homem torna-se, aos poucos, apto a receber a iniciação. Ele tem de desenvolver primeiramente suas forças de baixo para cima, para que a iluminação lhe seja concedida das alturas. Assim surgiram os reis-iniciados e os guias de povos dos atlantes. Eles tinham em suas mãos um poder imenso; e grande era também a veneração que lhes era dedicada.
Mas foi também esse fato que provocou sua queda e decadência. O aperfeiçoamento da força mnemônica levou ao poder imenso da personalidade. O homem, com seu enorme poder, queria valer alguma coisa. E quanto maior esse poder, tanto mais ele queria colocá- lo a seu próprio serviço. O orgulho que se havia desenvolvido transformou-se em puro egoísmo. E desse modo foi possível o abuso dessas forças. Quando nos recordamos do poder dos atlantes pelo domínio das forças vitais, compreendemos que esse abuso teve conseqüências desastrosas. Um imenso poder sobre a Natureza colocou-se a serviço do proveito pessoal.”
Cronicas do Akasha, Rudolph Steiner

4ª Sub-raça atlânte: TURÂNEO 

Nesta sub-raça, os atlântes já haviam dominado a ENERGIA VITAL, ENERGIA ATÔMICA e o PODER DA IMAGINAÇÃO. Viajaram por todo o sistema solar, criaram máquinas extraordinárias. No entanto começaram a usar seus poderes em fins egoístas, e começou a formar os primeiros Egos nesta raça e automaticamente seus poderes começaram a enfraquecer... Esta quarta sub-raça emigrou da Atlantida, passando pela Babilonia  e Mesopotamia, indo atingir a China.

“Os indivíduos dessa raça que aprenderam o domínio das aludidas forças usavam-nas, muitas vezes, para a satisfação de seus desejos e instintos. Empregadas desse modo, essas forças destroem-se mutuamente. O mesmo se passa quando os pés de uma pessoa se põem a andar para a frente, ao passo que o tronco quer ir para trás. Essa ação destruidora só pôde ser contida quando o homem desenvolveu dentro de si próprio uma força superior: trata-se da força mental. O pensamento lógico atua no sentido de refrear os desejos pessoais egoístas.”

5ª Sub-raça atlânte: SEMÍTICA 

Esta sub-raça já tinha um certo karma negativo para pagar devido ao egoísmo em recorrências passadas. Mas mesmo assim possuíam um notável poder mental e muitas qualidades interiores. Deixou como descendentes o povo judeu[2], os etiopes[3], os carios[4] e os kabylas[5] da Africa do Norte.

“A origem do pensamento lógico deve ser procurada na quinta subraça (os proto-semitas). Os homens começaram a ir além da simples recordação do passado e a comparar as diferentes experiências. O raciocínio desenvolveu-se. E de acordo com o raciocínio, os desejos e instintos foram submetidos a leis. Começou-se a calcular, a combinar. Aprendeu-se a elaborar os pensamentos. Anteriormente os homens se entregavam a todos os seus desejos; agora eles indagam se o pensamento concorda com o desejo. Os indivíduos da quarta sub-raça entregavam-se com selvageria à satisfação de seus instintos. Os da quinta sub-raça começaram a ouvir uma voz interior. E essa voz interior opõe um dique aos instintos, ainda que não consiga destruir as exigências da personalidade egoísta. Assim, a quinta subraça transferiu os impulsos da atividade humana para o interior do homem. Este quer decidir, em seu íntimo, o que deve ou não fazer. Mas o que se adquiriu em força mental perdeu-se no domínio dos poderes naturais. Com o pensamento lógico só se pode dominar as forças do mundo mineral, e não a força vital. A quinta subraça desenvolveu, portanto, o pensamento à custa do domínio sobre a força vital; mas justamente por isso criou o germe para a evolução posterior do homem. Agora a personalidade, o amor por si próprio, até mesmo o egoísmo, podem aumentar indefinidamente, pois o simples pensamento, que atua no íntimo e não pode mais dar ordens diretas à Natureza, não age de modo tão maléfico como nos tempos em que o homem abusava das antigas forças. Dessa quinta subraça foi escolhida a parte mais bem-dotada, que sobreviveu após o desaparecimento da quarta raça-raiz e foi o germe da quinta raça — a ariana, que tem por missão o completo desenvolvimento da força mental com tudo o que dela deriva.”
Cronicas do Akasha, Rudolph Steiner


6ª Sub-raça atlânte: AKADIA 

Nesta sub-raça, os atlântes, apesar de já não serem tão perfeitos quanto as primeiras sub-raças, desenvolveram um grande comércio, gostavam de cálculos e comparações... Construíram magníficas cidades... Deixou como descendentes os fenícios[6] e os sumerianos[7].

“Eles se diferenciavam dos assim chamados proto-semitas por levarem a aludida faculdade a uma atividade mais ampla do que estes o faziam. Dissemos que a cultura da energia mental não permite à personalidade egoísta provocar resultados maléficos, como se dava nas raças anteriores, mas essa possibilidade não foi destruída pela ação do pensamento. Os proto-semitas regularam primeiramente suas condições pessoais de existência de acordo com sua energia mental. Em lugar dos instintos e prazeres sensuais, surgiu a inteligência. As condições de vida se transformaram. Anteriormente as raças tendiam a reconhecer como chefe aquele cujas ações se haviam gravado profundamente na memória, ou quem tivesse levado uma vida que houvesse deixado muitas recordações. Agora esse papel pertencia ao mais inteligente. Ao passo que anteriormente o mais importante era aquilo que continuava a viver na recordação agradável, agora o melhor era o que o pensamento compreendia com mais clareza. Sob a influência da memória, as pessoas prendiam-se a algo até chegar a considerá-lo imperfeito, e nesse caso, com a maior naturalidade, impunha-se ao indivíduo que apresentasse uma novidade, no sentido de preencher alguma lacuna. Porém sob a ação da energia mental desenvolveu-se um anseio por novidades e o prazer por mudanças de situação. Cada qual queria impor o que sua inteligência lhe indicava ser melhor. Por essa razão a situação se tornou inquieta na quinta subraça, e na sexta sentiu-se a necessidade de impor leis gerais ao pensamento egoísta do indivíduo. O brilho, nos governos da terceira sub-raça, consistia no fato de a memória comum trazer a ordem e a harmonia; na sexta, essa ordem teve de ser imposta por leis imaginadas pelo homem. Nessa sexta subraça teve origem o direito e as leis. Ainda durante a terceira subraça, um grupo de indivíduos só se separava quando era de certo modo forçado a separar-se, por não sentir-se bem em certas situações criadas pelas recordações do passado. Na sexta isso mudou bastante. A força mental que tudo media e calculava procurava a novidade como tal, ansiava por novos empreendimentos e invenções. Por isso os acádios eram um povo empreendedor, inclinado à colonização. Principalmente o comércio alimentava o pensamento e o julgamento jovens que haviam surgido.”
Cronicas do Akasha, Rudolph Steiner

7ª Sub-raça atlânte: MONGOL 

Lamentavelmente a inteligência (intelectualidade) desta raça sufocou a MORAL e a SABEDORIA dos atlântes, e apesar de toda avançada tecnologia que possuíam não foram capazes de evitar a própria destruição...

“Na sétima subraça (os mongóis) a força mental também se desenvolveu. Nela, porém, permaneceram faculdades das subraças anteriores, principalmente da quarta, em grau muito maior do que na quinta e na sexta. Os mongóis continuaram fiéis ao sentido da memória, chegando assim à convicção de que as coisas mais velhas são as mais sensatas, as que melhor se podem justificar perante a energia mental. E verdade que eles também perderam o domínio das forças vitais, mas a energia mnemônica que se desenvolvia neles possuía resquícios do poder natural da força vital. De fato eles haviam perdido o poder sobre a vida, mas não a crença simples e imediata nela. Essa força tornara-se o seu deus, e sob sua direção eles executavam o que consideravam seu dever. Isso os fazia parecer, aos povos vizinhos, estarem possuídos por essa força oculta, e de fato se entregavam a ela com uma confiança cega. Seus descendentes na Ásia e em algumas regiões européias possuíam — e possuem ainda — muitas características dessa peculiaridade.”
Cronicas do Akasha, Rudolph Steiner

H. P. Blavatsky, referindo-se à Atlântida, diz textualmente em suas estâncias antropológicas:
“Construíram templos para o corpo humano, renderam culto a homens e mulheres. Então, cessou de funcionar o terceiro olho (o olho da intuição e da dupla visão). Construíram enormes cidades, lavrando suas próprias imagens segundo seu tamanho e semelhança, e as adoraram…” “Fogos internos já haviam destruído a terra de seus pais (a Lemúria) e a água ameaçava a Quarta Raça (a Atlântida).

Os atlântes foram muitos gloriosos enquanto respeitaram as leis sagradas do Criador, mas quando se degeneraram, involuiram e abusaram do sexo, toda a sua civilização afundou não sobrando nem cinzas. Tudo o que existia deixou de existir, enquanto que uns continentes afundavam outros novos surgiam por várias vezes deixando a Atlântida submersa no fundo do oceano com todas as suas riquezas.

Sucessivos cataclismos acabaram com a Atlântida, cujo final foi reconstituído em todas as tradições antigas como o Dilúvio Universal.
A época da submersão da Atlântida foi realmente uma era de câmbios geológicos. Emergiram do seio profundo dos mares outras terras firmes que formaram novas ilhas e novos continentes.
Apenas os bons com alto grau de consciência foram salvos e serviram de semente para a formação da nossa atual raça Ariana.

“Estava-­se no período em que a ciência oficial denomina — Era da Pedra Lascada — em que o engenho humano, para seu uso e defesa, se utilizava do sílex, como arma primitiva e tosca. Nessa época, em pleno quaternário, por efeito de causas pouco conhecidas, ocorreu  um resfriamento súbito da atmosfera, formando­-se geleiras, que cobriam toda a Terra. O homem, que mal ainda se adaptava ao ambiente planetário, temeroso e hostil, teve então seus sofrimentos agravados com a necessidade vital de defender­-se do frio intenso que então sobreveio, cobrindo­-se de peles de animais subjugados em lutas temerárias e desiguais, em que lançava mão de armas rudimentares e insuficientes contra feras e monstros terríveis que o rodeavam por toda parte. Foi então que o seu instinto e as inspirações dos Assistentes Invisíveis o  levaram à descoberta providencial do fogo, o novo e precioso elemento de vida e defesa, que abriu à humanidade torturada de então novos recursos de sobrevivência e de conforto. Entretanto, tempos mais tarde, as alternativas da evolução física do globo  determinaram acentuado aquecimento geral, que provocou súbito degelo e terríveis inundações, fenômeno esse que, na tradição pré-­histórica, ficou conhecido como —  o dilúvio universal, — atribuído a um desvio do eixo do globo que se obliquou e provocado pela aproximação de um astro, que determinou também alterações na sua órbita, que se tornou, então, mais fechada.”
Os Exilados da Capela, Edgard Armond

Confronta-se aqui a descrição de Edgard Armond com a de Donnely, por exemplo. Tribos selvagens versus grandes feitos tecnológicos. Encontrei um trecho na Genese de Kardec que a meu ver elucida a questão. Admitamos então que estes dois tipos coexistiam, e o tipo selvagem foi aquele que perdurou e justifica nossa evolução como homem: “A existência dos homens antediluvianos não se provaria unicamente por meio dos fósseis humanos: provou-a também, e com muita certeza, a presença, nos terrenos daquela época, de objetos trabalhados pelos homens. Um fragmento de vaso, uma pedra talhada, uma arma, um tijolo bastarão para lhe atestar a presença. Pela grosseria ou perfeição do trabalho, reconhecer-se-á o grau de inteligência ou de adiantamento dos que o executaram. Se, pois, achando-vos numa região habitada exclusivamente por selvagens, descobrirdes uma estátua digna de Fídias, não hesitareis em dizer que, sendo incapazes de tê-la feito os selvagens, ela é obra de uma inteligência superior à destes.”

As migrações atlântidas (antes do dilúvio) devem ter ocorrido em distintas épocas, em todas as direções, o que justifica os diferentes povos hoje conhecidos: negros, índios (apaches, comanches, astecas, maias, tupi-guaranis, etc), chineses, japoneses, mongóis, indianos, persas, árabes, bascos, europeus, etc. O meio ambiente (clima) deve ter tido um papel preponderante na consolidação de cada "povo", configurando desse modo as "tipologias raciais". Ocorreu sim, uma linha principal de migração, a que daria continuidade à esta civilização, chamada de pós-atlântida (ou ariana). Foi a que chegou à planície da Índia (e do Vale do Indo) com Noé (também conhecido por Manu ou Mani por outros mitos), como vimos acima. A sua "arca" traduz a preparação de um pequeno grupo de seguidores no sentido de inaugurar uma nova fase "ascensional" da história humana.


Fonte: www.vivendasantanna.com.br

O Ensinamento Esotérico menciona três grandes divisões, a saber: a AMARELA-VERMELHA, a NEGRA e a BRANCA-ESCURA. As Raças arianas, por exemplo, que hoje variam desde o moreno carregado, quase negro, e do amarelo-escuro-vermelho, até a cor creme mais pálida, não deixam por isso de pertencer todas ao mesmo tronco, a Quinta Raça-Raiz (...). O amarelo-claro é a cor da primeira raça humana sólida (...). Essa Raça deu nascimento à Quarta Raça, havendo “Shiva” transformado gradualmente aquela parte da humanidade que se tornou “negra pelo pecado” em amarelo-vermela, cujos descendentes são os índios vermelhos e os mongóis; e por último, em raças de um moreno-claro – as quais, juntamente com as raças amarelas, formam a grande massa da humanidade.”
H.P.Blavatsky, A Doutrina Secreta Vol. III

“Mas não se deve imaginar que uma sub-raça logo desapareça quando uma nova evolui. Cada uma delas se conserva ainda por longo tempo, ao passo que outras evoluem ao seu lado. Desse modo sempre convivem na Terra, um ao lado do outro, povos em vários graus de evolução.”
Cronicas do Akasha, Rudolph Steiner

Todos nós, povos dos cinco continentes fazemos parte da quinta raça Ária ou Ariana, que se iniciou do dilúvio pra cá. Nossa raça não tem cor definida sendo uma mescla de várias cores.

“Podemos, contudo, acrecentar que o que a Ciencia – que só conhece o homem físico – tem o direito de considerar como o período pré-humano admitimos que se estenda desde a Primeira Raça até a primeira metade da Raça Atlante, pois só entao é que o homem se tornou o “ser orgânico completo que hoje é”, e isto só dará ao Homem Adâmico a antiguidade de alguns milhões de anos”.
H.P.Blavatsky, A Doutrina Secreta Vol. III

“Enquanto os atlantes, por exemplo, desenvolveram particularmente a memória e tudo o que se relaciona com ela, cabe aos arianos, na atualidade, desenvolver o pensamento e tudo o que a ele se refere.”
Cronicas do Akasha, Rudolph Steiner

Descricao dos humanos pós-diluvio segundo Edgard Armond: “Eram nômades; mantinham­-se em lutas constantes entre si e mais que nunca predominavam entre eles a força e a violência, a lei do mais forte prevalecendo para a solução de todos os casos, problemas ou divergências que entre eles surgissem. Todavia, formavam já sociedades mais estáveis e numerosas, do ponto de vista tribal, sobre as quais dominavam, sob o caráter de chefes ou patriarcas, aqueles que fisicamente houvessem conseguido vencer todas as resistências e afastar toda a concorrência. Do ponto de vista espiritual ou  religioso essas tribos eram ainda absolutamente ignorantes e já de alguma forma fetichistas, pois adoravam, por temor  ou superstição  instintiva, fenômenos que não compreendiam e imagens grotescas representativas tanto de suas próprias paixões e impulsos nativos, como de forças maléficas ou benéficas que ao seu redor se manifestavam perturbadoramente. (...) A humanidade, nessa ocasião, estava então num ponto em que uma ajuda exterior  era necessária e urgente, não só para consolidar  os poucos e laboriosos passos já palmilhados como, principalmente, para dar­-lhe diretrizes mais seguras e mais amplas no sentido evolutivo. Em nenhuma época da vida humana tem­-lhe faltado o auxílio do Alto que, quase sempre, se realiza pela descida de Emissários autorizados. O problema da Terra, porém, naqueles tempos, exigia para sua solução, medidas mais amplas e mais completas que, aliás, não tardaram a ser tomadas pelas entidades espirituais responsáveis pelo progresso planetário, como veremos em seguida.”

A Bíblia relata que, após o dilúvio, houve o recomeço da civilização, com Noé, "um homem justo, íntegro entre seus contemporâneos, e que andava com Deus" (Gênesis 6,9). Nesse tempo, "o mundo inteiro falava a mesma língua, com as mesmas palavras" (Gênesis 11,1). Seus descendentes construíram, na planície de Senaar, próximo à Índia (e ao Vale do Indo), a torre de Babel. Daí, da Índia, a primeira civilização pós-dilúvio ou pós-atlântida, dá começo às outras civilizações indo-européias.
A história relata que, num passado muito remoto, ocorreu a invasão de tribos nômades pastoralistas caucasóides, de fala aryana, no subcontinente indiano. Como se sabe, a Índia foi o "berço" da nossa civilização e foi invadida por esse povo de "fala aryana". Portanto, através da Paleontologia Lingüística chega-se à língua aryana, como a origem das "línguas indo-européias", citadas acima. Por isso as épocas culturais que vieram depois da indiana (persa, egípcia-caldáica, greco-romana e atual) têm a mesma origem aryana, por causa da sua origem lingüística (a partir da "Torre de Babel", como se verá). Por isso essas civilizações citadas são denominadas de arianas.

O V. M. Samael Aun Weor, em sua obra “OS MISTÉRIOS DOS ANTIGOS MAIAS” esclarece muito sobre as sub-raças árias:

“PRIMEIRA SUB-RAÇA: floresceu na Ásia Central, naqueles reinos desaparecidos, cujas ruínas ainda existem no Himalaia. Rodeando o Tibete, existiram as primeiras poderosas civilizações espirituais da primeira sub-raça ária.
“SEGUNTA SUB-RAÇA: floresceu na Índia e em todo o sul da Ásia. Em Perlândia, a terra sagrada dos Vedas, no Vale do Indostão, existiram formidáveis culturas esotéricas e tremendas civilizações. Ali se desenvolveu a segunda sub-raça ária.
“TERCEIRA SUB-RAÇA: criou poderosas civilizações. Babilônia, Caldéia e Egito foram cenário de ricas e poderosas civilizações criadas pela terceira sub-raça.
“QUARTA SUB-RAÇA: desenvolveu-se em Roma, Grécia, Itália e Atenas. A grande cidade fundada pela deusa PALAS ATENA e Roma, antes de sua degeneração e destruição, foram cenários maravilhosos onde se desenvolveram as poderosas civilizações da quarta sub-raça.
“QUINTA SUB-RAÇA: é a anglo-teuto-saxônica. A primeira e a segunda guerras mundiais, com toda sua barbárie e corrupção moral, assinalaram com seus dedos indicadores acusando aos homens e mulheres da quinta sub-raça.
“SEXTA SUB-RAÇA: o resultado da mescla dos conquistadores espanhóis da sexta sub-raça no território pele vermelha foi muito difícil, porque os conquistadores ingleses ao invés de se mesclarem com os indígenas, os destruíram, assassinando-os. Somente de maneira insignificante e incipiente realizou-se tal mescla de sangue. Pôr isso, a FRATERNIDADE OCULTA viu-se na necessidade de converter o território norte-americano num crisol de fundição de raças. Nos Estados Unidos, todas as raças do mundo mesclaram-se para formar a sexta sub-raça, com enorme dificuldade. “A sexta sub-raça, na América Latina, formou-se facilmente e isto é algo que não devem ignorar os tratadistas de Antropologia e de Ocultismo.
“SÉTIMA SUB-RAÇA: Por enquanto ainda não existe, porém existirá. Será formada pelos sobreviventes do novo cataclisma que dentro de pouco tempo destruirá a raça ária. A raça Ariana, ao invés de evoluir, involuiu, e sua corrupção agora é pior do que a dos atlântes em sua época. Sua maldade é tão grande que já chegou ao céu. A raça Ariana será destruída para que se cumpram as profecias feitas por Ra-Mu na submersa Atlântida:”


Fonte: www.acasadoespiritismo.com.br

Nota de Emmanuel em “A Caminho da Luz”:
Entre as considerações acima e as do capítulo precedente, devemos ponderar o interstício de muitos séculos. Aliás, no que se refere à historicidade das raças adâmicas, será justo meditarmos atentamente no problema da fixação dos caracteres raciais. Apresentando o meu pensamento humilde, procurei demonstrar as largas experiências que os operários do Invisível levaram a efeito, sobre os complexos celulares, chegando a dizer da impossibilidade de qualquer cogitação mendelista[8] nessa época da evolução planetária. Aos prepostos de Jesus foi necessária grande soma de tempo, no sentido de fixar o tipo humano. Assim, pois, referindo-nos ao degredo dos emigrantes da Capela, devemos esclarecer que, nessa ocasião, já o primata hominis se encontrava arregimentado em tribos numerosas. Depois de grandes experiências, foi que as migrações do Pamir se espalharam pelo orbe, obedecendo a sagrados roteiros, delineados nas Alturas. Quanto ao fato de se verificar a reencarnação de Espíritos tão avançados em conhecimentos, em corpos de raças primigênias, não deve causar repugnância ao entendimento. Lembremo-nos de que um metal puro, como o ouro, por exemplo, não se modifica pela circunstância de se apresentar em vaso imundo, ou disforme. Toda oportunidade de realização do bem é sagrada. Quanto ao mais, que fazer com o trabalhador desatento que estraçalha no mal todos os instrumentos perfeitos que lhe são confiados? Seu direito, aos aparelhos mais preciosos, sofrerá solução de continuidade. A educação generosa e justa ordenará a localização de seus esforços em maquinaria imperfeita, até que saiba valorizar as preciosidades em mão. A todo tempo, a máquina deve estar de acordo com as disposições do operário, para que o dever cumprido seja caminho aberto a direitos novos. Entre as raças negra e amarela, bem como entre os grandes agrupamentos primitivos da Lemúria, da Atlântida e de outras regiões que ficaram imprecisas no acervo de conhecimentos dos povos, os exilados da Capela trabalharam proficuamente, adquirindo a provisão de amor para suas consciências ressequidas. Como vemos, não houve retrocesso, mas providência justa de administração, segundo os méritos de cada qual, no terreno do trabalho e do sofrimento para a redenção.”


Steiner, Rudolf. A Cronica do Akasha. http://www.sabedoriadivina.com.br/wp-content/uploads/2013/09/Steiner-Rudolf-Cronica-do-Akasha-PT.pdf
Blavatsky, Helena. A Doutrina Secreta.Volume III, Antropogenese. 10ª Ed. Editora Pensamento, São Paulo, 2011.
Berlitz, Charles. Atlantida, o Oitavo Continente. Circulo do Livro, São Paulo, 1984.
Atlantida. Revista Thot, nₒ 2, novembro/dezembro, 1975. Associacao O.I.N.A do Brasil
Kardec, Allan. A Gênese. Tradução de Victor Tollendal Pacheco e apresentação e notas de J. Herculano Pires. 23 ed. São Paulo, Lake, 2010.
Xavier, Francisco Candido. A caminho da luz. Pelo Espírito Emmanuel. 38 ed, Brasília: FEB, 2016.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arianos. Pesquisa feita em maio/2017.
https://seuhistory.com/noticias/conheca-6-principais-teorias-sobre-atlantida-cidade-perdida. Pesquisa feita em Junho/2017
Feraudy, Roger. Religiao e Cosmo. Ed. Thesaurus, Brasilia, 1995.
http://www.vivendasantanna.com.br/artigos/forum2/47-evolucao-da-humanidade. Pesquisa feita em Junho/2017
https://pt.wikibooks.org/wiki/Civilizacoes_da_Antiguidade/Cartago. Pesquisa feita em Agosto/2017.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Judeus. Pesquisa feita em Agosto/2017.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Império Etíope. Pesquisa feita em Agosto/2017.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caria. Pesquisa feita em Agosto/2017.
https://en.wikipedia.org/wiki/Kabyle_people. Traducao livre. Pesquisa feita em Agosto/2017.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Suméria. Pesquisa feita em Agosto/2017
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estreito_de_Gibraltar. Pesquisa feita em Agosto/2017
http://www.infoescola.com/hidrografia/estreito-de-gibraltar/. Pesquisa feita em Agosto/2017

Atualização em 21/10/2018



[1] O estreito de Gibraltar é uma separação natural entre o Mar Mediterrâneo e o Oceano Atlântico, e entre dois continentes - Europa e África. Ao norte, encontram-se a Espanha e o território britânico ultramarino de Gibraltar; ao sul, Marrocos e Ceuta, enclave espanhol no norte de África. (Wikipedia) O estreito era conhecido na antiguidade como "Os Pilares de Hércules". Segundo a mitologia gregaHércules para concluir um de seus trabalhos, necessitava transpor um estreito marítimo. Logo, resolveu abrir um caminho com seus ombros, conectando o Mar Mediterrâneo ao Oceano Atlântico. Dividiu-se então dois grandes rochedos, um denominado Gibraltar (monte Calpe) e o outro monte Hacho (Abília). Mais tarde estes montes foram chamados de "Colunas de Hércules" ou "Pilares de Hércules". Atualmente é conhecido como estreito de Gibraltar, nome em homenagem ao general Tariq ibn Ziyad (Tárique). O general atravessou o estreito, conduzindo a primeira incursão mulçumana até a Penísula Ibérica. (Infoescola)

[2] Um judeu (em hebraico: יְהוּדִי, transl. Yehudi, no singular; יְהוּדִים, Yehudim, no plural; ladino: ג׳ודיו, Djudio, sing.; ג׳ודיוס, Djudios, pl.; iídiche: ייִד, Yid, sing.; ייִדן, Yidn, pl.) é um membro do grupo étnico e religioso originado nas Tribos de Israel ou hebreus do Antigo Oriente. (Wikipedia)
[3] O Império Etíope, também conhecido como Abissínia, foi um império que ocupou os presentes territórios da Etiópia e da Eritreia, existindo de aproximadamente 1270 (início da Dinastia Salomónica) até 1974, quando a monarquia foi deposta por um golpe de estado. Foi na sua época o mais antigo estado do mundo, e o único a resistir com sucesso à Partilha de África pelas potências coloniais do século XIX. (Wikipedia)
[4] Cária (do luvita "Karuwa" - "terra íngreme"; em grego antigo: Καρία - Karia) era o nome de uma região no oeste da antiga Ásia Menor (Anatólia) que se estendia ao longo da costa da Jônia, de Mícale (Mykale) para o sul até a Lícia e para o leste até a Frígia. Os gregos jônios e dórios colonizaram a porção ocidental da Cária e se juntaram à população nativa para formar estados de matiz grega na região. Os epônimos habitantes nativos da região eram conhecidos como "cários" e Heródoto os descreve como sendo de ascendência minoica. Eles falavam uma língua do grupo anatólico conhecida como cário, que não necessariamente reflete uma origem geográfica, pois os anatólios podem um dia terem estado dispersos. Muito próximos dos cários eram os léleges, um termo que pode ser um nome antigo para os cários ou um para um povo que os precedeu na região e continuou a existir como parte da sociedade cária, supostamente com um status menor. (Wikipedia)
[5] O povo Kabyle (Kabyle: Iqvayliyen) é um grupo étnico berbere nativo da Kabylia, no norte da Argélia, a cem milhas a leste de Argel. Eles representam a maior população de língua berbere da Argélia e a segunda maior na África.
A emigração, influenciada por fatores como a conquista francesa da Argélia, a deportação e o declínio industrial e o desemprego, resultou em kabyles que vivem em vários países. Grandes populações de habitantes da Kabyle se estabeleceram na França e, em menor medida, no Canadá.
Os kabylianos falam a língua kabyle berbere. Desde a Primavera berberesa de 1980, eles estiveram na vanguarda da luta pelo reconhecimento oficial das línguas berbere na Argélia.
[6] Os fenícios eram um povo de origem semita que provavelmente vinham do Golfo Pérsico ou da Caldéia. Acredita-se que tenham chegado as terras que hoje formam o Líbano por volta de 4000 a.C.
[7] A Suméria (na BíbliaSinar; do acádio Šumeru; em sumérioki-en-ĝir, algo como "terra de reis civilizados" ou "terra nativa") foi uma antiga civilização e o nome dado à região histórica habitada por essa civilização, no sul da Mesopotâmia, atual sul do Iraque e Kuwait, durante a Idade do Cobre (ou Calcolítico) e a Idade do Bronze inicial. (Wikipedia)
[8] A genética mendeliana, herança mendeliana ou mendelismo é um conjunto de princípios relacionados à transmissão hereditária das características de um organismo a seus filhos. Forma a base principal da genética clássica. Originou-se dos trabalhos de Gregor Mendel publicados em 1865 e 1866, os quais foram considerados controversos inicialmente, e redescobertos em 1900. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Gen%C3%A9tica_mendeliana)

04. A origem do homem começa na Ásia – As Cinco Raças Mãe

Quando começamos a pesquisar sobre Atlantida, além do estudo do continente perdido surgem referencias às Raças da humanidade. Encontrei duas linhas de raciocínio para explica-las, uma teosófica e outra mais espiritista. A Teosofia aborda a primeira raça como eterica e a segunda como sendo hermafrodita. A Ciencia não abrange nenhuma das duas. A terceira raça (lemuriana) e a quarta raça (os atlantes) também carecem de fontes. Trago aqui as pesquisas que encontrei e fica a cargo de cada um aceitar a teoria que mais lhe convier.

“O ciclo prossegue com a evolução, no astral do planeta, dos espíritos que formaram a Primeira Raça­ Mãe; depois com a encarnação dos homens primitivos na Segunda Raça­ Mãe, suas sucessivas gerações e selecionamentos periódicos para aperfeiçoamentos etnográficos: na terceira e na quarta, com a migração de espíritos vindos da Capela; corrupção moral subseqüente e expurgo da Terra com os cataclismos que a tradição espiritual registra.”
Edgard Armond, Os Exilados de Capela

“O primeiro estado principal mostra os antepassados do homem como entidades etéricas extremamente tênues. De modo pouco correto, a literatura teosófica usual chama essas entidades de primeira raça principal. No essencial, esse estado se conserva ainda durante a segunda época, que na dita literatura é apresentada como segunda raça principal. Até esse grau de evolução, o Sol, a Lua e a Terra ainda perfazem um só corpo celeste. Depois o Sol se separa como um corpo independente. Ele leva consigo todas as forças da Terra ainda ligadas à Lua, por meio das quais os antepassados do homem puderam manter-se em seu estado etérico. Com a separação do Sol, dá-se uma densificação da forma humana e também das formas de outras criaturas companheiras do homem. Essas criaturas têm, de certo modo, de adaptar-se à sua nova morada. Contudo não são apenas as forças materiais que se retiram dessa morada. Entidades espirituais que, como dissemos, formavam uma comunidade espiritual no caracterizado corpo celeste uno, retiram-se junto com elas. Sua existência permanece numa relação mais íntima com o Sol do que com o corpo celeste que o Sol expeliu de si. Se essas entidades tivessem continuado ligadas às forças que se desenvolveram mais tarde na Terra e na Lua, não poderiam continuar a evoluir até ao grau que lhes corresponde. Elas precisavam, para esse progresso ulterior, de uma nova morada. O Sol oferece-lhes essa possibilidade, após ter-se, por assim dizer, purificado das forças da Terra e da Lua. No grau em que estão agora, esses entes só podem atuar sobre as forças terrestres e lunares a partir do exterior, isto é, do Sol.
É visível o sentido da aludida separação. Certas entidades, mais elevadas do que o homem, passaram por sua evolução até essa época, no corpo celeste uno já caracterizado; agora ficam com uma parte dele, deixando a outra para o homem e os outros seres da Criação.
A conseqüência da divisão do Sol foi uma revolução radical na evolução do homem e dos outros seres da Criação, que de certo modo desceram um grau na existência superior e um na inferior. Isso aconteceu por terem perdido a conexão direta com os aludidos entes superiores. Eles teriam caído num beco sem saída de sua evolução caso não sobreviessem outros acontecimentos cósmicos, por meio dos quais o progresso foi instigado de novo e a evolução foi conduzida a caminhos inteiramente diversos.
Com as forças atualmente reunidas na Lua separada, as quais naquela época ainda se encontravam no âmbito da Terra, seria impossível um progresso ulterior. Com essas forças a humanidade atual não poderia coexistir; somente poderiam fazê-lo seres de uma espécie em que os afetos, a cólera, o ódio, etc. que se desenvolveram durante o terceiro grande ciclo, o da existência lunar, tivessem aumentado até uma animalidade desenfreada.
Durante um certo período de tempo, isso aconteceu de fato. O resultado imediato da divisão do Sol foi o aparecimento do terceiro estado principal dos antepassados do homem, que na literatura teosófica é chamado de terceira raça principal, a raça lemúrica.”
Cronicas do Akasha, Rudolph Steiner


Podemos entender que a primeira raça estaria vinculada à vinda dos Capelinos à Terra, em estado de erraticidade enquanto estavam sendo preparados para a encarnacao na Terra.

Edgard Armond cita nesse trecho, 4 Raças. Abaixo a tabela antropogenética extraída do blog “a lei da atração”, com 5 raças:

Em seu livro A Doutrina Secreta, Helena Blavatsky cita as Doze Estancias do Livro de Dzyan. O Livro de Dzyan (pronuncia-se Dian) se encontra entre os chamados escritos sagrados da humanidade, ainda que seja um texto mais comentado do que realmente conhecido. De sua origem, pouco se sabe. As informações que se possui não se referem a sua data, mas dizem que é mais antigo que a própria Terra. A lenda diz que as primeiras edições foram escritas no idioma senzar em folhas de palmeira por sacerdotes no Himalaia (onde se localiza o Planalto de Tsang).

Aqui alguns trechos:

Estancia V
18. Os Primeiros foram os Filhos do Ioga[1]. Seus filhos, os filhos do Pai Amarelo e da Mãe Branca.
19. A Segunda Raça foi produzida por brotamento e expansão, a Assexual procedente da Sem-Sexo. (...)
20. Seus Pais foram os Nascidos por Si Mesmos...

Estancia VI
22. A Segunda desenvolveu depois os Nascidos do Ovo, a Terceira.

Estancia VII
24. Os Filhos da Sabedoria, os Filhos da Noite, prontos para renascer, desceram.
26. Quando os Nascidos-do-Suor produziram os Nascidos-do-Ovo, os duplos, os fortes, os poderosos dotados de ossos, os Senhores da Sabedoria disseram: “Agora criaremos”.

Estancia VIII
30. Durante a Terceira, os animais sem ossos cresceram e se transformaram: converteram-se em animais com ossos.
31. Os animais foram os primeiros a separar-se. Começaram a procriar. O homem duplo também se separou. Disse: “Façamos como eles: unamo-nos e procriemos.” Assim o fizeram.

Estancia IX
36. A Quarta Raça desenvolveu a linguagem.

Estancia X
38. Assim, de dois a dois, nas Sete Zonas, a Terceira Raça deu nascimento à Quarta (...)
42. Edificaram templos para o corpo humano. Adoraram o varão e a fêmea. Entao o Terceiro Olho cessou de funcionar.

Estancia XII
48. A Quinta procedente do trono santo ficou; ela foi governada pelos primeiros Reis Divinos.

Naquele livro, H. Blavatsky descreve: “A primeira Raça encerrava em si três Elementos rudimentares,e nenhum Fogo ainda, porque, segundo os antigos, a evolução do homem e o crescimento e desenvolvimento dos seus sentidos espirituais e físicos estavam subordinados à evolução dos Elementos do plano Cósmico da Terra. (...) Os homens, contudo, durante a Primeira e a Segunda Raças não eram seres físicos, senão meros rudimentos dos homens futuros.(...)”

Cita também que “(...) todas as antigas Escrituras e Cosmogonias dizem que o homem evolucionou primitivamente como uma forma luminosa incorpórea, sobre a qual, como o bronze em fusão vertido no molde do escultor, foi construído o arcabouço físico do seu corpo, com formas e tipos inferiores da vida animal terrestre”.

Trecho da comunicação recebida, em 1937, pelo médium Francisco Cândido  Xavier, do Espirito Emmanuel, transcrita no livro Os Exilados de Capela: “mas a promoção  do  princípio espiritual do animal à racionalidade humana se processa fora da Terra, dentro de condições  e aspectos que não posso vos descrever, dada a ausência de  elementos analógicos para as minhas comparações. E que Jesus nos inspire, esclarecendo as nossas mentes em face de todas  as grandiosidades das leis divinas, imperantes na Criação.” E Edgard Armond comenta a seguir, neste mesmo livro: “Assim, pois, quando essa operação transformadora se consumou  fora da Terra, no astral planetário ou em algum mundo vizinho, estava ipso facto  criada a raça humana, com todas as suas características e atributos iniciais, a Primeira Raça­  Mãe, que a tradição espiritual oriental definiu da seguinte maneira: “espíritos ainda inconscientes, habitando corpos fluídicos, pouco consistentes”.

H. Blavatsky continua falando da Segunda Raça, que teria sido “(...) produzida por brotamento e expansão, a Assexual procede da Sem-Sexo. (...) Será objeto da maior contestação, por parte das autoridades científicas, a existência desta Raça Assexual, a Segunda, constituída pelos pais dos chamados “Nascidos do Suor”; e mais ainda, talvez, a Terceira Raça, a dos Andróginos “Nascidos do Ovo”. Estes dois modos de procriação são os mais difíceis de compreender, especialmente para a mentalidade ocidental. É evidente que não se pode intentar nenhuma explicação para quem não seja estudante de Metafísica oculta. As línguas europeias não dispõem de palavras para exprimir coisas que a Natureza já não reproduz na fase atual da evolução, coisas que, por conseguinte, carecem inteiramente de sentido para o materialista (...).”

Essa parte da historia pra mim parece bem inusitada! H. Blavatsky descreve com mais detalhes, faz analogias, o que sugiro que se houver interesse o amigo possa procurar este livro ou então deixe um comentário no blog para ter maiores informações.

Conforme o quadro anterior, estas 3 Raças seriam 1) a Raça Etérica, 2) a Raça Hiperbórea e 3) a Raça Lemuriana.
A Primeira Raça foi entao formada no Pólo Norte, numa época em que a Terra era propriamente semi-etérica, semifísica, as montanhas conservavam sua transparência e a Terra toda resplandecia gloriosamente com uma belíssima cor azul-etérica intensa. Eon Proterozoico. Conforme Jorge Rodrigues, “os seres da primeira raça (Protoplasmática) eram criaturas, celestes, angelicais, sagradas e cada indivíduo era um mestre de sabedoria, tinham o poder de levitar, e voavam como as nuvens, flutuavam nas águas e podiam mudar de formas... Comunicavam através da telepatia, e sua constituição física era gelatinosa e etérica, isto é, mais energia que matéria. Naqueles seres da primeira raça, estava presente o que de mais puro há no espírito, era a própria ESSÊNCIA DIVINA que estava encarnada.
Seus rituais eram maravilhosos e seus castelos extraordinários... tudo era sagrado! Seu sistema de reprodução era do tipo de células que se dividem. Em seu interior era visível a semente em gestação (criaturas transparentes), e quando chegava à hora do nascimento, o organismo PAI-MÃE se dividia em dois, dando origem ao filho andrógino. Um não necessitava do outro para reproduzir, pois como dizemos, eram criaturas perfeitas. (...)A raça Protoplasmática não acabou e nem foi destruída da forma que as outras, e em segredo continua existindo no mesmo local na Sagrada Ilha de Tule na calota polar norte, porém em dimensões superiores. E até hoje muitos anjos desta raça Protoplasmática continuam ajudando o nosso conturbado planeta...”

http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Thule

A Segunda Raça, Hiperbórea, foi recebida em uma terra que se estendia ao Sul e ao Leste do Pólo Norte, abrangendo tudo o que hoje se conhece com Ásia do Norte. Essa foi uma época de variadíssimas mutações na Natureza, Era Paleozoica. Os três reinos ainda não estavam de todo diferenciados. O clima era tropical e a terra coberta de grande vegetação. O ser humano continuava sendo andrógino, reproduzindo-se por brotação, sistema que continua ativo nos vegetais.
É impossível encontrarem-se restos das primeiras Raças primitivas porque a Terra estava constituída de protomatéria, semietérica e semifísica.




A Terceira Raça, que viveu em um continente chamado de Lemúria, que se estendia de Madagascar a Ceilao e Sumatra. Incluía algumas partes do que hoje é a África, indo do Oceano Índico à Austrália. Ocupava toda a área compreendida desde a base dos Himalaias, que a separavam do mar interior, cujas ondas rolavam sobre o que hoje é o Tibete, a Mongolia e o grande Deserto de Gobi. Era um continente anterior à Atlântida, ao sul da Índia, entre a África e a Austrália, período no qual os continentes estavam unidos em uma "pangéia". Os homens viviam em cavernas, grutas, etc, como Brucutus no reino de Mu.

Dessa segunda classe de andróginos divinos procedeu-se por sua vez a terceira Raça-raiz, os Duplos, gigantes hermafroditas, colossais, imponentes.
No site Conhecimento Cientifico são citadas algumas provas da existência de gigantes:

1-    18 esqueletos gigantes encontrados no lago Delavan, Wisconsin (publicação do The New York Times em 4 de maio de 1912)
2-    Esqueletos humanos com cerca de 2,7m de altura encontrados em 1931 no vale da Morte, Califórnia, deserto de Mojave. Teriam cerca de 80.000 anos (relatado no The San Diego Union em 4 de agosto de 1947)
3-    Mumias com 2,7m de altura encontradas em tuneis perto do Rio Colorado (relatório publicado no The Arizona Gazette, em abril de 1909)

A civilização lemúrica floresceu maravilhosa no Continente Mu ou Lemúria, vulcânica terra no Oceano Pacífico.

James Churchward , The Lost Continent of Mu 



Na Ilha da Pascoa, são encontradas gigantescas estátuas denominadas de MOAIS, que foram construídas pelos Lemurianos em suas últimas sub-raças. São de pedras entalhadas, sendo que a parte de cima pesando mais de vinte toneladas é de um tipo de pedra que não é encontrada na ilha.




“A civilizacao primitiva dos Lemurianios não se seguiu imediatamente à sua transformacao fisiologica, como se poderia supor. Entre a evolucao fisiologica final e a construcao da primeira cidade transcorreram muitas centenas de mil anos. Sem embargo, já estavam os Lemurianos, em sua sexta sub-raça, construindo com pedras e lava suas primeiras cidades rochosas. Uma dessas grandes cidades de estrutura primitiva foi toda constituida de lava, a umas trinta milhas do sitio em que agora a ilha de Pascoa estende sua estreita faixa de solo esteril; cidade que uma série de erupcoes vulcanicas destruiu por completo. Os restos mais antigos das construcoes ciclopicas foram todos obras das ultimas sub-racas lemurianas; e o ocultista, portanto, não se surpreende ao saber que as ruinas de pedra, descobertas pelo Capitao Cook no fragmento de terra chamado Ilha de Pascoa, são “muito parecidas com os muros do templo de Pachacamac ou com as ruinas de Tiahuanuaco, no Peru[2]”, e tambem que elas são de estilo ciclopico.As primeiras grandes cidades foram, porém, construidas na parte do continente hoje conhecida sob o nome de Ilha de Madagascar. Naqueles tempos, como nos de hoje, havia povos civilizados e selvagens. A evolucao levou a cabo sua obra de aperfeicoamento nos primeiros, e o Carma sua obra de destruicao nos segundos. Os australianos e semelhantes são descendentes dos que, em vez de vivificarem a Centelha neles projetada pelas “Chamas”, a extinguiram durante largas geracoes eivadas de bestialidade. Os povos arianos, pelo contrario, podem traçar a sua origem atraves dos Atlantes, ate as racas mais espirituais dos Lemurianos, nas quais os “Filhos da Sabedoria” encarnaram pessoalmente”.
H.P.Blavatsky, A Doutrina Secreta Vol. III


Segundo Helena Blavatsky, os lemurianos primitivos eram os ciclopes da mitologia grega. Eram hermafroditas com dupla face, três olhos e quatro braços. Este último detalhe não foi retomado ou explicado por Scott-Elliot, Besant ou Leadbeater, que aparentemente interpretaram os dois braços extras como membros posteriores pouco diferenciados dos anteriores e dotados de "mãos", como nos macacos - que no século XIX eram cientificamente classificados como "quadrúmanos", justamente por essa característica. A dupla face indica um olho atrás da cabeça, que formava uma "face" de ciclope. Entretanto, Besant, mais tarde, disse que os primeiros lemurianos tinham um só olho no meio da face, sendo os outros dois ainda não funcionais.

“Dizem-nos que os homens da Terceira Raça-Raiz possuíam um Terceiro Olho, físico, que persistiu até cerca do período médio da terceira sub-raça da Quarta Raça-Raiz, quando a consolidação e o aperfeiçoamento do organismo humano deram lugar a que desaparecesse da anatomia externa do homem. Contudo, psíquica e espiritualmente, a sua percepção mental e visual durou ate o final da Quarta Raça; nessa época, as suas funções cessaram por completo, devido à condição material e depravada da humanidade. Isso ocorreu anteriormente à submersão da parte principal do Continente Atlante.”
H.P.Blavatsky, A Doutrina Secreta Vol. III

“De um modo geral, nessa raça ainda não se desenvolvera a memória. Os homens podiam formar representações mentais das coisas e acontecimentos, mas essas representações mentais não se fixavam na memória. Por isso eles não possuíam ainda uma linguagem propriamente dita. O que podiam exprimir eram sons instintivos, que traduziam suas sensações, prazeres, alegria, dor, etc., mas não a denominação de coisas exteriores.
Contudo suas representações mentais tinham uma força bem diferente das dos homens que os sucederam. Eles atuavam com essa força sobre seu ambiente. Os outros homens, animais, plantas e até mesmo objetos desprovidos de vida podiam sentir essa atuação e ser influenciados por ela pela simples representação mental. Assim sendo, o lemuriano podia comunicar-se com seu próximo sem precisar de uma linguagem para isso. Essa comunicação consistia numa espécie de “leitura do pensamento”. A força de suas representações mentais era haurida, pelo lemuriano, diretamente das coisas que o rodeavam. Ela lhe fluía da força vegetativa das plantas, da força vital dos animais. Assim ele compreendia as plantas e animais em sua íntima atividade e vida. Do mesmo modo ele efetivamente entendia as forças físicas e químicas das coisas sem vida. Quando construía alguma coisa, não precisava primeiro calcular a resistência de um tronco de árvore, o peso de uma pedra para construção, e sim percebia no tronco o peso que este podia suportar e via na pedra em que lugar esta devia ser colocada, de acordo com seu peso. Desse modo, mesmo sem conhecer os princípios da engenharia o lemuriano construía com a segurança que lhe proporcionava sua energia mental, que agia como uma espécie de instinto. E ao mesmo tempo ele dominava ao extremo seu próprio corpo; quando necessário, podia dar a seu braço a força do aço, só pelo esforço da vontade. Podia erguer, por exemplo, pesos incríveis só com o esforço desenvolvido por sua vontade. Assim como mais tarde o atlante teria a seu serviço a força vital, o lemuriano dispunha do domínio da vontade. Ele era — não se compreenda erradamente a expressão — o mago nato, em todas as esferas da atividade humana.
O lemuriano procurava educar a vontade e a força mental representativa. Toda a educação infantil esforçava-se nesse sentido. Os meninos eram educados severamente, para se tornarem enérgicos e corajosos. Precisavam aprender a vencer perigos, a suportar dores, a praticar atos de coragem. Aqueles que não suportavam martírios, que não podiam vencer perigos, não eram considerados membros válidos da Humanidade: eram deixados parecer sob o peso das dificuldades. O que a Crônica do Akasha mostra, com respeito a essa educação infantil, ultrapassa tudo o que a mais fantasiosa imaginação possa pintar. Os jovens eram obrigados a suportar um calor abrasante, e seu corpo era picado com objetos perfurantes. Esses processos eram empregados amiúde.
A educação das meninas era diferente. Os seres do sexo feminino eram também educados severamente; mas tudo o mais se fazia no sentido de desenvolverem uma forte fantasia. As jovens eram, por exemplo, expostas à tempestade a fim de suportar com calma sua beleza cruel; precisavam assistir às lutas dos homens, sem medo, compenetradas apenas do sentimento da energia e da força que viam desenvolver-se diante delas. As disposições para o sonho, a fantasia, desenvolviam-se assim nas meninas — o que era extremamente apreciado. E como não existia a memória, essas disposições não podiam degenerar. A aludida disposição para o sonho e a fantasia só durava enquanto permanecesse a causa exterior que a provocava. Ela tinha uma base firme nas coisas exteriores; não abandonava o solo da realidade. Eram, por assim dizer, a própria fantasia e o próprio sonho da Natureza que se incutiam no sentimento feminino.
O lemuriano não possuía moradias em nosso sentido, exceto nos últimos tempos. Eles se fixavam onde a própria Natureza lhes oferecia possibilidade para tal. As grutas, por exemplo, que eles usavam como moradia eram dispostas apenas com as coisas de que eles necessitavam para uso próprio. Mais tarde eles construíram também essas grutas com produtos naturais da terra, desenvolvendo nessas construções um enorme engenho. Não se deve imaginar, porém, que não construíssem também edificações diferentes. Estas, contudo, não serviam de moradia. Nos primeiros tempos correspondiam à necessidade de dar às coisas naturais uma forma inventada pelos homens. As colinas, por exemplo, eram transformadas para que o homem se alegrasse, sentisse prazer em sua forma. Pela mesma razão as pedras eram dispostas ou espalhadas de certo modo, para servir a determinadas atividades. Os sítios em que se educava as criança eram circundados por muros dessa espécie.
Entretanto, no fim dessa época as edificações em que se cultivavam “a sabedoria e a arte divinas” se tornaram cada vez mais majestosas e artísticas. Essas instituições eram totalmente diversas dos templos posteriores da Humanidade, por serem ao mesmo tempo instituições de ensino e centros científicos. Quem fosse julgado digno podia ser ali iniciado na ciência das leis universais e no emprego dessas leis. O lemuriano era por natureza um mago, mas nesses centros era educado nas artes e no conhecimento. Só eram recebidos aqueles que, com toda espécie de disciplinas severas, haviam adquirido a faculdade de vencer. Para os outros, tudo o que se passava nessas instituições constituía um profundo mistério. Aprendia-se ali a conhecer de modo direto as forças naturais e a dominá-las. Mas a educação fazia com que as forças naturais se transformassem, no homem, em forças volitivas. Ele podia, desse modo, executar o mesmo que a Natureza. Aquilo que a futura Humanidade executaria após reflexões, cálculos e combinações lógicas tinha então o caráter de uma atividade instintiva. O termo “instinto” não é usado aqui no sentido comum em que é empregado para o mundo animal, pois as atividades da Humanidade lemúrica elevavam-se extremamente acima do que os animais conseguem pelo instinto. Elas eram mesmo superiores a tudo o que a Humanidade, quanto à memória, à inteligência e à fantasia, conseguiu desde então nas artes e nas ciências. Se quisermos encontrar, para essas instituições, uma expressão que auxilie nossa compreensão, poderemos chamá-las de “escolas superiores das forças volitivas e do poder das representações clarividentes”. Delas partiam os homens que se tornavam, em todos os sentidos, senhores de seus semelhantes. E difícil, hoje em dia, dar uma idéia real dessas condições de vida. A própria Natureza e toda a vida humana eram diferentes; por isso tudo era totalmente diverso de todo o trabalho humano comum atual, bem como das relações entre um homem e outro nos tempos de hoje.”
Cronicas do Akasha, Rudolph Steiner

O planeta chegou a um alto grau de materialidade. Como todas as formas de então existentes na Terra, o homem era de estatura gigantesca.
Esta foi uma época de instabilidade na superfície terrestre, devido à constante formação de vulcões e de novas terras. Ao final, por meio de 10 mil anos de gigantescos terremotos e maremotos, o gigantesco continente Mu foi se desmembrando e fundindo-se nas ondas do Oceano Pacífico. Encontramos seus vestígios na Ilha da Páscoa, Austrália, a Oceania etc. Em tempo, surgia do fundo do oceano o Continente Atlante.


Nas últimas sub-raças, os Lemurianos se degeneraram assustadoramente transformando-se em miocenos, uma raça de monos progenitores dos pitencoídes atuais.  Fosseis de Australopitecos, Homo erectus e Homo habilis encontrados na África Oriental, na China e nas Ilhas de Java e de Flores indicam migrações dos habitantes da Lemúria.

Fonte: www.vivendasantanna.com.br

A Primeira Raça carecia de linguagem. A Segunda possuía uma “linguagem de sons”, a saber: sons cantados, compostos unicamente de vogais. A Terceira desenvolveu a principio uma espécie de palavra que não passava de um ligeiro progresso sobre os diversos sons da Natureza. Quando a lei de evolução os levou a reproduzirem sexualmente sua espécie, só então é que a linguagem se desenvolveu.

“Os ímpetos do sexo nasceram de forma terrivelmente bárbara e os homens saíam furtivamente de seus antros escuros para se apoderarem pela força de companheiras inconscientes e indefesas, com as quais geravam filhos que se criavam por si mesmos, ao redor do núcleo familiar, como feras. Com o correr  do tempo, entretanto, essa proliferação desordenada e o  agrupamento forçado de seres do mesmo sangue, obrigaram os homens a procurar  habitações mais amplas e cômodas, que encontraram em grutas e cavernas naturais, nas bases das colinas ou nas anfractuosidades das montanhas. Sua inteligência ainda não bastava para a idealização de construções mais apropriadas e assim surgiram os trogloditas da Idade da Pedra, em cujos olhos, porém, já a esse tempo, luziam os primeiros fulgores do  entendimento e cujos corações já de alguma forma se abrandavam ao calor dos primeiros sentimentos humanos.”
Os Exilados de Capela, Edgard Armond

Abaixo transcrevo parte da comunicacao de Joao, o Evangelista, que na minha interpretacao já esta se referindo as ultimas sub-raças da Terceira-Raça:


 "(...)
Adão ainda não tinha vindo. 
(...)
Porque eu via um homem, dois homens, muitos homens e, no meio deles, não via Adão, e nenhum deles conhecia Adão. 
Eram os homens primitivos, esses que meu espírito, absorto, contemplava. 
Era o primeiro dia da Humanidade; porém, que humanidade, meu Deus?... 
(...)
 Primeiro que tudo, o homem procurou o que comer, e comeu; após, procurou uma companheira, juntou-se com ela e tiveram filhos, parecidos com o pai e com a mãe; finalmente, ele ergueu os olhos na direção do céu, e, tombando pesadamente sobre a terra, dormiu.
 Quão nebuloso e triste é o primeiro dia da Humanidade comparado ao tempo de hoje!...
(...)
 Seus olhos não refletiam a luz da inteligência; sua fronte desaparecia sob o cabelo áspero e hirsuto da cabeça; sua boca, desmesuradamente aberta, prolongava-se para diante; suas mãos pareciam-se com os pés, e freqüentemente tinham o emprego destes. Uma pele pilosa e rígida cobria as suas carnes duras e secas, que não dissimulavam a fealdade do esqueleto.
(...)
 Deixai seguir a obra de Deus. Seu termo, como o de todas as obras do Senhor, é a pureza e a perfeição.
 O homem primitivo, visto de hoje, é um espetáculo que fere de horror e desolação; visto dos primeiros séculos do nascimento dos animais, é uma esperança luminosa, uma nuvem rasgada no horizonte da eternidade.
 Amemos e adoremos a Deus.
 O homem dos primeiros dias da Humanidade comia e bebia, porém não comia nem bebia como homem; andava, porém não andava como homem; via, porém não via como homem; amava e odiava, porém não amava nem odiava como homem.
Seu comer era como o devorar; bebia abaixando a cabeça e submergindo seus grossos lábios nas águas; seu andar era pesado e trôpego, como se a vontade não interviesse; seus olhos vagavam, sem expressão, pelos objetos, como se a visão não se refletisse em sua alma; e seu amor e seu ódio, que nasciam de suas necessidades satisfeitas ou contrariadas, eram passageiros como as impressões que se estampavam em seu espírito, e grosseiros como as necessidades em que tinham sua origem.
 O homem primitivo falava, porém não como homem. Alguns sons guturais, acompanhados de gestos, mas precisos para responder às suas necessidades mais urgentes, eram a linguagem do homem do primitivo dia.
 Fugia da sociedade e buscava a solidão. Ocultava-se da luz e procurava indolentemente, nas trevas, a satisfação de suas exigências naturais.
 Era escravo do mais grosseiro egoísmo. Não procurava alimento senão para si. Chamava a companheira em épocas determinadas, quando eram mais imperiosos os desejos da carne; e, satisfeito o apetite, retraía-se de novo à solidão, sem mais cuidar da companheira e dos filhos.
 Era extremamente preguiçoso. Estendido na terra, alimentava-se do que estava ao alcance de sua mão; e, sempre que se punha em movimento, seus gestos revelavam repugnância e desgosto. 
Passava pelo cadáver de outro homem, fixava nele um olhar estúpido, e ia além.
 Nunca ria; nunca, os seus olhos derramavam lágrimas. O seu prazer era um grito, a sua dor era um gemido.
 O seu pensamento era superficial, incerto e fugitivo; as suas idéias eram elementares e confusas; não deixavam em sua alma outro vestígio mais que aquele que em vós deixa um sonho incoerente e fugaz.
 O pensar fatigava-o; ele fugia do pensamento como da luz.
 Considerava os animais terrestres como iguais, em natureza, a si mesmo, e considerava as aves como superiores ao homem.
 O céu girava e as estrelas luziam por cima de sua cabeça, mas ele não percebia o movimento do céu, nem o brilho das estrelas.
 Para ele não havia terra além do que divisavam seus olhos, nem outros seres além dos que descobriam os seus toscos sentidos.
 Vivia sem conhecer o motivo da sua vida; morria sem ter jamais pensado em morrer.
 Oh! se houvésseis visto, como eu, o homem do primeiro dia, com os seus longos e esquálidos braços caídos, e com as suas grandes mãos que chegavam aos joelhos, o vosso espírito teria fechado os olhos para não ver, e buscaria o sono para esquecer.
 Não obstante, não deixeis de glorificar a Deus, porque Ele é a sabedoria infinita, e o homem primitivo é uma manifestação, um raio da luz incriada, da sabedoria infinita. (...)
Se o homem do primeiro dia fosse o homem, não teria ele saído do primeiro dia. E o homem saiu do primeiro dia. Meu espírito vê o corpo do homem, e não cerra os olhos para não vê-lo; contempla sua alma, e não repele a imagem de sua alma. Começou a luta do espírito com a matéria, e o princípio espiritual avança, ainda que pouco, porém avança. A primeira jornada augura a vitória do espírito sobre a carne; é o ponto de partida - a princípio do fim do reinado da matéria - é o primeiro anúncio do reinado do pensamento de Deus.(...)
Depois do primeiro dia da Humanidade, o corpo do homem aparece menos feio, menos repugnante à contemplação de minha alma. Sua fronte começa a debuxar-se na parte superior do rosto, quando o vento açoita e levanta as ásperas melenas que a cobrem. Os seus olhos são mais vivos e transparentes, o seu nariz é mais afilado e levantado e a sua boca é menos proeminente. Um princípio de expressão se manifesta no conjunto. Os seus braços são menos longos e esquálidos, suas carnes são menos secas, suas mãos menos volumosas e, com dedos mais prolongados, os ossos do esqueleto são mais arredondados, mais bem dispostos ao movimento das articulações; maior elasticidade existe nos músculos e mais transparência existe na pele que cobre todo o corpo. No seu olhar, ele reflete o primeiro raio de luz intelectual; é o olhar da criancinha, ao despertar a sua alma, ao primeiro despertar da sensação em seu espírito adormecido.
No seu caminhar, já menos lerdo e vacilante, adivinha-se facilmente a ação inicial da vontade, o princípio das manifestações espontâneas. Procura a mulher, e não mais a abandona, como no primeiro dia do homem. Assiste-a no nascimento de seus filhos, com quem reparte o calor e o alimento. O sentimento começa a despontar. Move a língua, entorpecida e balbuciante, como a do pequeno párvulo. Sente novas necessidades - e ensaia os meios de exprimi-las, para satisfazê-las. Eis o princípio da linguagem: a necessidade. Julgam inferiores os demais animais e aproveita-se deles para saciar a fome, conforme o seu apetite. Suspeita que nem tudo acaba onde termina o alcance da sua vista; que, por detrás da sua montanha, levanta-se outra, em uma extensão relativamente dilatada.(...)
A imperfeição das criaturas, as suas misérias, as suas fraquezas, os seus extravios, os seus erros, não são mais que transições ou fases progressivas de sua perfectibilidade infinita(...)”


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Armond, Edgard. Os exilados de Capela. 1ª Ed. Editora Aliança, 1951.
Steiner, Rudolf. A Cronica do Akasha. http://www.sabedoriadivina.com.br/wp-content/uploads/2013/09/Steiner-Rudolf-Cronica-do-Akasha-PT.pdf
Blavatsky, Helena. A Doutrina Secreta.Volume III, Antropogenese. 10ª Ed. Editora Pensamento, São Paulo, 2011.
Rodrigues, Jorge L. As Sete Raças. Curso de Antropologia Holistica 11ª Lição.

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Pellícer, D. José Amigò. Roma e o Evangelho. Comunicações do Espírito João Evangelista aos sacerdotes católicos de Lérida, Espanha, 1874. Federação Espírita Brasileira, Brasil, 2008.
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Atualizado em 21/10/2018


[1] Exotericamente, a união com Brahmâ. Ioga é a suprema condição da Divindade passiva infinita, por conter todas as energias divinas e constituir a essência de Brahmâ, de quem se diz que cria todas as coisas pelo poder do Ioga (explicacao da autora)
[2] Robert Brown, The Countries of the World, volume IV, página 43